Por Che Pan e Brenda Goh
PEQUIM (Reuters) - O lançamento de um modelo de raciocínio de inteligência artificial do grupo chinês de comércio eletrônico Alibaba , que segundo a empresa está em pé de igualdade com o R1 da DeepSeek, fez com que as ações da companhia disparassem mais de 8% nesta quinta-feira.
Em uma publicação na rede social X, a unidade de IA da Alibaba disse que seu modelo QwQ-32B, com 32 bilhões de parâmetros, pode alcançar um desempenho comparável ao modelo R1 da DeepSeek, que tem 671 bilhões de parâmetros.
Enquanto o mundo corre para adotar modelos de IA, o governo chinês prometeu, na quarta-feira, aumentar o apoio a setores como inteligência artificial, robôs humanoides e telecomunicações 6G.
A Alibaba disse que seu novo modelo é acessível por meio de seu chatbot, Qwen Chat, para o qual os usuários podem escolher vários modelos, incluindo o Qwen2.5-Max, o modelo de linguagem mais poderoso da série Qwen.
O QwQ-32B demonstrou capacidades de raciocínio matemático, codificação e solução de problemas gerais em testes de benchmark, com desempenho próximo ao dos principais modelos, como o o1 mini da OpenAI e o R1 da DeepSeek, disse a Alibaba.
A DeepSeek surgiu como a garota-propaganda das proezas de IA da China no início deste ano, rivalizando com os principais modelos da OpenAI por uma pequena fração de seu custo e utilizando recursos menos potentes de computação .
Outro lançamento de IA que atraiu muita atenção na quinta-feira foi o lançamento de um agente de IA chamado Manus pela startup chinesa Monica, que afirmou ter superado o Deep Research da OpenAI, criadora do ChatGPT, em um benchmark para assistentes de IA.
Um agente de IA é uma versão mais avançada de um chatbot e, de acordo com os casos de uso listados em seu site, o Manus pode ajudar os usuários a fazer um plano de viagem para o Japão ou realizar uma análise comparativa de apólices de seguro.
Por enquanto, o agente de IA é apenas para convidados. Um vídeo lançado pela startup chinesa no X na noite de quarta-feira, demonstrando como ele funciona, recebeu mais de 280.000 visualizações até quinta-feira, com muitos usuários pedindo convites para acessá-lo.

Luis Mauro Filho

Logo do Alibaba Group na fachada da bolsa de Nova York


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Mundo

Modelo de raciocínio de IA da Alibaba anima investidores

Reuters - A Alibaba anunciou nesta segunda-feira que planeja investir pelo menos 380 bilhões de iuans (US$ 52,44 bilhões) em infraestrutura de computação em nuvem e inteligência artificial nos próximos três anos. A gigante chinesa do comércio eletrônico havia dito que tinha planos de investir no setor ao anunciar seus resultados na sexta-feira, mas não forneceu um valor exato na ocasião, quando divulgou receita de 280,15 bilhões de iuans para os três meses encerrados em 31 de dezembro, ligeiramente acima das estimativas dos analistas. O Alibaba disse que o valor total do investimento excede os desembolsos da empresa em IA e computação em nuvem na última década. A empresa começou 2025 como vencedora na corrida da IA na China, atraindo investidores com acordos comerciais estratégicos. As ações da Alibaba subiram mais de 68% este ano.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20210104140132_35ebb94752219b48d48c93396eb27b0ce50e00e064174f254083887976e515c0.jpeg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20210104140132_35ebb94752219b48d48c93396eb27b0ce50e00e064174f254083887976e515c0" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="Alibaba - Jack Ma"><figcaption>Jack Ma, um dos fundadores da Alibaba. Foto: Reuters</figcaption></figure>

Leonardo Lucena

Mídia

Gigante chinesa do comércio eletrônico, Alibaba investirá mais de US$ 52 bilhões em Inteligência Artificial nos próximos 3 anos

247 - O presidente da China, Xi Jinping, reuniu-se nesta segunda-feira (17) com alguns dos principais empresários do país, incluindo líderes das gigantes Huawei, Alibaba, BYD e Tencent, para discutir o fortalecimento do setor privado. Em um momento de desafios econômicos e tensões com os Estados Unidos, Xi enfatizou a importância do empreendedorismo e da inovação para a modernização do país e garantiu que Pequim continuará a apoiar as empresas privadas.
O encontro, descrito pelo Global Times como um “simpósio de grande importância”, contou com a presença de figuras como Jack Ma (Alibaba), Ma Huateng (Tencent), Ren Zhengfei (Huawei) e Wang Chuanfu (BYD). Durante o evento, Xi Jinping reiterou o compromisso do Partido Comunista Chinês (PCCh) com o desenvolvimento tanto do setor público quanto do privado, reforçando a necessidade de um ambiente de negócios mais estável e previsível para os empresários.
Confiança no modelo chinês - O líder chinês instou os empresários a “mostrarem seu talento” e a confiarem na solidez do modelo econômico do país, destacando que o setor privado tem “amplas perspectivas e grande promessa” para criar riqueza e oportunidades. Ele também reconheceu as dificuldades enfrentadas pelos empresários, mas garantiu que os desafios são temporários e podem ser superados.
Segundo Xi, a China continuará a remover barreiras que dificultam o acesso das empresas privadas a fatores de produção e a garantir um ambiente de concorrência justa. O governo também prometeu proteger os direitos e interesses legítimos dos empresários, além de ampliar a participação do setor privado em áreas estratégicas da economia.
Os empresários presentes tiveram a oportunidade de apresentar sugestões e discutir desafios do setor. Dados oficiais ressaltam a importância da iniciativa privada na economia chinesa, contribuindo com mais de 50% da arrecadação tributária, 60% do PIB, 70% da inovação tecnológica e 80% dos empregos urbanos. Atualmente, há mais de 55 milhões de empresas privadas registradas na China.
[Com informações da Xinhua, Global Times e da agência Reuters]

