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    Tarcísio minimiza prisão de chefe de segurança em operação contra o PCC: “ato isolado”

    O policial foi detido durante uma operação da Polícia Federal que investiga fintechs suspeitas de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC)

    Tarcísio de Freitas em ato bolsonarista em São Paulo (Foto: Reprodução/Youtube/ Silas Malafaia Oficial)

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    247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comentou nesta terça-feira (26) a prisão do capitão Diogo Costa Cangerana, integrante da equipe de segurança do Palácio dos Bandeirantes, informa o UOL. O policial foi detido durante uma operação da Polícia Federal que investiga fintechs suspeitas de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Tarcísio afirmou que o caso será tratado com rigor, mas descreveu o episódio como uma conduta isolada dentro da corporação.

    “O que você tem são atos isolados de pessoas que desviam conduta, como tem em qualquer outra organização. E esses que desviam conduta vão ser severamente punidos. Podem ter certeza: vão ter a pior punição possível para servir de exemplo”, declarou o governador durante evento nesta terça.

    Tarcísio reforçou a confiança na instituição policial, apesar do ocorrido, e comparou o episódio a outras situações em que indivíduos comprometem a reputação de organizações inteiras. “Toda instituição tem suas maçãs podres. Não vamos generalizar. A polícia de São Paulo é uma das mais respeitadas do Brasil, e casos como esse serão tratados com a severidade que merecem.”

    O governador também destacou a importância de separar as ações individuais de possíveis desvios institucionais. “Não podemos permitir que uma conduta isolada manche o trabalho de milhares de profissionais que arriscam suas vidas diariamente para garantir a segurança da população.”

    A operação da Polícia Federal, que culminou na prisão de Cangerana, apura um esquema no qual empresas de tecnologia financeira estariam facilitando a lavagem de dinheiro do PCC. As investigações apontam para a utilização dessas fintechs em transações ilegais e ocultação de recursos provenientes de atividades criminosas da facção.

    Cangerana, que atuava diretamente na segurança do governador e ocupava uma posição de confiança no Palácio dos Bandeirantes, é suspeito de colaborar com o esquema. A prisão do capitão levanta questionamentos sobre os mecanismos de controle e fiscalização dentro do aparato de segurança do governo estadual.

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