247 - Ex-aliado de Jair Bolsonaro, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), fez fortes críticas ao bolsonarismo pelo "sequestro" das igrejas evangélicas no Brasil. Ele também criticou a idolatria a Israel, citando os massacres de civis palestinos na Faixa de Gaza.&nbsp;
“Estamos perdendo mais tempo defendendo Israel do que pregando o evangelho”, afirmou o deputado, em entrevista ao canal O Fuxico Gospel, divulgada nas redes sociais neste domingo (3).&nbsp;
Segundo o parlamentar, é necessário que os fiéis compreendam que o modelo de vida cristã deve ser inspirado em Jesus Cristo. “Tudo é Israel, tudo é Israel… Israel erra também, Israel mata inocente também, Israel destrói vidas também”, pontuou Otoni.
Na entrevista, Otoni também criticou o discurso de extrema-direita nas igrejas. "O fenômeno do ódio, que dividiu famílias e tirou gente da igreja, é de agora e sequestrou a bandeira nacional. Como não podíamos levantar a bandeira do PL, levantávamos a bandeira do Brasil. Mas estava agora com um grupo de pastores que votaram em Bolsonaro, como eu, e questionei onde estava a bandeira do Brasil. Esta é a prova que o pavilhão nacional foi sequestrado pela política".&nbsp;

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Brasil

Otoni de Paula critica infiltração do bolsonarismo e de Israel nas igrejas brasileiras

247 – O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) deixou um grupo de WhatsApp de parlamentares de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após receber críticas de colegas. Segundo informações do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/oposicao-discute-no-whatsapp-e-deputado-que-orou-por-lula-deixa-grupo">blog</a> de Paulo Cappelli, no Metrópoles, o embate ocorreu após o parlamentar, que é um dos expoentes da bancada evangélica, ter feito uma oração pelo presidente durante um evento no Palácio do Planalto.
“Amigo, esse cabra [Lula] não sabe nem quem é Jesus. Desculpe!”, escreveu um deputado após a notícia sobre a oração ser encaminhada no WhatsApp dos parlamentares. “Isso é um insulto ao grupo”, disse outra mensagem.
Otoni tentou se justificar, afirmando que a oração não representava apoio ao presidente ou ao PT, mas sim o cumprimento do papel da igreja de interceder pelas autoridades. No entanto, as explicações não foram suficientes para acalmar os ânimos.
“Você deve ter razão. Minha saída do grupo não representa mudanças dos meus valores, apenas entendo que devo tomar essa decisão para não criar constrangimentos internos. Porém, a amizade e o respeito continua da minha parte. Deus abençoe a todos”, informou o emedebista momentos depois no grupo geral do Congresso.
Nos bastidores do Congresso, especula-se que o gesto de Otoni em relação a Lula tenha motivação política, já que o deputado é cotado para uma candidatura ao Senado pelo Rio de Janeiro. O parlamentar estaria buscando o apoio de Lula para viabilizar sua candidatura e, em troca, teria para oferecer ao PT uma ponte estratégica com o segmento evangélico.

Integrante da bancada evangélica que orou por Lula deixa grupo da oposição no WhatsApp

