Economia gaúcha, que cresceria 3,5% neste ano, deve cair 2%
Resultado terá impacto também no PIB nacional
247 – As recentes enchentes no Rio Grande do Sul estão projetadas para causar um impacto severo na economia estadual, revertendo expectativas de crescimento positivas para uma possível queda. Segundo a consultoria MB Associados, a alta prevista de 3,5% até abril pode ser transformada em uma queda de até 2% até o final deste ano, devido à destruição provocada pelos desastres naturais. Este cenário também deve influenciar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2024, reduzindo as expectativas de expansão para não mais do que 2%, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.
Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, ressalta que o estado iniciou o ano com boas perspectivas econômicas, mas as enchentes representam um desafio considerável. Ele compara a situação às consequências do furacão Katrina nos Estados Unidos em 2005, destacando a magnitude do impacto das calamidades naturais na atividade econômica. Essa mudança repentina nos indicadores econômicos do Rio Grande do Sul preocupa não apenas os especialistas, mas também os empresários locais.
As perdas econômicas abrangem uma variedade de setores, desde a agricultura até as indústrias urbanas, como ilustrado pelo caso da cervejaria Al Capone. Felipe Boni, gestor comercial da empresa, relata os danos devastadores causados pela enchente em sua fábrica, evidenciando a luta enfrentada por muitos empreendimentos locais para se recuperarem dos prejuízos. Em meio a esse cenário desafiador, medidas de apoio, como acesso facilitado ao crédito e suspensão temporária de impostos, são vistas como essenciais para estimular a recuperação econômica regional.
A situação destaca a urgência de uma resposta coordenada tanto do governo quanto do setor privado para mitigar os impactos econômicos das enchentes no Rio Grande do Sul. Enquanto as comunidades locais enfrentam os desafios da reconstrução, o apoio contínuo é fundamental para restaurar a estabilidade econômica e promover a resiliência frente a futuros desastres naturais.
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