<p><b>247 -</b> Na edição do programa <i>Forças do Brasil</i>, exibido pela TV 247, o renomado jornalista e analista internacional José Arbex Júnior apresentou uma análise aprofundada sobre a crise no Oriente Médio, em especial o conflito entre Israel e os palestinos. Em conversa com o também jornalista Mário Vitor Santos, Arbex destacou as dinâmicas geopolíticas envolvidas e as transformações que, segundo ele, estão levando Israel a um colapso inevitável.</p>
<p>A conversa direcionou-se para a situação em Israel e Palestina, com um título provocador: “O colapso de Israel”. Arbex contestou a ideia de que o atual conflito esteja fundamentado apenas em vingança ou retaliação. Para ele, o cerne da crise está na disputa por hegemonia geopolítica. Ele associa o conflito à implementação da Nova Rota da Seda pela China, que, segundo ele, desestabiliza o poder dos EUA na região ao criar uma economia independente do dólar.</p>
<p>"Na minha opinião, o que está acontecendo agora é algo que foi acelerado pelos acontecimentos após 2013, quando Xi Jinping lançou a estratégia da Nova Rota da Seda", explicou Arbex. Segundo ele, os Estados Unidos vêm buscando maneiras de se manter influentes na região, mas têm encontrado obstáculos, como a crescente aliança entre países da Ásia e a exclusão do dólar nas transações.</p>
<p>Arbex também abordou as dificuldades internas de Israel, como a fuga de cérebros e a desmoralização do exército israelense devido a denúncias de estupros cometidos por soldados em prisões. Além disso, apontou a deterioração da economia israelense, com a paralisação do setor de turismo e a evasão de cidadãos qualificados. "A evasão de israelenses já atingiu a cifra de 500 mil pessoas, muitos deles cientistas, médicos e matemáticos", afirmou.</p>
<p>Outro ponto destacado foi a relação de dependência de Israel em relação aos Estados Unidos. Para Arbex, o país não tem uma política autônoma e segue as diretrizes do imperialismo estadunidense. Ele enfatizou que Israel, sem o apoio dos EUA, não teria condições de manter sua hegemonia na região.</p>
<p>O jornalista ainda mencionou a atuação do Irã e a crescente influência da China como fatores que complicam o cenário geopolítico global. Segundo Arbex, uma ofensiva contra o Irã poderia desestabilizar completamente a economia mundial, especialmente por causa da dependência da China do petróleo iraniano. "Se destruírem o Irã, a economia mundial vai pro quiabo", alertou, destacando que os Estados Unidos não têm interesse em provocar um caos global.</p>
<p>Ao final, Arbex reforçou sua análise de que Israel está em colapso, tanto militar quanto econômico, e que a narrativa da "fortaleza inexpugnável" que protegia os judeus já não se sustenta. "O mito de Israel acabou", sentenciou. Assista:&nbsp;</p>
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Dafne Ashton

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Entrevistas

O colapso de Israel e as tensões geopolíticas globais, segundo José Arbex

<p><b>247 - </b>O professor Reginaldo Nasser fez duras críticas ao papel dos Estados Unidos no conflito entre Israel e Hamas, durante entrevista ao programa <i>Boa Noite 247</i>. Segundo ele, os EUA continuam a fornecer armas e apoio militar, o que reforça a máquina de guerra israelense. "É uma aula de hipocrisia, de cinismo. Os Estados Unidos continuam alimentando essa máquina de guerra de Israel", afirmou. Nasser também comentou sobre a cumplicidade de outros países ocidentais, como a Alemanha, que declarou apoio às ações israelenses, mesmo com o alto número de civis mortos.</p>
<p>Para o especialista, a violência indiscriminada contra palestinos e libaneses tem sido justificada com o pretexto de que militantes do Hamas se misturam à população civil. Ele destacou o uso de bombas de grande poder destrutivo, como as de duas mil libras, utilizadas "não só em Gaza, mas também no Líbano".&nbsp;</p>
<p>Nasser também criticou a postura passiva de líderes mundiais frente ao que classificou como genocídio: "É o único genocídio ao vivo, filmado, fotografado, narrado". Segundo ele, o Ocidente assinou um "cheque em branco" para Israel, que se aproveita da falta de uma reação mais contundente da comunidade internacional para seguir com sua ofensiva militar. "Nunca se viu algo assim, tão acintoso", concluiu.</p>
<p>O professor traçou ainda paralelos com a repressão às guerrilhas latino-americanas nas décadas de 1960 e 1970, ressaltando como a lógica de exterminar civis para eliminar insurgentes é semelhante à usada pelos Estados Unidos naquele período. Além disso, Nasser citou a resistência dentro da própria comunidade judaica, destacando as recentes manifestações de judeus anti-sionistas em Nova Iorque contra as ações de Israel.</p>
<p>O conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano também foi abordado por Nasser, que mencionou a força do grupo libanês, mesmo após ter sido atingido duramente por Israel. "Não vão derrotar o Hezbollah. Atingiram muito, mas não vai deixar de existir", afirmou.</p>
<p>Nasser também demonstrou pessimismo sobre o futuro da região, considerando que os Estados Unidos e Israel seguem sem uma estratégia clara para resolver o conflito. "Vocês precisam de uma estratégia, não têm. Estão ganhando batalhas, mas não a guerra", disse ele, citando um general americano. Assista:&nbsp;</p>
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Reginaldo Nasser sobre o prazo de 30 dias dos EUA para Israel: "É uma aula de hipocrisia, de cinismo"

