247 - Vários partidos palestinos e árabes condenaram a retomada da agressão em Gaza pela ocupação israelense depois que estla decidiu reverter seu compromisso com o acordo de cessar-fogo.
O movimento Jihad Islâmica Palestina (PIJ) condenou veementemente o anúncio do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu de novas operações militares em Gaza, chamando-o de continuação de massacres e genocídio contra o povo palestino. 
"A declaração de agressão renovada é um ato deliberado para descarrilar todos os esforços para chegar a um cessar-fogo", declarou o PIJ. O movimento enfatizou que a escalada não daria à ocupação israelense superioridade sobre a resistência, seja no campo de batalha ou em negociações.
A PIJ afirmou ainda que Netanyahu e seu governo "sanguinário" não escapariam de suas crises domésticas por meio dessa nova onda de ataques. Em vez disso, a agressão apenas os enfraqueceria ainda mais e aumentaria seus fracassos.
"O que Netanyahu e seu exército não conseguiram alcançar em 15 meses de crimes implacáveis, eles não conseguirão alcançar novamente, graças à resiliência do nosso povo e sua resistência", concluiu a declaração.
Também a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) condenou a nova agressão da ocupação israelense contra Gaza, acusando-a de alvejar deliberadamente civis e áreas residenciais.
"O inimigo cometeu seus crimes e massacres contra nosso povo em Gaza com intenção premeditada, atacando deliberadamente casas e civis", declarou a FPLP.
O partido reiterou seu compromisso com a resistência, enfatizando que as ações do regime israelense não quebrariam a determinação do povo palestino.
Por sua vez, o gabinete político do movimento Ansar Allah do Iêmen denunciou o novo ataque israelense a Gaza, chamando-o de "escalada criminosa e continuação de massacres horríveis".
As forças de ocupação israelenses lançaram ataques aéreos intensos na Faixa de Gaza na manhã de terça-feira (18), visando áreas residenciais, campos de refugiados e infraestrutura pública, após o colapso oficial do cessar-fogo que interrompeu a agressão ao território palestino.
Fontes médicas palestinas relataram mais de 300 mortos, a maioria crianças, e centenas de outros feridos no bombardeio.
O correspondente da Al Mayadeen em Gaza relatou que dezenas de ataques aéreos israelenses simultâneos atingiram vários locais em Gaza em um intervalo de menos de dez minutos. Os relatórios indicam que mísseis israelenses atingiram casas, mesquitas, escolas e abrigos para deslocados, particularmente em Khan Younis e Rafah.

José Reinaldo

Gaza devastada por bombardeios israelenses

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Mundo

Partidos árabes e palestinos condenam agressão israelense em Gaza

247 - O jornalista Breno Altman voltou a fazer um alerta sobre o genocídio cometido por Israel contra a Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 45 mil pessoas morreram desde outubro do ano passado. “O papa Francisco mais uma vez denuncia o genocídio do povo palestino, cometido pelo Estado colonial e racista de Israel, que se dedica ao assassinato cruel de mulheres e crianças”, escreveu o jornalista na rede social X. O pontífice afirmou que, em um dos ataques mais recentes, as forças de Israel “bombardearam crianças”. “Isso é crueldade, não é guerra.”  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241019051032_7dac059f433ff1cadcc88bc857141629eb49b98471b672f6dbb87daa0df17c8a.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241019051032_7dac059f433ff1cadcc88bc857141629eb49b98471b672f6dbb87daa0df17c8a" data-rendition-name="original" width="5500" height="3667" loading="lazy" alt="Prédios destruídos no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza"><figcaption>Prédios destruídos no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. Foto: Mahmoud Issa / Reuters</figcaption></figure>  A Proteção Civil do território informou nesta segunda-feira (23) que pelo menos 35 pessoas morreram em 24 horas devido a bombardeios das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) na Faixa de Gaza. Um dos ataques aéreos teve como alvo um edifício da escola Moussa Ben Nousseir, que abrigava deslocados no norte do enclave, e deixou oito mortos, incluindo quatro crianças. As IDF alegaram ter realizado “um ataque direcionado contra terroristas do [movimento islâmico palestino] Hamas que operavam” no local “para preparar ataques terroristas contra as tropas israelenses e o Estado de Israel”. De acordo com a Proteção Civil, outro ataque, que teve como alvo a casa de uma família em Deir al-Balah, também no centro da Faixa de Gaza, resultou em 13 vítimas (com Lusa).  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240927110932_5a3f7e31b7559b8644d9b79ed9a8b5abbbab388dd50244ddf156a331e9e32aa9.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20240927110932_5a3f7e31b7559b8644d9b79ed9a8b5abbbab388dd50244ddf156a331e9e32aa9" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="netanyahu"><figcaption>Benjamin Netanyahu. Foto: Reuters/Mike Segar</figcaption></figure>  <div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O papa Francisco mais uma vez denuncia o genocídio do povo palestino, cometido pelo Estado colonial e racista de Israel, que se dedica ao assassinato cruel de mulheres e crianças. <a href="https://t.co/FGMmEw7srH">pic.twitter.com/FGMmEw7srH</a>— Breno Altman (@brealt) <a href="https://twitter.com/brealt/status/1871534356512321995?ref_src=twsrc%5Etfw">December 24, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Brasil

