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    Saiba a estratégia da defesa de Moro para evitar ter mandato cassado pela Justiça Eleitoral

    Defesa do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro vai buscar dissociar o caso do da ex-senadora Juíza Selma Arruda, cassada por caixa 2 e abuso de poder econômico no pleito de 2018

    (Foto: Adriano Machado/REUTERS)

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    247 - A defesa do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) vai buscar dissociar o seu caso do da ex-senadora Juíza Selma Arruda (Podemos-MT), cassada por caixa 2 e abuso de poder econômico nas eleições de 2018, no julgamento que poderá resultar na cassação do mandato do parlamentar, diz a jornalista Malu Gaspar em sua coluna no jornal O Globo. O julgamento do caso pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) terá início nesta segunda-feira (1).

    Selma, apelidada de "Moro de saias", foi condenada em dezembro de 2019 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por antecipar despesas de campanha durante o período de pré-campanha, violando a legislação eleitoral ao utilizar recursos privados para financiar atividades como pesquisa e marketing.

    “O caso vem sendo usado como referência por adversários de Moro e citado no parecer do Ministério Público Eleitoral do Paraná, que pediu ao TRE a cassação do mandato e a inelegibilidade de Moro por abuso de poder econômico”, destaca a reportagem. Selma é citada dez vezes nas 78 páginas da manifestação dos procuradores.

    A defesa de Moro, entretanto, argumenta que os gastos durante a pré-campanha foram financiados pelos próprios partidos políticos, União Brasil e Podemos, aos quais Moro havia se filiado após sua tentativa fracassada de candidatura presidencial. Segundo os advogados, esses gastos têm uma "natureza partidária" e não estão diretamente relacionados à sua campanha para o Senado pelo Paraná.

    As representações contra Moro foram movidas pelo PL e pelo PT. Os partidos acusam Moro de suposto abuso de poder econômico durante sua pré-campanha ligada ao pleito de 2022. Entre as questões levantadas estão os gastos excessivos e os pagamentos feitos a seu primeiro suplente, Luis Felipe Cunha. Moro nega todas as acusações e afirma não haver irregularidades em suas ações.

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