247 - Além de estarem com o fornecimento de energia interrompido desde sexta-feira (11), os consumidores da concessionária Enel em São Paulo relatam que sofrem com a falta de informações precisas nos canais de atendimento da empresa, informa o <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/10/13/com-falhas-canais-da-enel-dao-ate-previsao-retroativa-de-volta-de-luz.htm">UOL</a>. Na manhã deste domingo (13) 900 mil pessoas ainda estão sem luz na capital paulista e na Grande São Paulo.
Os relatos de confusões no canal de atendimento da Enel são vários. A engenheira Ana Rita Ferreira, 39, contou que ao menos dois moradores do seu prédio na Vila Mariana &nbsp;foram informados pelo WhatsApp da Enel que a luz retornaria em um horário que já tinha passado. Às 18h30 do sábado (12), a empresa respondeu que a luz retornaria no local às 15h32 do mesmo dia.
Os consumidores também afirmam que foram recebendo informações desde a manhã de que a energia voltaria na hora seguinte. Até a noite de sábado, a energia não tinha retornado e havia temor de faltar água porque a bomba não podia ser acionada. Já quando o contato é feito por telefone, as pessoas relatam um longo tempo de espera e a ligação caia quando era transferida para o telefonista.&nbsp;
Em outros casos, a empresa enviou previsões de retorno de energia que aumentavam de 30 em 30 minutos. Alguns consumidores afirmam que a Enel sequer deu previsão de retorno para as suas regiões.

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Sudeste

Clientes da Enel denunciam que central de atendimento está caótica

<a href="https://www.infomoney.com.br/politica/boulos-pede-ao-mp-para-investigar-a-gestao-da-prefeitura-e-da-enel-no-apagao/">Infomoney</a> - O deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), acionou o Ministério Público do Estado de São Paulo para que se investigue as ações do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e da empresa de energia Enel na gestão de crise que se instaurou na cidade após forte tempestade na noite de sexta-feira (11).
A Ação cobra medidas para resolver a crise de falta de luz e exige um plano de retorno da energia para 1,45 milhão de casas até sábado.
“Não se pode alegar que sejam fatos isolados ou que se trate de um evento climático inesperado, pois a cidade tem sido atingida por eventos semelhantes todos os anos, mas repetidamente tem sofrido as consequências da queda de árvores que não foram efetivamente podadas e manejadas de forma preventiva pelos órgãos competentes”, diz a representação protocolada neste sábado.
Boulos pede ainda ao MPSP a aplicação de multa severa à Enel, no valor de R$ 50 milhões por dia de apagão na cidade de São Paulo, “tendo em vista a reincidência da companhia no descaso para com a população de São Paulo”, bem como a criação de um Plano de Indenização e Ressarcimento dos cidadãos paulistanos afetados pelos cortes de energia elétrica.

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Boulos pede ao MP para investigar a gestão de Nunes e da Enel no apagão

247 - Em meio a um novo apagão da Enel em São Paulo, a empresa italiana reafirmou neste sábado (12) que não tem prazo para restabelecer o fornecimento de energia de todos os clientes.&nbsp;
Mais cedo neste sábado, a companhia disparou mensagens a consumidores no estado informando a previsão de restabelecimento apenas para a próxima segunda-feira (14), quase 72 horas depois do apagão, segundo relatos publicados pela CNN Brasil.&nbsp;
A companhia afirmou que trata-se de um erro: “Trata-se de uma falha na programação da resposta automática do canal de atendimento pelo WhatsApp, que já foi corrigida”. Enquanto isso, o Procon-SP, o Órgão de Proteção ao Consumidor do estado, pressiona a empresa italiana a prestar esclarecimentos.&nbsp;
Até o final da tarde deste sábado, cerca de 1,4 milhão de pessoas estão sem luz em meio a temporais no estado de São Paulo. Em nota, o Ministério de Minas e Energia responsabilizou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que, segundo a pasta, "se mostra falha na fiscalização" da Enel. Em nota, a Aneel informou que acompanha presencialmente o caso em São Paulo e cobrou justificativas da empresa pelas falhas na prestação do serviço.&nbsp;
A Enel afirmou que a energia foi restabelecida para 500 mil clientes e que 500 geradores serão disponibilizados para os moradores de locais mais críticos.

