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    Romeu Zema cita a Venezuela para atacar o governo Lula e apanha nas redes sociais

    Para o governador mineiro, é 'inaceitável' a relação do Brasil com o país vizinho atualmente

    Romeu Zema (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação I Ricardo Stuckert / PR)
    Leonardo Lucena avatar
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    247 - Internautas criticaram Romeu Zema (Novo) após o governador de Minas Gerais mencionar a Venezuela para atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, tomou posse nesta sexta-feira (10) para um novo mandato (2025-2031).

    De acordo com o chefe do Executivo mineiro, “é inaceitável o governo federal apoiar um presidente acusado de fraude eleitoral e repressão à oposição”. “O envio de representante do Brasil à posse de Maduro, na Venezuela, ignora a vontade popular, direitos humanos e a democracia. Sempre defenderei a Democracia e a Liberdade”, escreveu Zema na rede social X.

    Internautas reagiram: “Cara, você defende um sujeito que tem um torturador da ditadura como ídolo e não quis participar de nenhum ato de repúdio à tentativa de golpe de Estado”, escreveu um.

    Outra pessoa publicou: “Estou mais preocupado com a situação das estradas em MG por onde andei nos últimos dias do que com a Venezuela. Para os mineiros, o importante é MG, governador”.

    Um perfil escreveu: “Então, por que não fez comentário algum sobre as pretensões autoritárias de Trump de tomada de assalto do Canal do Panamá e da Groenlândia?”, questionou.

    trump maduro
    Donald Trump (à esq.) e Nicolás Maduro

    Contexto global

    Em 2024, o Conselho Eleitoral venezuelano declarou Maduro como vencedor das eleições, com 51,21% dos votos (5,1 milhões), contra 44,2% (4,4 milhões) do opositor Edmundo González, apoiado pelos Estados Unidos.

    Sobre a Groenlândia, citada pelo internauta, foi uma colônia da Dinamarca até 1953 e é alvo de cobiça do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, da extrema-direita norte-americana. A Groenlândia é rica em metais e possui reservas de petróleo e gás. Também pode abrigar sistemas de interceptação de mísseis provenientes da Europa ou do Ártico, e radares instalados na região ajudariam a identificar navios e submarinos.

    O presidente eleito Donald Trump também manifestou interesse em anexar o Canal do Panamá, na América Central. O canal, com cerca de 80 km de extensão, conecta os oceanos Pacífico e Atlântico. Diferentemente do Canal de Suez, na África, que utiliza água do mar, o Canal do Panamá emprega água doce. Fornece água potável para quase 60% dos 4,4 milhões de habitantes do país centro-americano.

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