Altman repercute declarações do Papa Francisco: ‘o que Israel faz em Gaza é uma crueldade, e não uma guerra’, diz pontífice

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/12/17/israel-ja-matou-quase-13-mil-estudantes-palestinos-em-gaza-e-na-cisjordania-desde-7-de-outubro">Brasil de Fato</a> - O Ministério da Educação palestino disse que 12.799 estudantes foram mortos e 20.942 feridos desde o início do massacre israelense na Faixa de Gaza e na Cisjordânia em 7 de outubro do ano passado, segundo a Agência Palestina de Notícias e Informações (WAFA).
O Ministério palestino declarou que, só em Gaza, o número de estudantes mortos desde o início do massacre ultrapassou 12.681, com outros 20.311 feridos. Já na Cisjordânia, 118 estudantes foram mortos, 631 feridos e outros 538 presos. A pasta afirmou que 598 professores e administradores foram mortos e 3.801 feridos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, com mais de 158 detidos na Cisjordânia.
A pasta ainda destacou que 425 escolas governamentais, universidades e seus prédios, bem como 65 instalações afiliadas à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), foram bombardeadas e destruídas na Faixa de Gaza.
O órgão também confirmou que 788 mil estudantes na Faixa de Gaza continuam impedidos de frequentar escolas e universidades desde 7 de outubro, enquanto a maioria dos estudantes sofre de traumas psicológicos e enfrenta graves condições de saúde.
Final feliz para os reféns? - O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse nesta segunda-feira (16) que negociadores israelenses "nunca estiveram tão perto de um acordo" para a libertação de reféns em Gaza desde a trégua de novembro de 2023.
"Nunca estivemos tão perto de um acordo sobre os reféns desde o acordo anterior", disse o ministro diante dos membros da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento israelense, informou à agência AFP seu porta-voz, que confirmou as declarações de Katz nesta sessão a portas fechadas.
"No que diz respeito às possibilidades de se chegar a um acordo de troca de presos e de cessar-fogo entre a ocupação [Israel] e a resistência [o Hamas e outro grupos palestinos], acho que de fato estamos mais perto do objetivo como nunca estivemos até agora", declarou à AFP, sob a condição do anonimato, um dirigente do Hamas contactado em Doha.
Mas isto "se [o primeiro-ministro israelense] Netanyahu não fizer descarrilar as coisas intencionalmente como fez a cada vez", acrescentou.
Em novembro de 2023, uma trégua de uma semana, a única realizada até agora na guerra desencadeada em 7 de outubro daquele ano pelo ataque sem precedentes do movimento islamista palestino Hamas em território israelense, facilitou a libertação de 105 reféns retidos na Faixa de Gaza e 240 palestinos detidos em prisões israelenses.