<p><b>247 -</b> Em discurso contundente na tribuna, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) criticou duramente a escalada de violência no Oriente Médio, especialmente em Gaza e no Líbano. Em declaração veiculada pelo canal <i>Cortes 247</i>, Jandira afirmou que o que está acontecendo não pode ser considerado uma guerra convencional. "Isto não é uma guerra, não é um estado contra outro estado, é um massacre, é um genocídio, é uma tentativa de limpeza étnica", destacou a parlamentar.</p>
<p>Jandira iniciou sua fala expressando solidariedade às famílias das vítimas civis em Israel, mas ressaltou que as consequências do conflito têm sido devastadoras para o povo palestino e libanês. Segundo ela, em um ano de confrontos, quase 50 mil pessoas perderam suas vidas, entre elas crianças e mulheres, em um cenário que chamou de "tentativa de anexação de território".&nbsp;</p>
<p>A deputada responsabilizou a aliança entre o imperialismo norte-americano e o governo de Benjamin Netanyahu pela destruição e pelo sofrimento vivenciado pela população árabe na região. "Não podemos aceitar que um povo com a sua soberania seja aviltado desta forma, com tanta dor, tanto sofrimento, com tanta perda de vidas, perdas das casas, perda da cultura, perda do seu pertencimento ao seu próprio território", declarou.</p>
<p><b>Raízes familiares e ligação com o Líbano</b></p>
<p>Em um momento pessoal de seu discurso, Jandira revelou suas raízes libanesas, enfatizando a dor que sente ao ver o sofrimento de seu povo ancestral. "Eu sou uma Feghali, nome libanês, nome da família do meu pai, que era libanês e emigrou para o Brasil muito cedo", relatou. A parlamentar destacou a atuação do Consulado do Líbano no Rio de Janeiro, liderado pelo cônsul Alejandro Bitar e seu secretário-geral, Marcos Musallem, que têm organizado um gabinete de crise para monitorar e apoiar as famílias libanesas que vivem no Brasil.</p>
<p><b>Ação humanitária e cooperação internacional</b></p>
<p>Jandira elogiou a mobilização do consulado para garantir assistência às famílias e organizar ajuda humanitária. Ela informou que, recentemente, o consulado enviou 10 mil toneladas de medicamentos ao Líbano, fruto de doações de entidades e médicos brasileiros. "Essa ponte que eu também participei da sua construção está viabilizando uma grande ajuda humanitária", afirmou a deputada, ressaltando a colaboração do Itamaraty e do Ministério da Defesa Civil do governo Lula.</p>
<p>A parlamentar concluiu seu discurso fazendo um apelo à solidariedade e à diplomacia para evitar que mais vidas sejam perdidas no Oriente Médio. "Nada justifica tanta brutalidade, tantas guerras que estamos vivendo nos dias de hoje", declarou, recebendo aplausos na tribuna. "É inacreditável que, em pleno século XXI, crianças e mulheres continuem perdendo suas vidas por interesses geopolíticos e econômicos."</p>
<p>Assista:&nbsp;</p>
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Deputada Jandira Feghali denuncia na tribuna: "Isto não é uma guerra, é um massacre, é limpeza étnica"

