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    Relatório da PM afirma que batalhão tem 15 mil projéteis a menos do que o número registrado em sistema

    A unidade é responsável por patrulhar áreas de disputa territorial entre o Comando Vermelho e a milícia

    Polícia Militar (Foto: Elvano Nazir/Equipe Cicom-SDS)

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    247 – O 18º Batalhão de Polícia Militar (Jacarepaguá, Rio de Janeiro), encarregado de patrulhar áreas de conflito entre traficantes do Comando Vermelho e milicianos, sofre tanto pela escassez de armamento quanto pela falta de segurança na guarda de armas e munições. Conforme informações obtidas pelo jornal O Globo e publicadas nesta quinta-feira (25), o agente responsável pela Reserva de Armamento Bélico (Rumb) alertou que a unidade possui 15,5 mil projéteis a menos do que o registrado no Sistema de Material Bélico (SistMatBel), a ferramenta online de controle utilizada pela corporação.

    Segundo o relatório, divulgado no final de março, o policial buscou informações com colegas de outros batalhões para verificar se o problema era comum. “Os mesmos informaram que não utilizaram o SisMatBel para conferência devido a sua defasagem de dados", afirmou no documento.

    O texto também aponta que o 18º BPM necessita de mais 38 fuzis para “salvaguardar guarnições que, por muitas vezes, em dias de operações, ficam desguarnecidas, sem armamento de emprego coletivo”. Dez dos fuzis disponíveis na unidade estão apreendidos para perícia da Polícia Civil devido ao uso em confrontos.

    Em comunicado, a Secretaria de Polícia Militar afirmou que “a unidade já recebeu recentemente a quantidade de fuzis necessários para atender sua necessidade”. Sobre as disparidades nos números do sistema, a explicação foi que elas ocorrem “devido ao atraso na homologação do consumo desses materiais pelo próprio efetivo da unidade”.

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