247 - Uma das lideranças da bancada evangélica, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), criticou Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que o político de extrema-direita demonstrou "arrogância" no trato com as igrejas. "Acharam que Bolsonaro dizer 'vote em fulano' bastava. Isso é arrogância; a igreja evangélica não vai a reboque. O eleitor vota em quem faz políticas públicas que chegam até ele, e o evangélico não é diferente. No caso dos programas sociais do governo federal, os mais beneficiados são os evangélicos, pois temos maior penetração na base da pirâmide", disse ao <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/10/17/entrevista-a-igreja-nao-pertence-ao-bolsonarismo-nem-ao-petismo-diz-deputado-pastor-que-abencoou-lula-em-cerimonia.ghtml">jornal O Globo</a>. "Eu nunca fui do partido de Bolsonaro, meu voto não vem do 'bolsominion'. Eu sou de uma igreja, o Ministério de Madureira (da Assembleia de Deus), que não se submete à política do momento, e que, por isso, consegue estar à frente de várias lutas dos evangélicos. E acho que a eleição deste ano deixou a lição de que é preciso haver mais humildade e diálogo com as lideranças evangélicas. A igreja evangélica não tem papa, ela é plural."  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20191217181220_9503a1c9cf45502718785aa5722067eb12b5043994f37ecbb794a2617c3e48c4.jpeg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20191217181220_9503a1c9cf45502718785aa5722067eb12b5043994f37ecbb794a2617c3e48c4" data-rendition-name="original" width="1280" height="640" loading="lazy" alt="Jair Bolsonaro e evangélicos"><figcaption>Jair Bolsonaro com evangélicos. Foto: Divulgação</figcaption></figure>  A pesquisa Datafolha, divulgada em 27 de outubro de 2022, a três dias do segundo turno da eleição presidencial, mostrou o petista com 55% dos votos entre os eleitores católicos, enquanto Bolsonaro obteve 39%. No eleitorado evangélico, o político de extrema-direita conquistou 62%, e Lula, 32%. Em nível nacional, o atual presidente da República venceu por 50,9% a 49,1% no segundo turno. Ao comentar sobre o atual governo, o deputado Otoni de Paula afirmou que "Lula e o PT foram consumidos por uma pauta identitária que é claramente oposta à nossa visão". "Embora Lula diga que não defende essas pautas, a partir do momento em que permite que seus ministros defendam pautas como o aborto, isso cria um abismo imenso com a maioria dos evangélicos, que são conservadores. Um gesto como o de sancionar o Dia da Música Gospel não é suficiente", continuou. "Para haver uma aproximação entre Lula e a igreja, o presidente teria que reinventar a si mesmo e ao PT, e isso não vai acontecer. Mas esse abismo não me impede de orar. Jesus sempre abriu diálogo com quem a religião jamais conversaria: prostitutas, cobradores de impostos".  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241015141056_31d406bc2ce2ff9e3c703202c26debe63bba2dda76a661eea8bd6660b0b4cb96.jpg" data-media-id="editor_2" data-image-id="20241015141056_31d406bc2ce2ff9e3c703202c26debe63bba2dda76a661eea8bd6660b0b4cb96" data-rendition-name="original" width="4096" height="2323" loading="lazy" alt="lula-evangélicos"><figcaption>Lula sanciona lei que cria Dia Nacional da Música Gospel. Foto: Ricardo Stuckert</figcaption></figure>

Sudeste

Integrante da bancada evangélica, Otoni de Paula afirma que Bolsonaro era 'arrogante' com religiosos

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta quinta-feira (17) sobre a situação do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), que pertence à bancada evangélica e o elogiou durante um evento no Palácio do Planalto. Durante uma entrevista à rádio Metrópole, de Salvador, Lula afirmou que Otoni está sendo "triturado" pelos bolsonaristas em decorrência de seus elogios.
“O deputado da bancada ruralista, do Pará, fez uma declaração dizendo que não votou em mim, que muitos evangélicos não votaram em mim, mas que reconhecia os benefícios aos evangélicos que foram feitos por mim: o Dia do Evangélico, a lei do silêncio, o Dia do Pastor. Tudo, tudo fui eu que criei e ele reconheceu isso”, destacou o presidente.
Lula também disse querer saber qual seria motivo teria levado Otoni a votar em Jair Bolsonaro (PL), apesar de reconhecer suas contribuições. “Fiquei com vontade de perguntar: ‘Se você sabe disso, por que votou no Bolsonaro?’ Bom, mas ele falou e eu falei 'não vou polemizar'”, disse o presidente.
Otoni de Paula, que foi um dos principais aliados de Jair Bolsonaro (PL) no Congresso, atualmente tem se afastado do ex-mandatário após apoiar a reeleição de Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro. Lula observou que o apoio ao seu governo trouxe uma reação negativa para Otoni, que agora enfrenta críticas de seus antigos aliados. “Teve uma repercussão muito boa para mim e muito ruim para ele, porque os bolsonaristas estão triturando ele”, avaliou. 
Na terça-feira (15), Lula participou da cerimônia de sanção de várias leis, incluindo a que cria o Dia da Música Gospel, onde vários membros da bancada evangélica estavam presentes. Durante seu discurso, Otoni de Paula elogiou as políticas sociais de Lula, afirmando que estas proporcionaram melhores condições de vida para a população mais humilde, citando programas como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.
"É graças à visão social de seus governos que essa gente humilde de Deus tem condições de comer e onde morar", declarou o parlamentar na decisão. O parlamentar também afirmou jamais ter votado em Lula, mas ponderou que a igreja “não é de direita ou de esquerda” nem “deste ou daquele partido”. Ainda segundo ele, os evangélicos estão "entre os brasileiros mais contemplados" pelas políticas sociais da gestão petista.

