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    Gleisi repudia o uso 'clandestino' da rede social X: 'Musk e Bolsonaro reincidem no crime'

    'Transgridem a lei', afirmou a presidente do PT

    Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

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    247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), alertou nesta quarta-feira (18) sobre a necessidade de que investigadores punam Jair Bolsonaro (PL) e o dono da rede social X, Elon Musk, bilionário da extrema-direita. "Musk e Bolsonaro reincidem no crime, desobedecem à Justiça e seguem mentindo no X clandestino. Quanto mais transgridem a lei, mais claro fica que precisam ser punidos com rigor", escreveu a parlamentar na rede social X.

    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou que a plataforma continuou sendo utilizada por internautas como Bolsonaro, mesmo após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinar a suspensão do funcionamento da rede social. A decisão foi motivada pela ausência de um representante legal da empresa de Elon Musk no Brasil.

    Nos últimos meses, o empresário atacou verbalmente o ministro do STF, acusando Moraes de ser contra a liberdade de expressão devido a inquéritos que visam evitar discursos de ódio e fake news.

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    Jair Bolsonaro (à esq.) e Elon Musk. Foto: Alan Santos/PR | Reuters

    As críticas ao Judiciário são uma estratégia usada pela extrema-direita em países como o Brasil, com bolsonaristas, e nos Estados Unidos, onde apoiadores de Donald Trump (Partido Republicano) seguiram, nos últimos anos, as táticas do estrategista norte-americano Steve Bannon. Nesses dois países, Jair Bolsonaro e o ex-presidente dos EUA tentaram, durante seus mandatos, passar à população a ideia de que o Judiciário atrapalhava a governabilidade.

    Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento. Partidos e eleitores da oposição denunciaram tentativas de golpe.

    No Brasil, a Polícia Federal investiga uma trama golpista feita por bolsonaristas. Um dos objetivos do plano era prender o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Atualmente, Bolsonaro está inelegível por disseminar fake news em 2022, quando acusou sem provas, em encontro com embaixadores em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tinha segurança contra fraudes.

    Musk e Bolsonaro reincidem no crime, desobedecem a Justiça e seguem mentindo no X clandestino. Quanto mais transgridem a lei, mais claro fica que precisam ser punidos com rigor

    — Gleisi Hoffmann (@gleisi.bsky.social) September 18, 2024 at 4:22 PM

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