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'Todo dia uma sujeira nova', afirma Lindbergh sobre Flávio Bolsonaro, esquema da 'rachadinha' e Receita Federal (vídeo)

A PF apura supostas tentativas de usos ilegais da Receita e da Abin para blindar o senador na investigação sobre o desvio de salários de assessores

Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu nesta quinta-feira (18) José Barroso Tostes Neto a continuidade das investigações de uma suposta tentativa de aliados do governo Jair Bolsonaro (PL) de interferir ilegalmente em processos judiciais para evitar punição ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

O parlamentar é acusado de envolvimento direto no esquema conhecido como rachadinha, desvios de salários de assessores. A corrupção dele aconteceu no gabinete dele, que ficava na Assembleia Legislativa do Rio. O filho de Bolsonaro era deputado estadual antes de ser eleito senador.

'Mais uma bomba!', escreveu Lindbergh nas redes sociais. 'Chefe da Receita Federal foi à casa de Flávio Bolsonaro relatar investigação pedida pela família Bolsonaro no caso das rachadinhas. É todo dia uma sujeira nova!'.

Investigadores da Polícia Federal também apuram se o atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) usou o cargo de chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar ilegalmente a área jurídica no estado do Rio, para ajudar a defesa do senador a elaborar melhor as estratégias, e diminuir eventuais prejuízo à carreira política do congressista.

As apurações da PF apontaram que, além da espionagem ilegal das investigações da rachadinha, também houve monitoramento do caso Marielle Franco (PSOL), ex-vereadora do município do Rio assassinada por dois integrantes do crime organizado, num lugar sem câmeras na região central da cidade. Dois milicianos - Ronnie Lessa e Élcio Queiroz - estão presos. O primeiro deu os tiros e o segundo dirigia o carro. A família Bolsonaro não tem envolvimento direto no crime. O que se sabe é que o ex-clã presidencial conhecia os dois responsáveis pelo crime.

Policiais federais apuram se o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ) foram os mandantes do crime. As denúncias de Marielle contra a exploração imobiliária ilegal na cidade teriam contrariado interesses dos irmãos, que tinham ligaçào com milicianos. Os dois estão presos.

A PF afirmou que, durante o governo Bolsonaro, a Abin foi usada para espionar ilegalmente políticos dos poderes Legislativo, Executivo, ministros do Supremo Tribunal Federal e jornalistas. Um dos focos das investigação é a suposta ligação entre três esquemas - 'Abin paralela', fake news e tentativas de golpe.

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