247 - A presidente do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Banco+do+Brasil+">Banco do Brasil</a>, Tarciana Medeiros, afirmou nesta segunda-feira (31), durante a 4ª edição do Prêmio Mulheres Exponenciais, promovido pela Esfera Brasil, que a instituição terá 50% de mulheres em cargos de liderança até 2030. 
“Até eu ser indicada presidente, o banco havia tido apenas uma mulher vice-presidente. Hoje, temos 45% de representatividade no conselho diretor”, disse. “Vamos buscar equidade de gênero nos cargos de liderança até 2030.”
O evento, realizado em São Paulo, homenageou sete mulheres que se destacaram em áreas estratégicas como sustentabilidade, gestão pública, inovação, <a href="https://www.brasil247.com/search?term=empreendedorismo">empreendedorismo</a>, educação e impacto social.
<h3>Mulheres que transformam o Brasil</h3>
A CEO da <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Esfera+Brasil">Esfera Brasil</a>, Camila Funaro Camargo Dantas, destacou a urgência de políticas públicas para ampliar a presença feminina. “Quantas mulheres exponenciais não perdemos no Brasil por falta de políticas públicas eficientes?”, questionou. Ela lembrou que, segundo a OCDE, a paridade global de gênero só será alcançada em 134 anos.
No painel “Mulheres que Transformam o Brasil”, lideranças femininas reforçaram a importância de incentivar outras mulheres a ocupar espaços de decisão. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, premiada na categoria Gestão Pública, resumiu essa missão: “Uma mulher em cargo de liderança tem que puxar outras mulheres. É esse exemplo que eu carrego desde que entrei no setor público.”
<h3>COP30 em discussão</h3>
Já a secretária nacional de Mudança do Clima e CEO da <a href="https://www.brasil247.com/search?term=COP30">COP30</a>, Ana Toni, homenageada na categoria Sustentabilidade, destacou o papel coletivo da luta por equidade e pela ação climática. “Adoro o nome do prêmio, exponenciais, passa a sensação de que a gente nunca está sozinha, sempre sendo puxada ou puxando outras mulheres”, declarou. 
Sobre a próxima conferência climática, ela ressaltou: “A COP30 em Belém pode se tornar um símbolo da importância do multilateralismo climático. A mudança do clima só vai ser resolvida se todos os países se comprometerem.”
A escolha das homenageadas é feita pela direção e pelo conselho consultivo da Esfera Brasil, com base no impacto de seus trabalhos no ano anterior. Segundo Camila Funaro Camargo Dantas, idealizadora do prêmio, a premiação busca ampliar o engajamento feminino nas pautas políticas e econômicas do país.

Luis Mauro Filho

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Brasil

Banco do Brasil mira equidade de gênero na liderança até 2030, afirma Tarciana Medeiros

247 - O Banco do Brasil (BB) passou a ocupar a liderança nos repasses de empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2025/02/lula-conclama-bancos-publicos-e-bb-retoma-parceria-com-bndes.shtml">Folha de S. Paulo</a>. Em janeiro de 2024, a instituição movimentou R$ 1,36 bilhão em 5.777 operações de crédito do BNDES, um salto expressivo em relação a janeiro de 2023, quando o BB figurava apenas na 17ª posição na lista de agentes financeiros repassadores. A virada reflete diretamente a orientação do presidente Lula (PT) para retomar e fortalecer a cooperação entre bancos e instituições financeiras públicas.
Nos dois primeiros anos do atual governo, as operações de crédito do BNDES com bancos como BB, Caixa Econômica, Finep, Banco do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia (Basa) totalizaram R$ 20 bilhões. Esse valor é mais do que o dobro dos R$ 8 bilhões movimentados pelas mesmas instituições durante os quatro anos da gestão anterior.
Em entrevista sobre os resultados, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância dessa parceria. "A cooperação entre os bancos públicos é uma diretriz do presidente Lula e os resultados já são muito relevantes e promissores", afirmou. Mercadante também enfatizou que "o movimento de esvaziamento e tentativa de privatização patrocinados pelo governo anterior foi revertido, fortalecendo a parceria e o papel do crédito público na retomada do desenvolvimento econômico."
Atualmente, o BNDES realiza operações indiretas de crédito com mais de 80 instituições financeiras parceiras. Mercadante ressalta que a parceria com o Banco do Brasil tem gerado novas oportunidades de negócios, garantindo, além de rentabilidade, "benefícios sociais" à população.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, também comentou os avanços alcançados pela instituição, afirmando que o banco não busca apenas resultados financeiros, mas o desenvolvimento do país com geração de emprego e renda. "Destaco ainda os R$ 15,9 bilhões liberados em todo o país para empresas e para o agro em 2023 e 2024, incluindo recursos para atendimento às necessidades imediatas das empresas afetadas pela calamidade no Rio Grande do Sul", disse Medeiros, destacando a atuação do BB em momentos de crise.