População de SP, prepare as velas. Enel disse que luz só voltaria na segunda-feira, mas voltou atrás e não estabeleceu prazo

247 - O Procon-SP informou neste sábado (12) que vai notificar a Enel Distribuição São Paulo – concessionária que distribui energia elétrica na Capital e municípios da região Metropolitana de São Paulo. O órgão solicitará ainda à empresa a apresentação de planos detalhados para o enfrentamento de eventos climáticos severos. A empresa terá prazo de 48 horas para apresentar sua manifestação, considerando a gravidade das consequências. 
O Procon-SP disse que poderá ainda requisitar outros documentos, convocar reuniões presenciais e iniciar procedimentos fiscalizatórios para tratar de mais esta ocorrência grave. O objetivo, segundo o órgão, é garantir informações em detalhes sobre os motivos da demora para restabelecer o fornecimento de energia elétrica para consumidores de vários bairros da Capital e de outras cidades, afetados pelo temporal que atingiu diversas regiões do estado no início da noite desta sexta-feira (11).
O Procon-SP informou que acompanha também impactos em hospitais e em instalações médicas e de saúde, incluindo residências nas quais há equipamentos de suporte à vida. O Procon-SP orientou ainda os consumidores a registrar prejuízos causados pela falta de eletricidade e formalizar reclamações.
O órgão paulista de defesa do consumidor quer saber como está sendo feito o atendimento ao consumidor e ao eventual aumento pontual das demandas de consumidores; quais os eventos que geraram as interrupções e as medidas adotadas para reparos necessários à retomada da distribuição dentro do prazo regulamentar; qual a estrutura de pessoal de prontidão para atuar em emergências, considerando que os eventos climáticos extremos tinham sido alertados pelos serviços de meteorologia há alguns dias.
Também deverá ser informado pela Enel quantas equipes, efetivamente, encontram-se em atividade e como foi efetivado eventual reforço; os motivos que estão levando à demora mesmo com eventual aumento de equipes; medidas estruturantes eventualmente adotadas desde os eventos semelhantes ao longo do último ano; e quais instrumentos ou serviços de informação meteorológica a empresa possui para orientar sua resiliência em situações como estas.
Planos de contingência para emergências climáticas - A notificação também vai pedir, mais uma vez, a apresentação de planos detalhados de contingência em função das mudanças climáticas, reforçando que há quase um ano, em novembro de 2023, a Enel foi multada exatamente pelo mesmo problema.

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Procon dá 48h para Enel se manifestar sobre novo apagão em São Paulo

247 - Na tarde deste sábado (12), São Paulo tinha mais de 1,45 milhão de clientes sem energia, superando o número registrado no estado da Flórida, EUA, que enfrentou o furacão Milton e tornados nos últimos dias, deixando 1,4 milhão de clientes sem luz no mesmo momento. No auge da tempestade, a Flórida chegou a ter mais de 4 milhões de pessoas sem eletricidade. Os dados foram publicados pelo portal <a href="https://metsul.com/sao-paulo-tem-mais-clientes-sem-luz-que-a-florida-atingida-por-furacao/">Metsul</a>.&nbsp;
Em nota, o Ministério de Minas e Energia responsabilizou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pelo apagão em São Paulo, que, segundo a pasta, "se mostra falha na fiscalização" da Enel. Em nota, a Aneel informou que acompanha presencialmente o caso em São Paulo e cobrou justificativas da empresa pelas falhas na prestação do serviço.&nbsp;
A Enel afirmou que a energia foi restabelecida para 500 mil clientes e que 500 geradores serão disponibilizados para os moradores de locais mais críticos. Além disso, dois helicópteros estão sendo utilizados para verificar os danos na rede elétrica.

