Otoni de Paula parabeniza Flávio Dino pelo bloqueio de emendas: “sem transparência não pode haver pagamento”
Por meio de suas redes sociais, o parlamentar destacou a importância da transparência no uso dos recursos públicos
247 - A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, de suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão foi recebida com elogios por diversos setores, incluindo o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ). Por meio de suas redes sociais, o parlamentar destacou a importância da transparência no uso dos recursos públicos.
“Parabéns ao ministro @FlavioDino por ter bloqueado o escandaloso pagamento de 4,2 bi em emendas de comissões da Câmara. Essa manobra que passa por cima dos presidentes de comissão para atender interesses pessoais é completamente imoral. Sem transparência não pode haver pagamento”, declarou Otoni de Paula.
A medida de Flávio Dino, anunciada na última semana, não apenas suspendeu os repasses bilionários como também instaurou um inquérito da Polícia Federal para investigar os valores. O objetivo é apurar indícios de irregularidades, como o desvio de finalidade e o uso de verbas para atender interesses pessoais de parlamentares.
Impacto e repercussão política
A decisão gerou tensão no Congresso, especialmente entre parlamentares do Centrão, que enxergam a medida como uma ação estratégica alinhada ao governo federal. Analistas políticos afirmam que Dino teria esperado a aprovação de projetos prioritários, como os de contenção de gastos, antes de agir contra o esquema das emendas.
Apesar das críticas de alguns setores, o posicionamento de Otoni de Paula reflete o apoio de parlamentares que defendem maior controle e fiscalização sobre o uso de recursos públicos. Para ele, a postura de Dino sinaliza um avanço na moralização da política brasileira.
Uma prática controversa
As emendas de comissão têm sido alvo de questionamentos por conta da falta de critérios claros e da possibilidade de favorecimentos políticos. Na prática, os valores são distribuídos a partir de negociações que muitas vezes excluem os presidentes das comissões responsáveis, criando um ambiente propício para irregularidades.
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