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    Zema se oferece como candidato a vice-presidente para 2026: "o que eu quero é participar"

    Ao lado dos governadores Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado, Zema é um dos cotados para herdar o espólio político de Jair Bolsonaro nas próximas eleições presidenciais

    Romeu Zema. Foto: Divulgação

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    247 - Em um café da manhã com jornalistas na capital mineira nesta segunda-feira (24), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), revelou que está aberto a concorrer como vice-presidente nas eleições de 2026, em vez de se posicionar como candidato principal. A declaração, divulgada primeiramente pelo jornal "O Tempo" e repercutida pelo jornal O Globo, marca uma mudança nas previsões para o próximo pleito.

    "Irei participar (das eleições) de toda forma. Não ligo de ser vice, o que eu quero é participar, é fazer parte para mudar o Brasil”, afirmou Zema durante o encontro. A fala do governador reflete uma estratégia mais flexível dentro do campo da extrema direita, que busca reorganizar suas forças após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). Com a ausência de Bolsonaro na corrida eleitoral, a extrema direita brasileira tem visto emergir novos nomes que tentam ocupar o espaço deixado por ele. Entre os governadores que se movimentam estão Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás. 

    Além de suas próprias ambições, Zema está de olho na sucessão em Minas Gerais. O vice-governador Mateus Simões (Novo) tem sido preparado para assumir um papel de maior destaque no cenário estadual. Zema vem delegando ao seu vice uma série de responsabilidades e aparições públicas, o que inclui desde a entrega de obras até a articulação política com a base governista na Assembleia Legislativa. Simões, com isso, tem ganhado visibilidade e se consolidado como o nome natural para disputar o governo de Minas em 2026.

    Analistas políticos avaliam que a decisão de Zema em considerar a posição de vice-presidente pode ser estratégica. A flexibilidade em aceitar uma composição com outros líderes da direita pode lhe garantir um papel de relevância no cenário nacional, ao mesmo tempo que fortalece sua base estadual, preparando Simões para a sucessão em Minas Gerais. Esse movimento pode consolidar o Novo como um partido influente tanto no plano estadual quanto no federal.

    Enquanto as articulações políticas se intensificam, a direita brasileira continua em busca de um nome que consiga aglutinar o apoio de suas diversas facções. Com as eleições de 2026 se aproximando, figuras como Zema, Tarcísio e Caiado terão que demonstrar não apenas liderança, mas também a capacidade de construir alianças robustas e coerentes que possam garantir um futuro promissor para suas agendas políticas.

    A confirmação ou não da candidatura de Zema como vice-presidente deve ser acompanhada de perto nos próximos meses, com grande interesse tanto por seus apoiadores quanto por seus adversários. Em um cenário político cada vez mais fragmentado, a capacidade de adaptação e articulação será chave para aqueles que almejam o poder.

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