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Políticos são investigados pela suspeita de direcionar licitação para empresa ligada ao PCC

Investigação revela envolvimento de liderança do PCC e agentes públicos em esquema de propinas na Câmara Municipal e Prefeitura do Guarujá

Polícia Militar de São Paulo (Foto: Divulgação)

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247 - O Ministério Público de São Paulo (MPDFT), em parceria com a Polícia Militar e a Polícia Civil, deflagrou nesta terça-feira (1) a Operação Hereditas. A ação teve como objetivo o cumprimento de 26 mandados de busca e apreensão em cidades da Baixada Santista e na capital paulista, com foco na desarticulação de um esquema de fraudes em licitações públicas.

Segundo a coluna Na Mira, do Metrópoles, a investigação começou com uma apuração integrada entre o MP e a Polícia Civil, que detectou indícios de manipulação em processos licitatórios envolvendo a Câmara Municipal e a Prefeitura do Guarujá. De acordo com os investigadores, há evidências de que agentes públicos teriam sido favorecidos com o recebimento de propinas, facilitando a viabilização das fraudes.

Um dos pontos de maior destaque da operação foi a revelação de que uma das empresas envolvidas nas fraudes pertencia a um membro de destaque do Primeiro Comando da Capital (PCC), que foi assassinado em dezembro do ano passado. Este fato aumentou as suspeitas sobre a profundidade das conexões entre o crime organizado e o poder público na região.

A Operação Hereditas contou com a participação de um grande efetivo policial. Ao todo, foram mobilizados 15 integrantes do Ministério Público, 76 policiais militares do Comando de Policiamento de Choque — incluindo membros da Rota, COE e Gate — e 50 policiais civis da Delegacia Seccional de Praia Grande e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).

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