PARIS (Reuters) - Emmanuel Macron se reunirá na segunda-feira com Bernard Cazeneuve, ex-membro do Partido Socialista e experiente nome do cenário político francês, com o presidente francês próximo de anunciar o novo primeiro-ministro, disseram duas fontes próximas a Macron.
Macron também receberá seus dois antecessores, o socialista François Hollande e o direitista Nicolas Sarkozy, disseram as fontes, falando sob condição de anonimato.
Macron tem sido pressionado a pôr fim a semanas de impasse político após ter convocado uma eleição antecipada que resultou em um parlamento dividido.
Cazeneuve tem sido cada vez mais mencionado por políticos e observadores como um dos candidatos mais prováveis para liderar um novo governo, pois é respeitado pelos partidos de direita, embora também seja próximo da esquerda.
Ele abandonou o Partido Socialista há dois anos para protestar contra o estreitamento de seus laços com o partido de extrema esquerda França Insubmissa (LFI).
O próximo primeiro-ministro da França terá a difícil tarefa de tentar conduzir as reformas e o orçamento de 2025 por meio de um parlamento dividido, já que a França está sob pressão da Comissão Europeia e dos mercados de títulos para reduzir seu déficit.
Além de uma breve passagem como primeiro-ministro no final do mandato de Hollande, Cazeneuve foi ministro três vezes - de Assuntos Europeus, Orçamento e Interior.
A aposta de Macron para convocar a eleição parlamentar antecipada em junho saiu pela culatra, com sua coalizão de centro perdendo dezenas de cadeiras e nenhum partido conquistando a maioria absoluta.
A aliança de esquerda Nova Frente Popular ficou em primeiro lugar, mas Macron descartou a possibilidade de pedir a ela que formasse um governo depois que outros partidos disseram que votariam imediatamente contra. Em vez disso, ele esperou semanas para fazer sua escolha.
Mesmo que o impasse político continue após a nomeação de um novo governo, Macron não poderá convocar uma nova eleição antecipada até julho do próximo ano, de acordo com a constituição francesa.
(Reportagem de Elizabeth Pineau)

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Mundo

Macron vai se reunir com o ex-socialista Cazeneuve em meio a busca por um primeiro-ministro

247 - O presidente Emmanuel Macron gerou uma onda de indignação na esquerda francesa ao recusar a nomeação de Lucie Castets para o cargo de primeira-ministra, uma decisão que foi imediatamente denunciada como um "deni de démocratie" (negação da democracia) pelos líderes da aliança de esquerda, segundo o jornal <a href="https://www.lemonde.fr/politique/article/2024/08/27/la-gauche-denonce-un-deni-democratique-apres-le-refus-d-emmanuel-macron-de-nommer-lucie-castets-a-matignon_6296137_823448.html">Le Monde</a>. A medida, anunciada pelo Palácio do Eliseu sob o pretexto de preservar a "estabilidade institucional", acabou por unir as fileiras do Novo Front Popular (NFP) contra o chefe de Estado.
Macron, aparentemente buscando enfraquecer a aliança de esquerda ao isolar o movimento La France insoumise (LFI), liderado por Jean-Luc Mélenchon, pode ter obtido o efeito contrário. A rejeição de Castets, uma candidata forte e amplamente apoiada pelos partidos de esquerda, foi vista como um ataque direto à vontade popular expressa nas urnas.
Jean-Luc Mélenchon, um dos principais alvos dessa manobra, reagiu rapidamente, alertando sobre a gravidade da situação. "O presidente da República acaba de criar uma situação de gravidade excepcional. A resposta popular e política deve ser rápida e firme", declarou em suas redes sociais. Manuel Bompard, coordenador do LFI, reforçou a crítica, sublinhando que "em nenhuma democracia do mundo, o presidente da República tem direito de veto sobre o resultado das eleições".
A insatisfação não ficou restrita ao LFI. Olivier Faure, líder do Partido Socialista (PS), criticou duramente a decisão de Macron, lembrando que a República Francesa foi fundada com base no repúdio ao poder pessoal. Patrick Kanner, líder do PS no Senado, expressou sua indignação ao qualificar a atitude do presidente como um "cinismo assumido", apontando que os macronistas obtiveram apenas um terço dos votos nas eleições legislativas antecipadas.
Fabien Roussel, líder do Partido Comunista Francês (PCF), também se mostrou preocupado, afirmando que Macron está abrindo uma crise grave em um momento em que o povo francês manifestou um desejo claro de mudança nas duas últimas eleições. Por sua vez, Marine Tondelier, líder dos ecologistas, considerou "vergonhoso" o argumento de estabilidade usado por Macron, especialmente após uma dissolução parlamentar inesperada.