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Lula diz que bolsonaristas estão 'triturando' deputado evangélico que o elogiou em evento no Planalto

247 - O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) fez críticas a Jair Bolsonaro (PL) e comentou sobre a relação dos políticos com o eleitorado evangélico. A entrevista foi publicada nesta quarta-feira (16) por <a href="https://veja.abril.com.br/politica/otoni-de-paula-chama-bolsonaro-de-bezerro-de-ouro-e-pede-que-fieis-orem-pelo-lula/">Veja</a>.
“Não sou ponte do PT, do Lula com a igreja. Sou ponte de oração. Essa briga vou comprar. Aonde eu for, vou dizer: orem pelo Lula. Não sou daqueles que torcem para o avião cair, só porque não gostam do piloto. Eu estou no avião", afirmou.
"O crente que não consegue orar por uma autoridade constituída por Deus, é ele que está endemoniado. Esta nação não é de Bolsonaro, não é de Lula, do PL ou do PT, mas de Jesus Cristo", acrescentou.
O parlamentar demonstrou revolta por ter sido "esculhambado" pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e por não ser candidato a prefeito do Rio de Janeiro, onde Eduardo Paes (PSD) foi reeleito.
"Me deram uma rasteira. Queriam que eu estivesse com eles ‘porque Deus está com Bolsonaro e o Capeta está com Lula’. Não sou criança nesse nível e não sou retardado mental de achar que Deus está com Bolsonaro e o Diabo está com Lula, como se Deus e o Diabo não tivessem mais o que fazer da vida deles."

Otoni de Paula critica Bolsonaro e pede que fiéis ‘orem pelo Lula’

247 – O deputado bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ) teceu elogios nesta terça-feira (15) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a solenidade de sanção da lei que instituiu o Dia Nacional da Música Gospel, a ser celebrado em 9 de junho. No evento, Otoni representou a Frente Parlamentar Evangélica, a bancada da Bíblia, e afirmou em discurso que os evangélicos “não têm dono”.
O parlamentar afirmou jamais ter votado em Lula, mas ponderou que a igreja “não é de direita ou de esquerda” nem “deste ou daquele partido”. Otoni ainda reforçou que os evangélicos estão "entre os brasileiros mais contemplados" pelas políticas sociais da gestão petista.
"A maioria dos evangélicos dessa nação talvez não votaram em Vossa Excelência, e o senhor sabe disso. Mesmo assim, talvez estejamos entre os brasileiros mais contemplados pelos programas sociais de seu governo, já que os mais pobres e necessitados, aos quais Jesus sempre dedicou a maior parte do seu tempo, formam a maioria esmagadora de nossos irmãos", afirmou.