Paulo Emilio

Palestinos observam os danos no local de um ataque israelense a uma escola que abriga pessoas deslocadas, na cidade de Gaza, 10 de agosto de 2024

Israel já matou quase 13 mil estudantes palestinos em Gaza e na Cisjordânia desde 7 de outubro

247 - Na madrugada deste domingo (6), uma “bola de fogo” iluminou o céu de Beirute, capital do Líbano, após intensos bombardeios aéreos realizados por Israel. As explosões atingiram áreas no subúrbio sul da cidade, região frequentemente alvo de ataques israelenses contra supostas posições do Hezbollah. O episódio gerou pânico entre os moradores, que testemunharam explosões em sequência, visíveis a quilômetros de distância, de acordo com relatos obtidos pela agência de notícias Reuters, divulgados pelo <a href="https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/10/06/explosao-beirute-ceu.htm">Uol.</a>
Segundo informações da BBC, um dos ataques atingiu uma rodovia que dá acesso ao Aeroporto Internacional de Beirute, agravando ainda mais o clima de tensão na capital libanesa. A população foi orientada a evacuar a região afetada. Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel afirmaram que as operações tinham como alvo locais usados para armazenar armas ligadas a “infraestruturas terroristas”.
Além dos ataques em Beirute, Israel também conduziu bombardeios na Faixa de Gaza, onde uma escola, uma mesquita e o campo de refugiados de Jabaliya foram atingidos. Esses ataques resultaram em pelo menos 45 mortes, aumentando a gravidade do conflito na região. A situação continua a evoluir, enquanto o número de vítimas e os danos materiais ainda são contabilizados.

Explosão no sul do Líbano, em meio às hostilidades entre o Hezbollah e forças israelenses

Explosões em Beirute: céu é iluminado por ‘bola de fogo’ após bombardeios israelenses

Reuters - Um total de 1.974 pessoas foram mortas, incluindo 127 crianças, e 9.384 ficaram feridas desde o início dos ataques israelenses ao Líbano no ano passado, disse o ministro da Saúde do país, Firass Abiad, na quinta-feira.

Subúrbios ao sul de Beirute, Líbano, 28 de setembro de 2024

Ataques israelenses ao Líbano já deixaram quase 2 mil mortos, diz ministro da Saúde

Reuters - Pelo menos 10 palestinos foram mortos na terça-feira em um ataque aéreo israelense a uma escola que abriga famílias deslocadas a oeste da Cidade de Gaza, disseram as autoridades de defesa civil do enclave.
O exército israelense disse que atingiu uma base militante do Hamas localizada dentro da escola.
O Hamas nega as alegações israelenses de que usa escolas e hospitais para fins militares.

Israel volta a bombardear escola e ataque deixa ao menos 10 mortos em Gaza

247 - Nas últimas 24 horas, ataques israelenses em Gaza resultaram em pelo menos 66 mortes e deixaram 241 pessoas feridas, disse o Ministério da Saúde palestino, de acordo com a rede árabe<a href="https://www.aljazeera.com/news/liveblog/2024/7/28/israels-war-on-gaza-live-11-killed-in-israeli-occupied-golan-heights"> Al Jazeera</a>. 
No Líbano, o exército israelense bombardeou áreas no sul e leste após acusar o Hezbollah de lançar um foguete que matou 12 jovens da comunidade drusa em Majdal Shams, nas Colinas de Golã ocupadas. O grupo libanês negou responsabilidade pelo ataque. 
Desde o início do conflito, pelo menos 39.324 pessoas foram mortas e 90.830 ficaram feridas em Gaza. Em Israel, os ataques do Hamas em 7 de outubro resultaram na morte de aproximadamente 1.139 pessoas, com mais de 200 feitas prisioneiras.

Ataques israelenses matam mais de 65 palestinos em Gaza nas últimas 24 horas

247 - O palestino Mohamad Hamad, 24 anos, afirmou que "as pessoas não foram feridas nem mortas, foram carbonizadas" após um ataque das forças de Israel a um campo de deslocados na área de Tal Al Sultan, em Rafah, cidade ao sul da Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, cerca de 36 mil palestinos morreram vítimas dos bombardeios israelenses desde outubro do ano passado. 
"A filha do meu primo, de 13 anos, no máximo, foi uma das 'mártires'. Estava irreconhecível, porque o impacto arrancou seu rosto", contou Hamad durante entrevista à agência AFP. 
Denunciado na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apenas disse que os ataques foram um <a href="https://www.brasil247.com/mundo/erro-tragico-diz-netanyahu-sobre-ataque-em-rafah">"erro trágico"</a>. 
Após receber a denúncia de autoridades da África do Sul neste ano, a CIJ só fez recomendar a paralisação do massacre na Faixa de Gaza. Políticos e ativistas pressionam o Tribunal Penal Internacional a emitir um mandado de prisão contra Netanyahu.

Tag: bombardeios