<p><b>247 –</b> Em entrevista ao programa Bom Dia 247, o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, comentou a decisão do presidente Lula de suspender a compra de 36 blindados fabricados pela empresa israelense Elbit Systems. A medida foi tomada após um embate entre o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, e o Ministério da Defesa, que resultou na interrupção do contrato avaliado em R$ 1 bilhão. Altman considerou a decisão correta, mas provisória, dado o atual contexto das relações diplomáticas e comerciais entre Brasil e Israel.</p>
<p>"É uma decisão correta, mas é uma decisão provisória, porque ela se sustenta sobre uma situação híbrida", afirmou Altman. Ele destacou que, apesar da suspensão, o Brasil mantém relações diplomáticas e comerciais com Israel, o que não impede que as Forças Armadas brasileiras contratem equipamentos militares de empresas israelenses ou explorem a possibilidade de fabricar os blindados no Brasil através de unidades da Elbit. "Uma alternativa que estaria sendo estudada pelo Ministério da Defesa seria fabricar os blindados no Brasil", completou.</p>
<p>Altman também apontou que a decisão de Lula, embora elogiável, se baseia em uma "base instável" devido à continuidade das relações com Israel. "Não existe nada que proíba as Forças Armadas de adquirirem armamentos israelenses; é uma decisão que pode, portanto, ser questionada na órbita da lógica das atuais relações comerciais e diplomáticas que o Brasil tem com Israel", explicou.&nbsp;</p>
<p>O jornalista enfatizou que, enquanto o Brasil mantiver essas relações, as decisões sobre compras de armamentos israelenses continuarão a enfrentar incertezas. "A essência do problema é: o Brasil deve ter relações comerciais e diplomáticas com um estado que, além de colonial, é acusado pelo próprio governo brasileiro de genocida?", questionou Altman. Ele sugeriu que a questão de fundo sobre manter ou não relações com Israel deve ser resolvida para garantir decisões mais estáveis no futuro.</p>
<p>"Essa decisão é correta, é elogiável, é uma decisão importante, mas é uma decisão instável, e isso me preocupa", concluiu Breno Altman, ressaltando a necessidade de uma análise mais profunda sobre as implicações das relações diplomáticas do Brasil com Israel para futuras negociações e decisões estratégicas. Assista:&nbsp;</p>
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"O Brasil acerta ao suspender compra de equipamentos militares de Israel", diz Breno Altman

<p><b>247 – </b>O médico palestino Abdel Latif afirmou que a humanidade não pode deixar "uma ideologia tão racista, tão assassina, fazer o que Israel está fazendo". Em entrevista aos jornalistas Mario Vitor Santos e Regina Zappa, da TV 247, Latif descreveu a ocupação israelense como uma realidade brutal e desumanizadora.</p>
<p>"O brasileiro não imagina o que é ocupação. Significa que aquele povo não tem direito sobre nada – sobre seu filho, sua família, sua casa, sua terra. Soldados podem invadir ou destruir sua casa a qualquer momento, seu filho pode ser preso, bater em velhos e crianças porque para eles palestinos não são seres humanos", disse Latif.</p>
<p>Latif vive em Valinhos, SP, onde coordena a UTI da Santa Casa. Nasceu em Belém, estudou medicina em Moscou e voltou à Cisjordânia em 1982. Trabalhou em Jerusalém, em dois hospitais, até que se casou com uma brasileira e teve que sair da Palestina, pois um palestino casado com estrangeira não tem direito a permanecer em sua terra.</p>
<p>"Muitas vezes, mulheres grávidas ficam na ambulância nos postos de controle, esperando autorização do soldado. Naquele momento, o soldado é quem manda na sua vida. Soldados matam por suspeita, até crianças. Nunca um soldado foi julgado por isso", declarou Latif.</p>
<p>Ele também expressou esperança de que "quando a guerra acabar, Gaza vai continuar sendo Gaza".</p>
<p>Latif criticou duramente o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu: "Netanyahu discursou no Congresso americano por 53 minutos e foi aplaudido 80 vezes. Mentiu do começo ao fim. Israel matou 40 mil civis palestinos em 10 meses. Desses, mais de 16 mil eram crianças e mais de 11 mil mulheres. Nos EUA, ele disse que a luta era da civilização contra a barbárie. Se eles são civilizados, então o que é barbárie?"</p>
<p>"Lá a lei é o soldado com uma metralhadora. Se meu filho jogar uma pedra num soldado, minha casa pode ser demolida. Isso é punição coletiva", acrescentou.</p>
<p>O médico finalizou com uma reflexão sobre a sociedade: "Uma sociedade construída em cima de mentiras e indiferente ao sofrimento dos outros não tem como não ser violenta".</p>
<p>Assista à íntegra da entrevista de Abdel Latif:&nbsp;</p>
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“Estamos gritando há muito tempo e ninguém nos ouve”, diz médico palestino