Deputado bolsonarista elogia Lula em evento no Planalto e diz que evangélicos não têm dono

247 - O empresário evangélico Silas Malafaia e o deputado federal Otoni de Paula (MDB) promoveram um bate-boca nas redes sociais nesta quarta-feira (7). A situação ocorreu após o empresário da fé declarar que não apoiará nenhum candidato no primeiro turno nas eleições à prefeitura do Rio de Janeiro. As informações são do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/sonar-a-escuta-das-redes/post/2024/08/otoni-de-paula-e-malafaia-batem-boca-por-apoio-a-paes-e-ramagem-nas-eleicoes-do-rio-nao-me-cite-para-se-justificar.ghtml">O Globo.</a>
“No primeiro turno, ficarei quieto e não apoiarei ninguém. Sou amigo de Eduardo Paes há anos, mas agora, dando essa guinada para Lula, me coloca numa situação mais difícil. Se Ramagem estiver no segundo turno, apoiarei ele”, disse Malafaia.
Otoni, coordenador da campanha do prefeito Eduardo Paes (PSD) entre evangélicos, citou a resposta de Malafaia e comentou: "Seria Malafaia o mais novo traidor da direita? Claro que não. É inegável a boa relação que Eduardo Paes sempre teve com a comunidade evangélica", escreveu o deputado federal.
A citação ao seu nome irritou Malafaia, que rebateu a postagem: "Sou amigo do prefeito há muitos anos e isso não significa que apoio tudo que ele faz. Fora isso, nas últimas eleições para prefeito no Rio, eu me mantive neutro no 1º turno. Otoni, que se diz bolsonarista, tem cargo no governo Lula. POR FAVOR! Não me cite para se justificar".

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Otoni de Paula e Malafaia batem boca por apoio a Paes e Ramagem nas eleições do RJ

247 – A prefeitura do Rio de Janeiro assinou um contrato de patrocínio de R$ 950 mil para celebrar o centenário da Assembleia de Deus. Conforme informações publicadas pelo jornal Estadão nesta sexta-feira (28), a assinatura ocorreu no mesmo dia em que o deputado Otoni de Paula (MDB) abandonou a disputa eleitoral e passou a apoiar a reeleição do prefeito Eduardo Paes (PSD) no Executivo municipal.
O contrato foi assinado dois dias antes do evento evangélico, em 20 de junho. O prefeito Paes participou da cerimônia, que também contou com a presença do governador Cláudio Castro (PL) e do pastor Silas Malafaia. Durante o evento, Paes discursou ao lado de Otoni e do bispo Abner Ferreira.
Segundo a gestão de Paes, "o centenário da Assembleia de Deus é um acontecimento histórico e que merece ser celebrado. A autorização dos patrocínios foi dada no início de maio".
O contrato de patrocínio foi firmado com a Convenção Estadual de Ministros das Assembleias de Deus do Rio de Janeiro (Cemad-RJ). O secretário da Casa Civil, Lucas Padilha, aprovou o plano de trabalho e autorizou a assinatura em 19 de junho. No dia seguinte, o acordo foi concluído.

Paes fecha patrocínio de quase R$ 1 mi para evento da Assembleia de Deus no mesmo dia em que recebe apoio de deputado evangélico

247 - O deputado estadual pelo Rio De Janeiro Otoni de Paula Pai (MDB) morreu na madrugada desta segunda-feira (27), aos 71 anos,<a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/05/27/morre-o-deputado-otoni-de-paula-pai-aos-71-anos.ghtml"> informa o jornal O Globo</a>. Ele enfrentava um câncer de fígado e havia sido transferido para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) na manhã de domingo (26). A informação da morte foi confirmada pelo deputado federal Otoni de Paula, filho do político.
Otoni de Paula Pai foi servidor público e concorreu ao cargo de deputado estadual pela primeira vez em 2002, e depois em 2018, não tendo sucesso em ambas as ocasiões. Em 2020, se candidatou à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, mas também não foi eleito. A eleição para deputado estadual veio apenas em 2022, quando recebeu quase 42 mil votos.

Tag: otoni-de-paula