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"Mídia brasileira segue buscando fórmulas para tirar dos pobres e garantir privilégios dos ricos", aponta Gleisi

Presidente do PT critica campanha da imprensa pela desvinculação de benefícios sociais do aumento do salário mínimo: "ameaça contra milhões de cidadãos"

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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247 - A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou pelo X, antigo Twitter, nesta quinta-feira (25), a campanha da imprensa brasileira, via reportagens e editoriais, para que o governo Lula (PT) corte os gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), desvinculando este e outros benefícios da política de aumento do salário mínimo. "Enquanto o presidente Lula mobiliza o mundo contra a pobreza e a fome, mostrando que a mudança depende de uma decisão política, a mídia brasileira segue buscando fórmulas para tirar dos pobres e garantir privilégios dos ricos no Orçamento da União". 

"O alvo da vez são os direitos dos desempregados e de quem recebe o BPC, uma ameaça contra milhões de cidadãos", afirmou a parlamentar. "Uma coisa é combater fraudes, obrigação do governo que foi relegada no tempo do inelegível [Jair Bolsonaro], outra bem diferente e cruel é condenar pessoas a viver abaixo do salário mínimo". Segundo o jornal O Globo, o governo federal está preparando um recadastramento dos beneficiários do BPC e planeja um decreto para tornar mais rigorosa a concessão e manutenção do BPC. Técnicos da área econômica estimam que o índice de fraudes possa chegar a 30%. 

Gleisi ainda lembrou que enquanto a mídia pressiona por cortes de gastos que afetam diretamente a sobrevivência da população mais pobre, os próprios veículos de comunicação se beneficiam da desoneração da folha salarial prorrogada pelo Congresso Nacional. Com isso, o governo deixa de arrecadar valores robustos e as empresas beneficiadas, em vez de destinarem os recursos poupados para realizar novas contratações e investimentos, simplesmente embolsam os valores como lucro. "Existe fraude maior do que embolsar nos lucros desonerações que deveriam ter sido usadas para gerar empregos e fazer novos investimentos? Disso a mídia não trata, né?!", questionou.

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