Otávio Rosso

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante posse do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro

Economia

Lula amplia cooperação entre bancos públicos; Banco do Brasil lidera repasses do BNDES

247 - O Banco do Brasil registrou um lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões em 2024, alta de 6,6% na comparação com 2023. De acordo com números divulgados pela instituição bancária, o desempenho anual foi impulsionado, principalmente, pelo crescimento da margem financeira bruta (+11,2%), das receitas de prestação de serviços (+4,9%) e pelo controle das despesas administrativas (+4,4%), que se manteve abaixo da inflação.
As receitas de prestação de serviços cresceram 4,9% no acumulado 2024, quando comparadas ao mesmo período do ano passado, com destaque para: consórcios (+17,4%), rendas do mercado de capitais (+16,7%), administração de fundos (+11,6%) e seguros, previdência e capitalização (+10,4%). 
Segundo o Banco do Brasil, a carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,3 trilhão em dezembro de 2024, aumento de 15,3% na comparação em 12 meses e 6,1% na comparação com setembro de 2024. 
O banco informou também que o indicador de inadimplência acima de 90 dias encerrou dezembro/24 em 3,32%, influenciado, principalmente, pela alta “observada no segmento agro”. Com isso, a despesa com PCLD ampliada acumulada em 2024 teve aumento de 16,9% na comparação com o ano anterior.
No caso da Carteira Ampliada Pessoa Física, houve incremento de 2,4% no trimestre e 7,3% em 12 meses, alcançando R$ 336,0 bilhões. Destaque para a carteira de crédito consignado, que avançou 1,1% no trimestre e 9,8% nos últimos 12 meses. 
Na Carteira Ampliada Pessoa Jurídica, o crescimento foi de 9,4% no trimestre e 18,0% em comparação a dezembro/23, atingindo R$ 461,1 bilhões. Destacaram-se, no trimestre, o crescimento em operações de recebíveis (+36,0%), investimento (+6,2%) e capital de giro (+3,3%). Na comparação anual, destaque para as linhas de investimento (+25,9%), ACC/ACE (+18,6%) e capital de giro (+4,2%).
A Carteira Ampliada Agronegócios atingiu saldo de R$ 397,7 bilhões em dezembro/2024, crescimento de 2,9% no trimestre e 11,9% no ano. Na comparação com o trimestre anterior, destaque para os desempenhos de custeio (+5,2%), investimento (+3,1%) e Pronaf (+2,9%). Na comparação em 12 meses, destaque para as operações de custeio (+18,6%), investimento (+12,7%) e Pronaf (+9,0%).
Em dezembro de 2024, o BB também informou ter alcançado R$ 386,7 bilhões em operações de crédito sustentável, o que significa um aumento de 12,7 % em 12 meses. As linhas de boas práticas socioambientais representam 28,7% desse total, com destaque para as operações de investimentos, com R$ 49,6 bilhões de saldo.

Leonardo Lucena

Banco do Brasil registrou aumento do lucro líquido em 2024

SÃO PAULO (Reuters) - O sinal negativo prevaleceu na bolsa paulista nesta quarta-feira, reflexo de movimentos de realização de lucros, com as ações do Banco do Brasil entre as maiores pressões de baixa do Ibovespa, tendo no radar a divulgação do resultado do último trimestre e do ano de 2024 após o fechamento.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,98%, a 127.267,18 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 128.528,28 pontos na máxima e 127.028,24 pontos na mínima do dia.
O volume financeiro no pregão somava R$18,3 bilhões antes dos ajustes finais.