<p><b>247 - </b>Em uma entrevista concedida ao programa Bom Dia 247, da TV 247, o jornalista e editor do Opera Mundi, Breno Altman, fez uma análise a sobre a atual situação na Palestina, destacando a complexidade e o impasse nas negociações de cessar-fogo entre Israel e Hamas.</p>
<p>“Nesse momento nós temos um impasse na Palestina. Os EUA fizeram uma proposta à qual o Hamas deu sinal verde e que Israel evidentemente trata de ludibriar esta proposta. Israel finge que aceita seus termos, mas o que é fundamental é aceitar o cessar-fogo, isso Israel não aceita”, afirmou Altman.</p>
<p>A proposta mencionada por Altman foi apresentada pelo presidente norte-americano, Joe Biden, e inclui três fases: um cessar-fogo completo e a retirada das forças israelenses das áreas povoadas, seguido pela troca de reféns e a continuidade do cessar-fogo, culminando na reconstrução da Faixa de Gaza.</p>
<p>Altman explicou que “a proposta apresentada publicamente por Biden remonta à proposta que o Hamas já havia aceitado anteriormente, com troca de reféns e corredor humanitário. Ao fim desse processo se negociaria um cessar-fogo definitivo, com uma reconstrução da Faixa de Gaza. O representante de Israel acena com aceitação, mas na prática diz que não abre mão da destruição do Hamas, o que significa abrir fogo novamente contra o povo palestino.”</p>
<p>O jornalista criticou duramente as ações de Israel e a resposta do governo Netanyahu. “O regime sionista está tendo suas entranhas cada vez mais expostas pelo genocídio do povo palestino”, disse, ressaltando a gravidade da situação humanitária em Gaza.</p>
<p>Altman também comentou sobre as possíveis motivações políticas por trás da proposta de Biden, sugerindo que o presidente dos EUA poderia estar pressionando por uma mudança no governo israelense. “Alguns analistas dizem que o movimento de Biden é para forçar a queda de Netanyahu e trazer um governo de Benny Gantz, que compõe o governo Netanyahu, mas é menos extremista. Assim, Biden poderia forçar a saída da extrema direita do governo israelense ao empurrar Netanyahu para o acordo. Poderia levar à antecipação do processo eleitoral em Israel.”</p>
<p>O jornalista destacou ainda que a aceitação da proposta por Netanyahu poderia representar uma oportunidade tanto para os EUA quanto para a Palestina. “EUA poderiam posar que apresentaram uma posição humanitária e por outro lado poderiam ter uma substituição do governo Netanyahu por um governo mais próximo dos objetivos da Casa Branca”, afirmou.</p>
<p>Por fim, Altman resumiu o impasse: “O impasse se resume a se Netanyahu aceita a proposta americana, isso permitiria um respiro à Faixa de Gaza, ou se Netanyahu se mantém abraçado à extrema direita, mantendo a exposição das vísceras do genocídio. De qualquer um dos casos a resistência palestina avança. Ou consegue um respiro em um cessar-fogo, mesmo que breve, ou fica explícito ainda mais as intenções do genocídio por parte dos sionistas.”</p>
<p>Assista:&nbsp;</p>
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“Nesse momento temos um impasse sobre a Palestina”, diz Breno Altman