Macron recusa indicação de Lucie Castets para premiê da França e provoca crise na esquerda local

247 - Denunciado na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio contra palestinos na Faixa de Gaza, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, emitiu declarações homofóbicas no Congresso dos Estados Unidos. "Alguns manifestantes levam cartazes proclamando 'Gays por Gaza'. Eles poderiam muito bem segurar cartazes dizendo 'Galinhas pelo KFC' (fast food de frango frito)", afirmou.
O premier israelense é responsável pelo genocídio que, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, deixou cerca de 40 mil palestinos mortos desde outubro do ano passado. Autoridades jurídicas da África do Sul denunciaram Netanyahu na Corte Internacional de Justiça. Lideranças e ativistas internacionais também aumentaram a pressão contra o Tribunal Penal Internacional para que emita um mandado de prisão do político.&nbsp;
Nos EUA, Netanyahu foi recebido com protestos. Manifestantes ocuparam o prédio do Legislativo nesta terça (23). A polícia começou a deter participantes no protesto pró-Palestina em Washington, informou um correspondente da Sputnik na quarta-feira.&nbsp;
Pelo menos duas pessoas foram detidas no parque em frente à Union Station, perto do Congresso dos Estados Unidos, quando a polícia estava tentando desocupar a área. O protesto em massa começou pela manhã e incluiu vários milhares de participantes de todo o território norte-americano.&nbsp;
O protesto começou em frente ao Capitólio dos Estados Unidos, onde o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu discursou no Congresso, e então continuou à medida que a maioria dos participantes se dirigiu para a Union Station nas proximidades.&nbsp;
As entradas para a Union Station estão fechadas e há uma presença policial aumentada na área. As autoridades fecharam o trânsito em todas as estradas adjacentes. Os manifestantes trocaram as bandeiras dos EUA nos postes em frente à Union Station por bandeiras palestinas.&nbsp;
A polícia está atualmente se preparando para desocupar a praça principal e muitos estão usando máscaras. Anteriormente, a polícia usou spray de pimenta contra os manifestantes para desocupar a área em frente ao prédio do Capitólio. Dezenas de pessoas foram afetadas pelo spray de pimenta.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Netanyahu destila homofobia grosseira e retórica genocida anti-palestina para delírio e aplausos de seus sócios no genocídio palestino, o Congresso dos Estados Unidos. <a href="https://t.co/08FbN7wJ8z">pic.twitter.com/08FbN7wJ8z</a>&mdash; FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) <a href="https://twitter.com/FepalB/status/1816186300556538312?ref_src=twsrc%5Etfw">July 24, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
* Com informações da Sputnik

Denunciado na Corte Internacional de Justiça, Netanyahu comenta o genocídio na Faixa de Gaza e faz discurso homofóbico (vídeo)

Agência Sputnik - O presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, reafirmaram a importância do diálogo sobre segurança e concordaram em fortalecer a arquitetura de segurança regional, de acordo com a declaração conjunta publicada na terça-feira.
"Os Líderes destacaram a importância do diálogo de segurança a nível dos Conselheiros de Segurança Nacional e dos Conselhos de Segurança Nacional sobre questões bilaterais e regionais e saudaram as interações regulares que facilitaram uma maior compreensão estratégica e coordenação entre os dois países em questões bilaterais, bem como globais e regionais. Questões de interesse mútuo", dizia a declaração, adotada após conversações entre Putin e Modi em Moscou.
As partes concordaram também em reforçar os esforços conjuntos para desenvolver uma arquitetura de segurança regional igual e indivisível e intensificar as consultas sobre iniciativas de integração e desenvolvimento na Grande Eurásia e nas regiões do Oceano Índico e Pacífico.
A 21ª rodada da Comissão Intergovernamental Índia-Russa de Cooperação Militar e Técnica Militar será realizada em Moscou no segundo semestre de 2024, acrescentou o comunicado.