Bianca Penteado

Ibovespa fecha em baixa com ajustes; BB recua antes de balanço

247 - Em uma ação para fortalecer a equidade de gênero e a participação feminina em cargos estratégicos da administração pública, o Banco do Brasil (BB), o Tesouro Nacional e o Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER) lançaram, nesta quinta-feira (6), o "Programa de Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva". A iniciativa busca capacitar mulheres gestoras em estados e municípios, preparando-as para atuar em posições de liderança no setor público.
O programa, um dos primeiros no Brasil com esse foco específico, oferece 100 vagas e tem carga horária de 180 horas/aula, divididas em quatro módulos nacionais e um módulo internacional para projetos selecionados, que será realizado na Universidade de Harvard. A capacitação será custeada por meio da contrapartida de 0,5% das operações de crédito com garantia da União, operacionalizadas pelo Banco do Brasil, conforme previsto nas Portarias MF nº 808/2023 e STN/MF nº 1.478/2023.
Equidade de gênero na gestão pública - Atualmente, as mulheres representam 59% do funcionalismo público no Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mas apenas 28% dos cargos de alta liderança nos entes subnacionais são ocupados por elas. Para o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o programa é um passo fundamental para equilibrar essa disparidade. “O Tesouro Nacional tem promovido iniciativas para modernizar a gestão pública e, ao mesmo tempo, incentivar a participação das mulheres em cargos de decisão. Essa parceria com o Banco do Brasil, e a expertise e experiência do INSPER na formação executiva com o olhar atento para a diversidade, reforçam nossa convicção de que a igualdade de gênero é um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável do país, sobretudo nos estados e municípios", destacou.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, também enfatizou o compromisso da instituição com a inclusão feminina na gestão pública. “O Banco do Brasil acredita que o desenvolvimento sustentável passa, necessariamente, pela inclusão social e pela promoção da equidade. Essa formação oferece às mulheres condições para que ocupem espaços estratégicos, colaborando para uma gestão pública mais inovadora, eficiente e diversa".
Em 2024, o BB e o Tesouro Nacional já haviam lançado o Educa + Mulher, um programa voltado para a inclusão e educação financeira de mulheres. “Pudemos incentivar as mulheres a fazerem seu primeiro investimento, promovendo inclusão e educação financeira a milhares de mulheres”, ressaltou Medeiros.
Inscrições e estrutura do curso - As inscrições para o programa vão de 6 a 25 de fevereiro de 2025 e podem ser feitas pelo <a href="https://ee.insper.edu.br/cursos/">site do INSPER</a>. As aulas começam em março e serão ministradas ao vivo, no formato on-line, facilitando o acesso de participantes de todas as regiões do país. Ao final do curso, as gestoras com os melhores projetos terão a oportunidade de cursar o módulo internacional presencialmente em Harvard.
O programa é estruturado em quatro pilares fundamentais para a capacitação das gestoras:
<ol>
 <li>Finanças Públicas</li>
 <li>Liderança Feminina</li>
 <li>Estratégias</li>
 <li>ESG (Ambiental, Social e Governança)</li>
</ol>
A formação é voltada para mulheres que atuam em estados, municípios, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, com o objetivo de ampliar sua presença em posições de tomada de decisão.
O presidente do INSPER, Guilherme Martins, destacou o impacto da iniciativa: “é com grande satisfação que anunciamos o lançamento da Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva, uma parceria da Secretaria do Tesouro Nacional, do Banco do Brasil e a expertise do INSPER que fortalece ainda mais nosso compromisso com a inclusão e a diversidade. Queremos formar mulheres líderes que impactem positivamente o Setor Público, promovendo boas práticas de gestão e finanças em todos os entes subnacionais".
Capacitação internacional e inovação - Além do módulo nacional de 156 horas, a formação oferece um módulo internacional de 24 horas em Harvard, trazendo um aprendizado avançado baseado em estudos de caso, simulações e participação ativa das alunas. O objetivo é proporcionar uma experiência transformadora e aplicada à realidade da administração pública brasileira.
Ao final do curso, cada participante deverá apresentar um projeto prático para ser implementado em sua entidade de origem, garantindo que as soluções desenvolvidas tragam impactos reais e sustentáveis para os desafios da gestão pública nos estados e municípios.