<p><b>247- </b>Durante sua participação no programa Brasil Agora da TV 247, o analista internacional, sociólogo, escritor e professor Lejeune Mirhan discutiu a recente decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) e suas repercussões no conflito entre Israel e Palestina.</p>
<p>"Esperava-se essa decisão do tribunal já há muito tempo. Acontece que este é um tribunal político. Os teóricos do Direito Internacional já discutiam que este tribunal penal é uma excrescência porque viola as soberanias", declarou Mirhan.</p>
<p>Mirhan também comentou sobre as pressões internacionais que influenciaram a decisão &nbsp;promotor-chefe do TPI, Karim Khan, para emitir mandados de prisão contra líderes do Hamas e Israel por acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade: "O promotor Karim Ham cedeu a pressão internacional dos Estados Unidos que dizia que o ideal seria não pedir, mas já que vai pedir tem que pedir também a prisão dos líderes palestinos da resistência."</p>
<p>Além disso, o sociólogo analisou o atual cenário geopolítico, especialmente em relação a Israel: "Netanyahu está perdendo a guerra. Não se mede quem ganha uma guerra ou quem perde pelo número de mortes que eles estão conseguindo produzir. Nunca Israel esteve tão isolado como está desde 7 de outubro. Aquela aura protetora de 'povo escolhido por Deus' ou 'terra prometida por Deus' se quebrou, já não existe mais, a ponto da União Europeia, sob liderança da Ursula Von der Leyen, um governo de extrema direita, estar contra e pedindo cessar-fogo já faz várias semanas."</p>
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“Nunca Israel esteve tão isolado”, diz Lejeune Mirhan

<p><b>247 - </b>O professor Reginaldo Nasser, livre-docente na área de Relações Internacionais da PUC-SP, concedeu uma entrevista ao programa Boa Noite 247, na qual comentou sobre o pedido do mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o líder do Hamas, Yahya Sinwar, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Nasser destacou que a decisão ainda carece de força para ser efetivamente cumprida, permanecendo no campo simbólico. Segundo suas palavras:</p>
<p>“Para Israel, é péssimo, porque se equipara Netanyahu ao líder do Hamas. Aos olhos da comunidade internacional, quem sai perdendo é Israel. O Hamas não é um Estado nem uma organização política reconhecida, e colocaram os dois no mesmo nível.”</p>
<p>O contexto da entrevista envolve o pedido do promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, para que sejam emitidos mandados de prisão contra os líderes mencionados. Além de Netanyahu e Sinwar, Khan também busca mandados para o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e outros líderes de alto escalão do Hamas, como Mohammed Diab Ibrahim al-Masri (conhecido como Mohammed Deif) e Ismail Haniyeh. Essa é a primeira vez que o TPI visa o líder máximo de um aliado próximo dos Estados Unidos. Um painel de juízes do TPI avaliará a solicitação de Khan para os mandados de prisão.</p>
<p>&nbsp;Assista :&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2FGBH6C5j-yic%3Fsi%3DvmR9g3acJ2giRCGA&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="encrypted-media *;"></iframe></div></div></div>
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“Israel é quem sai perdendo”, diz Nasser sobre decisão do TPI de solicitar mandado de prisão para Netanyahu e líderes do Hamas

<p><b>247</b> - Internautas repudiaram os ataques de Israel à cidade de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, onde ocorre o genocídio contra palestinos. "É preciso parar esse assassino!", escreveu o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) em uma de suas redes sociais. "Moradores de Rafah, na Palestina, relataram os primeiros ataques das tropas de Israel à região, nessa segunda-feira. Exatamente quando avança o diálogo pelo cessar-fogo, Netanyahu inicia a ofensiva para inviabilizar qualquer acordo".</p> <p>A Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) afirmou que forças israelenses "bloqueiam caminhões de ajuda humanitária a caminho de Gaza". "Há mais de 1,7 milhão de palestinos refugiados em Rafah. Genocídio".</p> <p>Outro perfil nas redes sociais afirmou que a cidade palestina está "sob o mais pesado bombardeio israelense até agora". "Israel não está se defendendo, está cometendo genocídio. A invasão criminosa de Rafah por Israel, o último local de refúgio para os palestinos em Gaza, já começou".</p> <p>A conta do Palestina Hoy lamentou a morte de uma criança em Rafah. "Desolador: menina palestina morta por Israel esta noite em Rafah. Não é guerra, é genocídio".</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240411090432_1d3b3e758b4fd9af9b00b0ca0ed21855dedc1d134fa882a1e20a3a23558442a3.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240411090432_1d3b3e758b4fd9af9b00b0ca0ed21855dedc1d134fa882a1e20a3a23558442a3" data-rendition-name="original" width="2530" height="1689" loading="lazy" alt="Benjamin Netanyahu "><figcaption>Benjamin Netanyahu. Foto: REUTERS/Ronen Zvulun <span></span></figcaption></figure>

Fumaça sobe após ataques israelenses em Rafah, no sul da Faixa de Gaza

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