247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (28) que "no novo campo do Atlético, pobre nem entra mais". Durante evento em Belo Horizonte (MG), o petista recordou a primeira vez em que esteve em Minas Gerais. Nas partidas do Galo no estádio, os ingressos ficaram entre R$ 50 a R$ 300, geralmente. O valor cobrado para o estacionamento na Arena é R$ 120 neste momento.
"Fui acionado e, após reunião com outros dirigentes do sindicato, estive aqui para discutir a greve. Conversei com o prefeito e falei que a gente podia resolver a greve, mas, para isso, a primeira coisa seria tirar os policiais da rua. A segunda, dar comida para aquele povo. O pessoal estava no campo do Atlético, no ex-campo do Galo. Porque hoje, no novo campo do Galo nem pobre entra mais, porque é tão chique", afirmou. 
"Tenho uma relação com Minas Gerais muito antiga. Em 1979, (eu) era presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo. Houve uma greve da construção civil aqui e a polícia matou uma pessoa que eu nunca esqueci o nome, Horacílio", disse.

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Esporte

Em tom de crítica, Lula diz que 'pobre não entra mais na Arena MRV, do Atlético-MG'

<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/ap%C3%B3s-chuvas-gramado-tem-mais-de-500-hoteis-e-restaurantes">Agência Brasil - </a>Destino turístico mais importante do Rio Grande do Sul, a cidade de Gramado, na Serra Gaúcha, vive um colapso com os efeitos das chuvas que também causaram diversos danos, especialmente por causa dos deslizamentos de terra.
"O estrago de Gramado foi muito grande. Temos, depois de três dias de sol, o solo ainda se movimenta. Estamos tendo ainda deslizamentos. Temos quase 140 pontos, monitorados diariamente, ou mais de uma vez por dia, porque [o solo] ainda se movimenta", afirmou o prefeito Nestor Tissot.
Dona da maior infraestrutura hoteleira do estado, Gramado viu sua principal fonte de renda entrar em paralisa. "Estamos com 300 hotéis fechados, 250 restaurantes fechados, a economia toda fechada", destacou o prefeito.
Famosa por seu clima "europeu", arquitetura típica alemã e reconhecida nacionalmente pela produção de chocolates, Gramado lida agora com problemas humanitários. De acordo com Nestor Tissot, são mais 1 mil pessoas desabrigadas, sem esperança ou expectativa de retorno rápido para casa.
<blockquote>"A grande maioria não poderá mais voltar, são vários bairros destruídos, ruas destruídas. Muitas casas não poderão mais ser reconstruídas nesses locais. Precisamos de áreas desapropriadas para reconstruir, temos toda a reconstrução", acrescentou o prefeito.</blockquote>
Apesar disso, serviços de educação e saúde funcionam normalmente na cidade, garantiu Tissot, que integrou o grupo de prefeitos que reuniu-se com o governador Eduardo Leite nesta quarta-feira (22).&nbsp;
<h2>Aeroporto fechado</h2>
Durante a reunião com o governador e demais gestores municipais, o prefeito de Gramado demonstrou preocupação com o prolongado fechamento do Aeroporto Salgado Filho, que segue alagado e não tem prazo para reabrir. Ele pediu esforço para retomar as rotas aéreas em Porto Alegre - via Base Aérea de Canoas - e voos por Caxias do Sul, cidade mais próxima, para garantir a retomada do fluxo de turistas, especialmente no período de inverno, que é alta temporada na região.
Outra preocupação é com a aquisição de materiais de contenção de encostas de morros. O prefeito pediu que o governo do estado ajude com recursos para essas obras.&nbsp;

Após chuvas, Gramado tem mais de 500 hotéis e restaurantes fechados

247 - Uma rua desabou no município de Gramado, na Região da Serra, devido às chuvas que têm castigado o estado do Rio Grande do Sul nas últimas semanas. Segundo o <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/13/temporais-no-rs-rua-desmorona-apos-chuva-em-gramado.ghtml">G1</a>, o desmoronamento na Rua Henrique Bertoluci, localizada no bairro Piratini, causou alarme entre os moradores locais, que precisaram deixar suas casas em razão do risco à segurança.
De acordo com a prefeitura, o incidente foi desencadeado por uma infiltração resultante das fortes precipitações que têm afetado a região. A situação se agrava pelo fato de que o estado enfrenta temporais há mais de 10 dias, resultando em uma série de tragédias, incluindo deslizamentos de terra que já mataram sete pessoas somente em Gramado.
Segundo a Defesa Civil, já foram realizadas evacuações em seis bairros e cinco localidades do interior ao longo de 10 dias. Áreas como Piratini, Três Pinheiros, Centro, Bavária, Planalto, Várzea Grande, linha Quilombo, Serra Grande, Estrada do Moreira, Bonita e Morro Redondo foram afetadas, totalizando 142 áreas críticas.
De acordo com o último boletim divulgado pela prefeitura, na noite do sábado (11), um total de 974 pessoas encontram-se desabrigadas, enfrentando a difícil realidade de estar fora de seus lares em meio à incerteza e à devastação causada pelas chuvas.

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Rua desaba após temporal em Gramado (vídeo)