Redação Brasil 247

Brasil Sustentável

BB, Tesouro e INSPER lançam programa para ampliar liderança feminina na gestão pública

247 – O <a href="https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial/coluna/2025/02/deficit-recorde-das-estatais-mostra-que-privatizar-e-urgente.ghtml">editorial</a> do jornal O Globo desta quarta-feira (5) é um exemplo clássico de como narrativas podem ser construídas a partir de premissas falsas para sustentar agendas ideológicas. O texto tenta convencer seus leitores de que existe um "rombo recorde" nas estatais federais, minimizando o fato de que as maiores e mais lucrativas empresas do país — Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras — não foram incluídas nos cálculos.
Essa omissão não é um detalhe insignificante, mas o cerne da manipulação. Excluir empresas que geram bilhões em lucros anuais é uma estratégia para criar a falsa impressão de que o setor público é ineficiente e deficitário. É uma narrativa conveniente para quem defende a privatização selvagem, que transforma patrimônio público em mercadoria a ser entregue ao setor privado, sem considerar o impacto social e estratégico dessas empresas para o Brasil.
O Globo também ignora o papel fundamental que estatais desempenham na economia, na geração de empregos e na prestação de serviços essenciais, especialmente em regiões onde o setor privado não tem interesse em atuar. Empresas como Correios e Infraero não existem para dar lucro a acionistas, mas para garantir a integração nacional e a soberania logística e de comunicações do país.
O editorial ainda desconsidera o histórico recente de privatizações, que frequentemente resultaram em aumento de tarifas, piora na qualidade dos serviços e demissões em massa. O caso das concessões de energia elétrica e telefonia é emblemático: prometeram eficiência e acabaram entregando serviços caros e instáveis.
Por trás da retórica alarmista do Globo está o velho projeto de transferir para o mercado o que é do povo. Em vez de debater soluções para aprimorar a gestão das estatais, o jornal prefere o caminho fácil da venda do patrimônio público, beneficiando interesses privados que pouco se importam com o desenvolvimento nacional.
O Brasil precisa de um debate sério sobre o papel das estatais, baseado em dados concretos e não em ficções criadas para justificar agendas neoliberais.

