247 - A recente divulgação do governo sobre a regulamentação das casas de apostas esportivas no Brasil trouxe à tona a situação irregular da Esportes da Sorte e da Vai de Bet, ambas envolvidas em investigações que incluem figuras públicas como o cantor Gusttavo Lima e a advogada e influenciadora Deolane Bezerra, destaca o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/10/02/bets-dos-casos-que-envolvem-gusttavo-lima-e-deolane-sao-consideradas-irregulares-pelo-governo.ghtml">O Globo</a>. Segundo o Ministério da Fazenda, essas casas não foram autorizadas a operar no país, o que as torna ilegais e, portanto, proibidas de oferecer jogos aos brasileiros.
Nesta terça-feira (2), o governo anunciou uma lista de 89 plataformas de apostas que estão em conformidade com as regulamentações e têm permissão para funcionar em território nacional, além de mais seis que receberam licença para operar no Paraná. O prazo para que as casas de apostas solicitassem autorização se encerrou na última segunda-feira (1), às 23h59, e os sites que não atenderam a essa exigência estão impedidos de realizar atividades no Brasil.
Ainda de acordo com a reportagem, a Esportes da Sorte, especificamente, é alvo de investigações por lavagem de dinheiro, com indícios de que tanto Gusttavo Lima quanto Deolane Bezerra realizaram transações financeiras com a HSF Entretenimento, empresa cujo CEO, Darwin Henrique da Silva Filho, é investigado. Ele é suspeito de estabelecer conexões entre as apostas e atividades ilícitas relacionadas ao jogo do bicho, um negócio que foi originalmente administrado por seu pai.
Além disso, a Vai de Bet também é mencionada nas investigações. Documentos revelam que a Balada Eventos e Produções, empresa de Gusttavo Lima, recebeu R$ 9,7 milhões da HSF em duas transações. As investigações indicam que a organização pode ter atuado para ocultar a propriedade de uma aeronave Cessna modelo 560XLS, que foi negociada com a empresa J. M. J. Participações, ligada a José André da Rocha, um dos sócios da Vai de Bet.

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Brasil

Governo considera irregulares bets relacionadas em investigação envolvendo Gusttavo Lima e Deolane

247- O cantor Gusttavo Lima, a influenciadora Deolane Bezerra e outros investigados por suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro ligado a apostas ilegais seguirão em liberdade durante o andamento do processo. A decisão foi tomada na noite da última segunda-feira (23) pelo desembargador Eduardo Guilliod, que determinou a soltura dos alvos da Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco. As informações são do portal <a href="https://www.metropoles.com/brasil/como-fica-o-processo-com-gusttavo-lima-e-deolane-bezerra-livres">Metrópoles.&nbsp;</a>
Como parte das medidas cautelares impostas pela Justiça, os investigados estão proibidos de frequentar empresas envolvidas na investigação e de tomar decisões relacionadas a elas. Também não poderão fazer publicidade ou menções a qualquer plataforma de jogos. Deolane Bezerra, que havia sido detida no início das investigações, foi liberada, mas terá de usar tornozeleira eletrônica e está impedida de se comunicar com outros investigados.
O inquérito está em fase de finalização e, após sua conclusão, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidirá se apresentará uma denúncia formal contra Deolane Bezerra e os demais investigados. Caso isso ocorra, o processo será encaminhado à Justiça, onde poderão ser julgados.

Como fica o processo com Gusttavo Lima e Deolane Bezerra livres

247 - Everton de Sousa, 30, conhecido como "Gordão", foi preso em 27 de outubro de 2021, suspeito de envolvimento em lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante interrogatório realizado em 5 de novembro de 2021 na 6ª Delegacia de Investigações sobre Facções Criminosas e Lavagem de Dinheiro, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Sousa declarou que pagava R$ 5.000 por mês de aluguel por um apartamento localizado na Rua Anália Franco, no bairro Tatuapé, zona leste de São Paulo.
De acordo com reportagem de Josmar Jozino, no <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/josmar-jozino/2024/09/11/comparsa-de-irmao-de-marcola-pagava-r-5-mil-de-aluguel-para-deolane-em-sp.htm">UOL</a>, &nbsp;o Deic apurou que o imóvel era de propriedade da influenciadora digital Deolane Bezerra Santos, 36, presa no Recife durante uma operação que investigava o envolvimento de uma organização criminosa em jogos de azar e lavagem de dinheiro. A operação também cumpriu mandados de prisão temporária e de busca e apreensão no apartamento. Deolane e uma irmã, ambas advogadas, acompanharam a ação dos policiais.
A esposa de Everton de Sousa foi detida na mesma operação. Durante interrogatório, ela afirmou que o marido havia alugado o imóvel de Deolane por meio de um contrato verbal, alegando que eles eram amigos, mas não soube informar o valor da locação.
Na operação, os policiais apreenderam porções de drogas, uma pistola Taurus furtada, cinco telefones celulares, um bloqueador de sinal de celular, comumente utilizado por quadrilhas de roubo de cargas e assalto a bancos, e um automóvel BMW.

Comparsa de irmão de Marcola, líder do PCC, pagava R$ 5.000 de aluguel para Deolane em SP

247 - Após a prisão da advogada e influenciadora Deolane Bezerra, nesta quarta-feira (4), durante a Operação Integration, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, Daniele Bezerra, irmã de Deolane, usou suas redes sociais para afirmar que a família está sendo "perseguida". Deolane foi detida por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, assim como sua mãe, Solange Alves.
Por meio de uma publicação no Instagram, Daniele comentou a situação: “Hoje, pela manhã, a Polícia Civil do Estado de Pernambuco cumpriu um mandado de prisão preventiva contra a minha irmã, Deolane Bezerra, e a minha mãe, Solange Alves”, declarou. Segundo Daniele, a operação também incluiu buscas na casa de outra irmã, Dayanne Bezerra, em São Paulo, onde foram apreendidos relógios e dinheiro.
Daniele afirmou ainda que a prisão estaria relacionada à empresa Esporte da Sorte, que ela considerou uma empresa idônea, com operações em todo o Brasil. "Mais uma vez, a minha família está sendo perseguida. Vamos provar nossa inocência, custe o que custar", disse, reforçando que a família não tem vergonha do que está enfrentando.
A Operação Integration, que começou em abril de 2023, mobilizou 170 agentes em diversas cidades do país, como Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiânia (GO). Além das prisões, foram realizados o sequestro de bens e o bloqueio de recursos financeiros que ultrapassam R$ 2 bilhões. Em Recife, uma das ações ocorreu em um prédio de luxo na orla de Boa Viagem.

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