Operação remove corpos das vítimas de acidente aéreo em Gramado
Os corpos foram encaminhados para veículos do Instituto Geral de Perícias (IGP)
247 - Agentes de resgate iniciaram a remoção dos corpos das 10 vítimas do acidente aéreo ocorrido neste domingo (22) em Gramado, na Serra do Rio Grande do Sul. Pelo menos três corpos já foram retirados e estão nos veículos do Instituto Geral de Perícias (IGP). Em seguida, eles serão encaminhados para identificação. A aeronave partiu de Canela, cidade vizinha, e sofreu o acidente minutos depois. Autoridades informaram que a tragédia deixou 17 pessoas feridas.
"Após a liberação da perícia, os corpos encontrados na edificação serão submetidos a análise de DNA para confirmar que todos estavam na aeronave e descartar qualquer outra vítima, seja da loja ou da pousada", afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros da Região da Serra, coronel Mauricio Ferro, conforme o portal G1.
De acordo com a Polícia Civil, as vítimas incluem o empresário Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi, de 61 anos, e 9 familiares: a esposa, três filhas, a sogra, a irmã, o cunhado e duas crianças. Em nota, a Galeazzi & Associados informou que entre os mortos está Bruno Cardoso Munhoz Guimarães, diretor da empresa.
A aeronave pilotada por ele neste domingo era um bimotor modelo PA-42 Cheyenne, fabricado em 1990 pela Piper Aircraft. O avião decolou às 9h12 do aeroporto de Canela, cidade vizinha a Gramado, com destino a Jundiaí, em São Paulo.
Antes de cair, a aeronave colidiu com a chaminé de um prédio, e em seguida, no segundo andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis. Os destroços ainda alcançaram uma pousada, onde estavam as duas pessoas que sofreram queimaduras graves.
O Corpo de Bombeiros Militar controlou o incêndio decorrente da queda da aeronave, mas ainda trabalha para estabilizar e retirar a estrutura de ferro da loja para, então, conseguir acessar os destroços e retirar os corpos.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), trabalham, paralelamente, na investigação das causas do acidente, com focos distintos.
O Cenipa tem por objetivo investigar as ocorrências aeronáuticas para prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. Já a autoridade policial busca por possíveis responsáveis pela tragédia (com ABr).
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