Líderes de estatais apresentam compromissos de sustentabilidade ao G20

Mídia

Globo usa rombo inexistente das estatais para defender privatização selvagem

Por Patricia Vilas Boas
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa encerrou em baixa nesta quinta-feira, pressionado pela queda das ações das blue chips Vale e Petrobras, na contramão dos índices acionários em Nova York, enquanto Banco do Brasil foi destaque positivo.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,4%, a 122.483,32 pontos, após marcar 122.159,03 pontos na mínima e 123.958,44 pontos na máxima do dia. O volume financeiro no pregão somou 18,99 bilhões de reais.
Com uma agenda doméstica esvaziada, acontecimentos externos ocuparam as atenções na sessão, disse a advisor e sócia da Blue3 Investimentos Bruna Centeno, destacando a aparição virtual do presidente norte-americano, Donald Trump, na reunião anual do Fórum Econômico Mundial.
O republicano afirmou que exigirá taxas de juros mais baixas e pedirá à Arábia Saudita e à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que reduzam o custo do petróleo, em discurso por videoconferência a líderes empresariais em Davos, na Suíça.
Em contrapartida, o presidente dos Estados Unidos fez comentários mais moderados em relação à China, afirmando ver um relacionamento muito bom entre ambos os países e esperar que a China possa ajudar a acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia.
"Ele trouxe hoje um tom um pouco mais diplomático, digamos assim, mas com algumas falas um pouco duras principalmente em relação ao Federal Reserve", avaliou Centeno.
Trump também disse que espera que o Fed ouça suas cobranças sobre as taxas de juros, e que consideraria conversar com o chair, Jerome Powell, sobre o assunto.
O mercado tem estado atento às falas do novo presidente dos EUA, que afirmou esta semana que seu governo está discutindo uma taxa de 10% sobre as importações chinesas, além de ameaçar impor tarifas sobre México, Canadá e União Europeia.
Wall Street fechou em terreno positivo, conforme agentes financeiros começam a analisar também a temporada de balanços de empresas norte-americanas, com o S&amp;P 500 registrando um fechamento recorde nesta quinta-feira.
No mercado de dívida, o rendimento do título de 10 anos dos Treasuries avançava a 4,6456% no final do dia, de 4,599% na véspera, enquanto as taxas dos DIs fecharam em alta firme, refletindo operações ligadas ao leilão de prefixados realizado pelo Tesouro pela manhã.
DESTAQUES
- VALE ON caiu 0,65%, exercendo maior pressão do lado negativo do Ibovespa, apesar de alta nos preços do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) fechou em alta de 0,44%, a 801,5 iuanes (110,04 dólares) a tonelada.
- PETROBRAS PN perdeu 0,7%, acompanhando a inversão de direção dos preços do petróleo no mercado externo, que passaram a cair após falas de Trump sobre querer reduzir o custo do combustível. O barril de Brent, referência para a estatal, encerrou com queda de 0,9%, a 78,29 dólares. Em paralelo, a diretora de exploração e produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, informou nesta quinta que a companhia pode iniciar produção de nova plataforma em Búzios até a próxima semana. No setor, PRIO ON caiu 2,29%, PETRORECÔNCAVO ON recuou 5,05% e BRAVA ENERGIA ON desvalorizou-se 3,46%.
- BANCO DO BRASIL ON avançou 2,26%, na contramão da maioria dos bancos do Ibovespa, com analistas do BTG estimando um avanço da carteira de empréstimos do BB superior ao de seus pares em 2025, apoiado pelo agronegócio. "Embora os bancos privados devam entregar uma qualidade de ativos muito saudável no quarto trimestre, eles já estão sinalizando desaceleração mais acentuada no crescimento da carteira de empréstimos para 2025 em preparação para um cenário macro mais duro, o BB parece diferente", afirmaram em relatório da véspera.
- ITAÚ UNIBANCO PN fechou em queda de 0,21%, assim como BRADESCO PN, que perdeu 0,78%, e SANTANDER BRASIL UNIT, que caiu 1,75%. Na ponta oposta, BTG PACTUAL UNIT encerrou com variação positiva de 0,1%.
- USIMINAS PNA caiu 1,34%, na segunda sessão consecutiva de queda, embora ainda acumule ganho semanal de 2,79%. A companhia anunciou na noite de quarta-feira a emissão de 500 milhões de dólares em dívida a uma taxa de 7,75% e cupom de 7,50%, com vencimento em 2032.
- MINERVA ON perdeu 6,67%, selando o quarto pregão seguido de declínio e somando uma desvalorização de mais de 10% na semana, ainda repercutindo a redução da classificação da ação pelo Citi para neutra, enquanto BRF ON caiu 1,32%. Do lado positivo, MARFRIG ON avançou 4,06% e JBS ON ganhou 1,6%.

