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Abin Paralela: Ramagem nega saber de rede ilegal de espionagem no governo Bolsonaro

Ex-chefe da Abin sob Bolsonaro depôs à PF e acusou Marcelo Araújo Bormevet e também Giancarlo Gomes Rodrigues de comandar o esquema de espionagem

Alexandre Ramagem (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

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247 - O deputado federal e ex-diretor da Abin sob Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, acusou durante depoimento à Polícia Federal (PF) sobre o caso da Abin Paralela o delegado Marcelo Araújo Bormevet e o militar Giancarlo Gomes Rodrigues de comandar o esquema de espionagem ilegal. As informações são da jornalista Andréia Sadi, do portal G1.

Segundo ela, Ramagem também negou saber de rede clandestina de espionagem, que buscava, além de atingir opositores de Bolsonaro, blindar seus aliados políticos de investigações de corrupção.

ENTENDA - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, retirou o sigilo do áudio no qual Bolsonaro, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e Ramagem conversam sobre o uso ilegal da Abin para espionagem.

Segundo as investigações, a conversa foi "possivelmente" gravada pelo ex-diretor da Abin e ocorreu em agosto de 2020. O áudio foi citado no relatório da investigação chamada de Abin Paralela. Além do áudio, o STF disponibilizou a degravação da conversa feita no processo da Polícia Federal (PF).

A gravação tem 1 hora e oito minutos e estava sob segredo de Justiça. Segundo a PF, a conversa está relacionada ao uso ilegal da Abin para obter informações sobre inquérito no qual o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi investigado por "rachadinha" quando ele ocupou o cargo de deputado estadual. Em 2021, a apuração foi anulada pela Justiça. (Com informações da Agência Brasil).

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