Bolsonarista quer proibir atos de caridade a moradores de rua em Curitiba
Prefeito será responsável pelo cadastramento e encaminhamento dos moradores de rua para os serviços sociais, segundo o texto
247 - A Câmara Municipal de Curitiba está analisando um projeto que visa desestimular a prática de dar esmolas às pessoas em situação de rua. Intitulado “Dê futuro, não dê esmolas”, a proposta incentiva a população a acionar os serviços sociais da cidade em vez de fornecer ajuda financeira diretamente. O projeto, protocolado em 18 de junho, aguarda parecer da Procuradoria Jurídica e será avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para votação em plenário. As informações são da CNN Brasil.
Se aprovado, o projeto se tornará lei e entrará em vigor 90 dias após sua publicação no Diário Oficial do município. O vereador Eder Borges (PL-PR), autor da proposta, argumenta que dar esmolas perpetua problemas sociais e que é necessário conscientizar a população sobre os benefícios de utilizar a rede de apoio social oferecida pelo governo. Ele também destaca a questão do uso de crianças por adultos para obter esmolas, algo que, segundo ele, exige uma intervenção mais firme do poder público.
A campanha proposta prevê a criação de canais de comunicação para que os cidadãos possam encaminhar pedidos de assistência, sugestões ou informações à prefeitura de Curitiba. O projeto também contempla a possibilidade de parcerias com a iniciativa privada e organizações da sociedade civil para a divulgação das ações. A administração municipal será responsável pelo cadastramento e encaminhamento dos moradores de rua para os serviços sociais, com o objetivo de promover sua reinserção social, familiar e no mercado de trabalho.
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