Ibovespa cai sob pressão de Vale e Petrobras

247 - O Banco do Brasil (BB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destacaram-se em 2024 como os maiores financiadores de estados e municípios, concedendo juntos R$ 37,4 bilhões em empréstimos. A informação, apurada pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/01/banco-do-brasil-e-bndes-lideram-emprestimos-a-estados-e-municipios-em-2024.shtml">Folha de S. Paulo</a>, mostra que os bancos públicos federais continuam a desempenhar papel central no crédito para o setor público. &nbsp;
O BB liberou R$ 19,06 bilhões no ano, liderando o mercado de operações de crédito para o setor público. Apesar disso, o valor foi 4% menor em termos nominais do que em 2023. Já o BNDES protagonizou um salto impressionante, com R$ 18,36 bilhões concedidos, um crescimento de 502% em relação ao ano anterior. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, ocupou o terceiro lugar, com R$ 8,6 bilhões em financiamentos. &nbsp;
Segundo o levantamento, a cada R$ 100 concedidos em crédito aos governos regionais, R$ 90 vieram das três instituições públicas. Essa predominância reflete a política de incentivo ao investimento público do governo Lula (PT).&nbsp;
O BB afirmou que sua liderança no setor reflete uma decisão estratégica de governança para operar em um ambiente favorável a essas linhas de crédito. A instituição ressaltou que 88% de seus contratos possuem garantia do Tesouro Nacional, o que viabiliza juros mais baixos. Ainda assim, o banco realizou empréstimos no valor de R$ 2,26 bilhões sem garantia formal, recorrendo ao "mecanismo de autoliquidez" para mitigar riscos. &nbsp;&nbsp;&nbsp;
O BNDES atribuiu a expansão de suas concessões à "retomada da atuação histórica" no financiamento de estados e municípios. O banco enfatizou o foco em projetos relacionados à resiliência climática e à redução de vulnerabilidades sociais. &nbsp;&nbsp;
A Caixa Econômica Federal, tradicionalmente mais ativa no crédito municipal, apontou o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como impulsionador das operações. A instituição informou que seguirá entre os principais agentes do mercado em 2025, priorizando contratos com garantia da União. &nbsp;

Guilherme Levorato

Carlos Fávaro, Tarciana Medeiros, Lula, Jerônimo Rodrigues e Rui Costa

Bancos públicos ampliam crédito a estados e municípios e retomam protagonismo econômico

247 - O Banco do Brasil (BB) e a Visa lançaram um cartão de crédito inovador, chamado BB Voz, que se conecta ao smartphone e vocaliza transações financeiras, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/12/bb-e-visa-lancam-conexao-de-cartao-com-celular-para-pessoas-com-deficiencia-visual.shtml">Folha de S. Paulo</a>. A novidade está disponível inicialmente para clientes com deficiência visual que possuem o cartão Visa Infinite e poderá ser solicitada a partir desta sexta-feira (13), Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual.
A partir de fevereiro de 2024, a funcionalidade será ampliada para outros cartões da bandeira Visa emitidos pelo banco, incluindo modalidades como Ourocard Visa Fácil, Ourocard Visa Universitário, Ourocard Visa Internacional, Ourocard Visa Gold e Ourocard Visa Platinum. Os cartões terão uma aplicação especial em acetato em braille, facilitando o manuseio.
Tecnologia e funcionalidade - O BB Voz utiliza a tecnologia Bluetooth de baixa potência para se conectar ao aplicativo do banco ou ao app Ourocard no smartphone do cliente. Essa integração permite que a transação seja verbalizada, garantindo segurança e acessibilidade. 
Durante o pagamento, o cliente é guiado pelo sistema de voz, que informa o valor a ser pago e confirma a transação. Para usar o serviço, é necessário ter o aplicativo atualizado e um celular com tecnologia NFC e Bluetooth ativados. O NFC é usado apenas para habilitar o cartão, enquanto o Bluetooth é indispensável tanto na habilitação quanto nas transações.
Após a habilitação, basta abrir o aplicativo, inserir o cartão na maquininha e ouvir as informações verbalizadas no smartphone. Outra opção prática é aproximar o cartão da parte traseira do celular, o que ativa automaticamente o app do banco. Se o cliente tiver ambos os aplicativos instalados, poderá escolher qual deseja utilizar.
Inclusão e suporte ampliados - Em abril deste ano, o Banco do Brasil também reforçou suas iniciativas de inclusão ao atualizar o kit braille para pessoas com deficiência visual. O material agora inclui um folheto com instruções para desbloqueio do cartão e um porta-cartão com todas as informações essenciais, tanto em braille quanto em caracteres ampliados. Além disso, há a opção de receber extratos unificados em braille.
<h3>Passo a passo para habilitar e usar o BB Voz</h3>
Habilitação do cartão:
<ol><li>Ative o NFC e Bluetooth do celular.</li><li>Encoste o cartão na parte traseira do celular para abrir automaticamente o app BB ou Ourocard ou acesse manualmente um dos apps.</li><li>Deslize a tela para cima, sem fazer login, e selecione “BB Voz”.</li><li>Siga as orientações e clique em “Adicionar cartão”. Encoste o cartão novamente para parear.</li><li>Aguarde a confirmação por voz, indicando que o cartão está pronto para uso.</li></ol>
Utilização nos pagamentos:
<ol><li>Certifique-se de que o Bluetooth do celular está ativo.</li><li>Abra o aplicativo automaticamente aproximando o cartão do celular ou acessando-o manualmente.</li><li>Insira o cartão na maquininha de pagamento.</li><li>O app informará por voz o valor da transação. Caso esteja correto, digite a senha na maquininha.</li><li>Após a confirmação, o valor pago será novamente anunciado pelo aplicativo.</li></ol>