Putin e Modi reafirmam a importância do diálogo sobre segurança

247 - O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, pode anunciar a renúncia dele nesta sexta-feira (5) depois que pesquisas boca de urna indicaram vitória do Partido Trabalhista, principal sigla de oposição que deve levar 410 dos 650 assentos no Parlamento britânico e, alcançar com folga a maioria, além de indicar o primeiro-ministro. O premier indicou sete pessoas, incluindo cinco aliados conservadores, para títulos da nobreza. O Rei Charles III fará as nomeações.&nbsp;
De acordo com as estimativas após o fechamento das urnas no Reino Unido, o Partido Conservador, de Sunak, teve 131 assentos, o que deve representar uma derrota histórica. Depois aparecem os Liberais Democratas (61 assentos) e o Reform UK, de Nigel Farage, uma das principais figuras do Brexit, deve levar outras 13.
Com o resultado, o líder trabalhista Keir Starmer está perto de substituir Sunak como primeiro-ministro. No Reino Unido, o partido precisa de, no mínimo, 326 dos 650 assentos para assumir o poder. Os resultados oficiais devem ser divulgados na próxima sexta (com informações da Sputnik).&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">JUST IN: 🇬🇧 UK Prime Minister Rishi Sunak to resign. <a href="https://t.co/SI29d4ZjDa">pic.twitter.com/SI29d4ZjDa</a>&mdash; BRICS News (@BRICSinfo) <a href="https://twitter.com/BRICSinfo/status/1809013118862790978?ref_src=twsrc%5Etfw">July 4, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">BREAKING: UK PM Rishi Sunak to announce resignation tomorrow morning<a href="https://twitter.com/hashtag/forex?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#forex</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/trading?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#trading</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/forextrading?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#forextrading</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/money?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#money</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/forexsignals?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#forexsignals</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/trader?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#trader</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/investment?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#investment</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/investing?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#investing</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/business?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#business</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/entrepreneur?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#entrepreneur</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/invest?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#invest</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/forexmarket?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#forexmarket</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/forexlife?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#forexlife</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/stocks?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#stocks</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/4T?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#4T</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/4Ttrading?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#4Ttrading</a>&mdash; 4T (@4t_trading) <a href="https://twitter.com/4t_trading/status/1809012836485505205?ref_src=twsrc%5Etfw">July 4, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Rishi Sunak em frente à sua casa, em Londres, Inglaterra

Primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak pode anunciar a sua renúncia nesta sexta

247 - O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou nesta quarta-feira (26) que devem ser condenados "veementemente os movimentos militares na Bolívia", onde aliados do presidente Luiz Arce denunciaram tentativa de golpe. 
"Enviamos ao Governo da Bolívia e ao seu povo o nosso apoio e solidariedade e apelamos a que respeitem a democracia e o Estado de direito. A Espanha condena veementemente os movimentos militares na Bolívia", escreveu o político europeu nas redes sociais. 
A <a href="https://www.brasil247.com/americalatina/tentativa-de-golpe-militar-na-bolivia-e-derrotada">tentativa de ruptura institucional foi derrotada</a> na Bolívia, que havia sofrido um golpe em 2019, quando o então presidente Evo Morales foi obrigado a renunciar após a oposição do seu governo e a Organização dos Estados Americanos (OEA), que fica nos Estados Unidos, espalharem acusações de que a campanha dele teve irregularidades. 
Na América Latina, lideranças da esquerda publicaram mensagens de apoio ao governo boliviano - os presidentes do <a href="https://www.brasil247.com/poder/golpe-nunca-deu-certo-diz-lula-que-convoca-reuniao-de-emergencia-sobre-bolivia">Brasil, Lula</a>, da <a href="https://www.brasil247.com/americalatina/nicolas-maduro-e-gustavo-petro-sobre-a-bolivia-estamos-em-emergencia-a-america-latina-deve-se-unir-pela-democracia-video">Venezuela, Nicolás Maduro, e da Colômbia, Gustavo Petro</a>; e o de <a href="https://www.brasil247.com/americalatina/presidente-de-cuba-miguel-diaz-canel-bermudez-repudia-a-tentativa-de-golpe-em-curso-na-bolivia">Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez</a>.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">España condena rotundamente los movimientos militares en Bolivia. Enviamos al Gobierno de Bolivia y a su pueblo nuestro apoyo y solidaridad y hacemos un llamamiento a respetar la democracia y el estado de derecho.— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) <a href="https://twitter.com/sanchezcastejon/status/1806063020809900238?ref_src=twsrc%5Etfw">June 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Pedro Sánchez manifesta solidariedade a Luis Arce: 'precisamos respeitar a democracia e o Estado de Direito'

Agência Sputnik - O primeiro-ministro interino do Haiti, Garry Conille, assumiu oficialmente o cargo, informou um comunicado de seu gabinete na terça-feira.
No final de Maio, o Conselho Presidencial de Transição Haitiano seleccionou Conille, diretor do departamento local do Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas (UNICEF), para liderar o governo interino. Ele já atuou como primeiro-ministro em 2011-2012.
“Durante uma cerimônia na segunda-feira, o primeiro-ministro, doutor Garry Conille, recebeu uma decisão ampliada sobre sua nomeação como chefe do governo de transição do presidente do Conselho Presidencial de Transição, Edgard Leblanc Fils”, disse o gabinete do primeiro-ministro no X .
Durante a cerimônia, o primeiro-ministro propôs que todas as partes interessadas abandonassem as suas disputas e se unissem em torno de importantes interesses nacionais, disse o gabinete.
O Haiti está há muito atolado numa crise social e política que se agravou após o assassinato do Presidente Jovenel Moise em 7 de julho de 2021. O país enfrentou um aumento sem precedentes nas atividades de grupos criminosos, enquanto a situação humanitária se deteriorou devido a uma multidão de desastres naturais.

Tag: primeiro-ministro