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    Defesa diz que Moro não deverá comparecer ao julgamento que poderá cassar o seu mandato e que ações 'pleiteiam terceiro turno'

    Para os advogados,"não se evidenciou qualquer gravidade do agir dos investigados, notadamente com potencial suficiente a desequilibrar o pleito’"

    Sergio Moro (Foto: José Cruz - ABR)

    247 - A defesa do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) alegou em uma declaração enviada aos desembargadores do Tribunal Regional do paraná (TRE-PR) antes do início do julgamento que poderá resultar na cassação do mandato do ex-juiz suspeito, marcado para esta segunda-feira (1), que as ações movidas pelo PT e pelo PL “pleiteiam um terceiro turno e buscam desconstituir o resultado das urnas, negando voz ao eleitorado paranaense”.

    Os partidos acusam Moro de suposto abuso de poder econômico durante sua pré-campanha ligada ao pleito de 2022. Entre as questões levantadas estão os gastos excessivos e os pagamentos feitos a seu primeiro suplente, Luis Felipe Cunha. Moro nega as acusações. 

    Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, “a defesa de Moro também alega que ele já era conhecido entre os eleitores paranaenses pela atuação como juiz da Lava Jato e que a pré-campanha não teve impacto significativo. Para os advogados, o processo ‘não se evidenciou qualquer gravidade do agir dos investigados, notadamente com potencial suficiente a desequilibrar o pleito’.

    Ainda de acordo com a reportagem, os advogados de Moro disseram que ele não deverá comparecer ao julgamento. 

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