Segurança e acessibilidade: Banco do Brasil e Visa lançam cartão conectado ao celular com função de voz para deficientes visuais

247 - A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, reforçou nesta terça-feira (3) o compromisso da instituição com a sustentabilidade, definida como "um pilar" estratégico para os negócios. Ela destacou o avanço da carteira de crédito voltada para uma agroindústria mais verde, competitiva, produtiva e exportadora.&nbsp;
Durante cerimônia do programa do governo federal Nova Indústria Brasil, no Palácio do Planalto, com a participação do presidente Lula, Medeiros afirmou que a carteira de crédito para o agronegócio foi de 387 bilhões de reais em 2024, um crescimento de 13,7% em relação ao ano anterior.&nbsp;
Ela também destacou o papel dos pequenos produtores e as medidas de apoio do BB à agricultura familiar. "Estamos ao lado das grandes indústria e do pequeno produtor/a", disse, ressaltando que os projetos estão alinhados ao Nova Indústria Brasil.&nbsp;
"A sustentabilidade é o pilar da nossa estratégia de negócios. Em 2024, 67 bilhões de reais em quase 150 mil operações foram voltados para agricultura de baixo carbono", afirmou, frisando que o BB continuará apoiando o agronegócio e a agricultura familiar.&nbsp;

Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil

"A sustentabilidade é o pilar da nossa estratégia de negócios", diz presidente do BB

247 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), juntamente com o Banco do Brasil (BB), a Caixa Econômica Federal (Caixa), a Itaipu Binacional e a Petrobras, apresentaram nesta sexta-feira, 15, uma carta contendo 32 propostas para os líderes do G20. O evento ocorreu no Espaço Kobra, na zona portuária do Rio de Janeiro, onde o documento foi entregue à ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. A iniciativa busca reforçar compromissos em áreas cruciais, como transição energética, combate à fome e à pobreza, e reforma da governança global.
A diretora de Crédito Digital para Micro, Pequenas e Médias Empresas do BNDES, Maria Fernanda, destacou a importância do momento. “Nada melhor do que reafirmar esse compromisso com mais de 30 mil pessoas, num momento extraordinariamente inovador, de trabalhar com os movimentos populares, os movimentos sociais, movimentos organizados”, disse. Ela frisou que as estatais se alinham ao objetivo de uma nova governança global que promova um sistema multipolar, comprometido com a paz e com a justiça social, incluindo a tributação dos mais ricos e a erradicação da pobreza e da fome em escala global.
A ministra Esther Dweck, ao receber a carta, sublinhou a relevância das estatais para reposicionar o Brasil entre as principais economias e na transição para uma economia sustentável. “A Itaipu entrou no livro dos recordes por ser a maior empresa de geração de energia acumulada, a Petrobras lidera a discussão de transição energética para nossas empresas, e os três bancos aqui representados são os grandes financiadores do desenvolvimento brasileiro”, declarou. Ela ressaltou a importância das estatais como formuladoras de políticas públicas, capazes de impulsionar um modelo de desenvolvimento sustentável e socialmente responsável.
A carta será incorporada à Declaração do G20 Social e entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado, 16, ao término do fórum paralelo ao G20. As cinco estatais comprometem-se a trabalhar de forma conjunta para promover uma economia regenerativa e equitativa, com impactos positivos para a população, as cidades e as cadeias produtivas, rumo a uma economia de baixo carbono. Este compromisso inclui parcerias com empresas que adotam práticas social e ambientalmente responsáveis.
Entre as metas do documento está a contribuição para o fortalecimento do acesso da população às políticas públicas e a mitigação das desigualdades. A carta também enfatiza a relevância da troca de experiências e conhecimentos entre nações que enfrentam desafios semelhantes, em contextos geográficos e climáticos análogos, além de reforçar a importância da justiça climática e da valorização da diversidade cultural e étnica.
Participaram do evento de entrega da carta, além da ministra Esther Dweck e da diretora Maria Fernanda, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o presidente da Caixa, Carlos Vieira; a diretora-executiva de Assuntos Corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti; o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri; e a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