São Paulo enfrenta apagão maior que o da Flórida, atingida pelo furacão Milton

247 - O jurista Pedro Serrano cobrou neste sábado (12), em meio ao novo apagão da Enel que afeta mais de um milhão de consumidores em São Paulo, uma reação efetiva dos governos no sentido de cassar os contratos da concessionária italiana. Segundo ele, uma nova licitação se mostra necessária e é preciso expulsar a empresa.&nbsp;
"Enquanto nossos governos forem inativos em abrir o processo para cassar a concessão da Enel em SP, por culpa da concessionaria (caducidade) estaremos a sujeitos a essa incrível situação de milhares sem luz até agora por conta da chuva de ontem. Nova licitação poderá escolher outro prestador de serviços mais eficiente, mas a Enel tem de ser expulsa daqui", escreveu Serrano em postagem na rede social X.&nbsp;
Até o final da tarde deste sábado, cerca de 1,4 milhão de pessoas estão sem luz em meio a temporais no estado de São Paulo. Em nota, o Ministério de Minas e Energia responsabilizou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que, segundo a pasta, "se mostra falha na fiscalização" da Enel. Em nota, a Aneel informou que acompanha presencialmente o caso em São Paulo e cobrou justificativas da empresa pelas falhas na prestação do serviço.&nbsp;
A Enel afirmou que a energia foi restabelecida para 500 mil clientes e que 500 geradores serão disponibilizados para os moradores de locais mais críticos. Além disso, dois helicópteros estão sendo utilizados para verificar os danos na rede elétrica.

"Enel tem de ser expulsa", defende Pedro Serrano

247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, criticou neste sábado (12) a concessionária de energia Enel, que atua na capital paulista, sendo responsabilizada pelo apagão que atinge mais de 1 milhão de pessoas no estado. Segundo Nunes, a empresa continua decepcionando, mesmo após o governo federal se envolver no caso.&nbsp;
"Mais de uma vez, a Enel dando problema para a nossa cidade. Da outra vez que teve o problema, fui para Brasília, entramos com acão judicial, fui na Justiça contra a Enel. A Enel é concessão, regulação e fiscalização do governo federal. Reclamei no TCU, fui no ministro apresentar nossas queixas e levar representação, e mais uma vez a Enel deixa a cidade nessa situação. Mas a prefeitura toda trabalhou a noite inteira para poder normalizar a cidade", disse Nunes em vídeo divulgado na rede social Instagram.&nbsp;
Em outra postagem, desta vez na rede social X, Nunes criticou o "descaso" da Enel, e chamou a empresa de "inimiga do povo" paulistano. Ele ainda destacou as ações da prefeitura para normalizar a situação. "Desde ontem à noite, já passa de 4 mil homens que estão nas ruas cortando árvores e limpando a cidade para restabelecer a ordem. Infelizmente, mais uma vez, enfrentamos o descaso com a população por parte da Enel. Já entrei na justiça contra a Enel, mas nada acontece, pois o governo federal demonstra interesse em renovar o contrato com a empresa. Isso é um absurdo. Enel Inimiga do Povo de São Paulo".
Em novembro do ano passado, Nunes pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o rompimento do contrato com a Enel.&nbsp;
Até o final da tarde deste sábado, cerca de 1,4 milhão de pessoas estão sem luz em meio a temporais no estado de São Paulo. Em nota, o Ministério de Minas e Energia responsabilizou a Aneel, que, segundo a pasta, "se mostra falha na fiscalização" da concessionária italiana. Em nota, a Aneel informou que acompanha presencialmente o caso em São Paulo e cobrou justificativas da Enel pelas falhas na prestação do serviço.&nbsp;
A Enel afirmou que a energia foi restabelecida para 500 mil clientes e que 500 geradores serão disponibilizados para os moradores de locais mais críticos. Além disso, dois helicópteros estão sendo utilizados para verificar os danos na rede elétrica.

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