Guilherme Paladino

Xi Jinping, secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China, conversa com representantes de empresários privados em Pequim

Xi tem reunião "de grande importância" com empresários chineses em meio a tensões com os EUA e disputa por inovação

Reuters – A gigante chinesa Alibaba divulgou nesta quarta-feira (29) a mais recente versão de seu modelo de inteligência artificial, o Qwen 2.5-Max, que, segundo a empresa, supera modelos de ponta, como o DeepSeek-V3, da startup chinesa DeepSeek, além de GPT-4o, da OpenAI, e Llama-3.1-405B, da Meta.
O anúncio, feito pela divisão de computação em nuvem da Alibaba por meio de sua conta oficial no WeChat, surpreendeu não apenas pelo desempenho alegado, mas também pelo momento da divulgação – o primeiro dia do Ano Novo Lunar, um feriado amplamente celebrado na China. A decisão da Alibaba de revelar sua novidade nesse período sugere a forte pressão que a ascensão meteórica da DeepSeek nas últimas três semanas tem exercido tanto sobre concorrentes locais quanto sobre gigantes globais.
A DeepSeek, que se tornou um fenômeno no setor, lançou no dia 10 de janeiro seu assistente de IA baseado no modelo DeepSeek-V3, seguido, em 20 de janeiro, pela introdução do DeepSeek-R1. O impacto dessas inovações foi sentido além das fronteiras chinesas: empresas de tecnologia dos Estados Unidos enfrentaram quedas em suas ações, com investidores questionando os altos custos de desenvolvimento e manutenção dos modelos de IA de companhias como OpenAI e Google.
O avanço da DeepSeek também desencadeou uma corrida entre os concorrentes chineses. Apenas dois dias após a estreia do DeepSeek-R1, a ByteDance, dona do TikTok, anunciou uma atualização de seu principal modelo de IA, alegando que ele superava o o1, da OpenAI, no AIME, um benchmark que mede a capacidade dos modelos de IA de compreender e responder a instruções complexas. A própria DeepSeek já havia afirmado que seu modelo R1 rivalizava o o1 em vários testes de desempenho.
Diante desse cenário de intensa competição, a Alibaba busca consolidar sua posição no setor de IA, demonstrando que suas soluções podem rivalizar com as de startups emergentes e grandes players internacionais. O lançamento do Qwen 2.5-Max reforça essa estratégia, evidenciando a crescente disputa pelo domínio da inteligência artificial no cenário global.

Redação Brasil 247

China apronta mais uma para o Ocidente: Alibaba lança modelo de IA que pode superar o DeepSeek-V3

CMG – Como sempre, a Feira é um palco para os produtos mais avanços das grandes empresas do mundo. Neste ano, por exemplo, os visitantes podem desfrutar de uma nova experiência de compra com os dispositivos de realidade virtual da Alibaba, a empresa de tecnologia médica dos Estados Unidos Medtronic trouxe o menor marca-passo do mundo, a Nestlé lançou seu mais recente leite em pó baseado em neuroimagem do cérebro infantil, e a Tesla revelou novos veículos e robôs humanoides.
A Organização Mundial do Comércio prevê que a participação do comércio de serviços no mercado internacional aumentará dos atuais 22% para acima de 33% até 2040. Por isso, o evento deste ano atraiu a participação de mais de 85 países e organizações internacionais e mais de 450 empresas da Fortune 500. A França é o principal país convidado desta edição.
As estatísticas do Ministério do Comércio da China revelam que em 2023, o valor total de exportações e importações de serviços ultrapassou 6,57 trilhões de yuans, registrando um novo recorde histórico. Vale ressaltar que a proporção dos serviços intensivos em conhecimento aumentou para 41,4%.
Neste ano, o comércio de serviços da China segue se desenvolvendo vigorosamente. As importações do setor chegaram a 2,1 trilhões de yuans no primeiro semestre, aumentando 16,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Na CIFTIS deste ano, o governo chinês anunciou uma série de medidas para continuar promovendo a compatibilidade dos regulamentos, gestão e normas no domínio dos serviços e ampliando a abertura do mercado chinês. Somado a isso, o país já lançou mais de 1.300 medidas para impulsionar a abertura em 13 aspectos, incluindo ciências e tecnologias, telecomunicações, cultura e turismo, finanças entre outros.
Wang Hao, vice-presidente global da Tesla e presidente da Tesla China disse que sua empresa já participa da CIFTIS há oito anos consecutivos. Ele acredita que sob o grande apoio do governo chinês, as novas forças produtivas de qualidade poderão injetar mais energia para a economia chinesa e oferecerão mais oportunidades para empresas estrangeiras no país.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Denise Melo

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Sediada em Beijing Feira Internacional de Comércio de Serviços da China 2024