Estatais apresentam compromissos de sustentabilidade aos líderes do G20

247 - O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 28,3 bilhões nos nove primeiros meses de 2024, crescendo 8,4% na comparação com o mesmo período de 2023, o que representa um RSPL (retorno sobre o patrimônio líquido) de 21,5%. De acordo com números divulgados pela instituição bancária, só no terceiro trimestre (julho, agosto e setembro), o lucro líquido ajustado foi R$ 9,5 bilhões, valor 8,3% acima do terceiro trimestre de 2023. O Índice de Capital Principal do BB encerrou o mês de setembro em 11,77%. O lucro líquido ajustado é o lucro líquido menos os valores destinados a reservas de contingência. 
 
A performance nos nove primeiros meses foi influenciada, principalmente, pelos crescimentos da margem financeira bruta (+13,9%), das receitas de prestação de serviços (+4,8%) e dos negócios do conglomerado, pelo controle das despesas (+4,9%) e pela elevação das despesas de PCLD ampliada (+28,7%). 
 
.A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,2 trilhão em setembro de 2024, com evolução de 13,0% na comparação dos últimos 12 meses e 1,9% na comparação com junho de 2024. O indicador de inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,33%.
Incremento de 2,3% no trimestre e 7,9% no último ano, alcançando R$ 328,3 bilhões, com destaque para a carteira de crédito consignado (+2,6% no trimestre e +11,2% em 12 meses).
Apresentou crescimento de 0,1% no trimestre e 13,5% em comparação a setembro/23, atingindo R$ 421,6 bilhões. Destaque para o desempenho positivo do segmento Grandes Empresas, com elevação de 14,5%, e Micro, Pequenas e Médias Empresas, que evoluiu 7,0% nos últimos 12 meses.
Atingiu saldo de R$ 386,6 bilhões em setembro/2024, crescimento de 3,1% no trimestre e 13,7% na comparação anual. A linha de custeio totalizou mais de R$120 bilhões em saldo, com incremento de 7,4% no trimestre e 19,0% na comparação com setembro de 2023. Outro destaque é a linha de investimento agropecuário, com aumento de 3,0% no trimestre e 16,5% em 12 meses.
Em setembro de 2024, o BB alcançou R$ 369,6 bilhões em operações de crédito sustentável, o que significa um aumento de 9,1 % em 12 meses. As linhas de boas práticas socioambientais representam 28,8% desse total, com destaque para as operações de investimentos, com mais de R$ 46 bilhões de saldo.
As receitas de prestação de serviços cresceram 4,8% no acumulado 2024, quando comparadas ao mesmo período do ano passado, com destaque para as linhas de mercado de capitais (+34,0%), consórcios (+19,1%), administração de fundos (+11,6%) e seguros, previdência e capitalização (+10,6%). 
 
Já as despesas administrativas se elevaram em 4,9% no mesmo período.
O Índice de Eficiência acumulado em 12 meses foi de 25,4%, reflexo da geração de receitas consistente e do controle das despesas.

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