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      Rota e outras unidades da PM passavam informações para o PCC, revela investigação

      Policiais foram presos por suspeita de envolvimento na morte do empresário Vinícius Gritzbach, delator da facção criminosa

      Primeiro Comando da Capital (Foto: Reuters)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - Uma investigação conduzida pela Corregedoria da Polícia Militar paulista apontou mais de dez agentes suspeitos de repassar informações privilegiadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre eles, estariam homens com passagem pela Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), tropa de elite da PM do estado de São Paulo. 

      Pelo menos 15 policiais foram presos por suspeita de envolvimento na morte do empresário Vinícius Gritzbach, delator do PCC, baleado e morto em novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP). Ele era acusado de mandar matar um integrante tido como chefe do PCC e acabou virando réu. Ainda não havia sido julgado e negava participação no crime. Investigadores estão tentando descobrir quem foi o mandante do homicídio do empresário.

      De acordo com os investigadores, o PM da ativa Denis Antonio Martins foi identificado como o autor dos disparos contra Gritzbach. Ele e os outros 14 presos pertenciam ao núcleo de segurança pessoal do delator e faziam a escolta privada.

      O inquérito foi aberto formalmente em outubro do ano passado. "Criminosos faccionados estariam sendo beneficiados com informações relevantes, fornecidas por militares da ativa e da reserva, além de ex-policiais", diz a portaria de instauração do inquérito, conforme a Folha de S.Paulo.

      "Foi possível coletar indícios de convivência de policiais militares com criminosos faccionados, assim como a constatação de patrimônio incompatível com a renda de alguns dos envolvidos."

      No caso dos agentes da Rota, a investigação ressalta que eles faziam parte da agência de inteligência do batalhão e "tiveram acesso às informações sigilosas de operações policiais em andamento."

      O ofício da Corregedoria afirmou que dois PMs integravam a escolta particular de Antônio Vinícius Gritzbach, empresário morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em novembro do ano passado. O documento apontou que dois policiais faziam parte da escolta do assassinado.

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