247 - O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, justificou sua recente reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou, afirmando que o encontro foi motivado pelas declarações do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, contrárias ao trânsito de gás russo pelo território ucraniano.
O atual acordo de trânsito de gás russo para a Europa, via Ucrânia, expira no final do ano, e Kiev já declarou repetidas vezes que não pretende renová-lo. Visto como pró-Rússia, Fico chegou ao poder em 2023 e mudou a política externa da Eslováquia. Ele interrompeu imediatamente a ajuda militar estatal a Kiev, disse que a guerra com a Rússia não tem uma solução militar e criticou as sanções contra Moscou.
Ele destacou que, embora a interrupção do trânsito de gás no início de 2025 não coloque em risco o abastecimento da Eslováquia, devido ao armazenamento suficiente, o impacto nas operações de trânsito e nos preços de mercado seria significativo. Fico ressaltou que Bratislava está empenhado em manter o fluxo de gás pela Ucrânia, já que buscar alternativas, como o gás proveniente dos Estados Unidos, implicaria um aumento de €220 milhões nos custos de trânsito.
Além da Eslováquia, outros países europeus também têm interesse na manutenção do trânsito do gás russo, conhecido como "combustível azul". O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, declarou que Budapeste busca uma solução para garantir a continuidade do fornecimento de gás via Ucrânia após o término do atual contrato de trânsito entre Moscou e Kiev, previsto para expirar em 1º de janeiro de 2025. “Não desistimos dos nossos planos de trânsito pela Ucrânia”, afirmou Orbán.
A Áustria, principal destinatária do gás russo via Ucrânia, recebeu uma notificação de Moscou no mês passado informando que o fornecimento será interrompido a partir de 16 de novembro. Em resposta, o chanceler Karl Nehammer afirmou que os “depósitos de gás estão cheios” e que o país possui capacidade suficiente para obter gás de outras regiões.
Na Moldávia, o ministro da Energia, Victor Parlicov, considerou "muito realista" o cenário de interrupção do fornecimento de gás russo para a região separatista da Transnístria. Ele alertou que, sem esse fornecimento, a região enfrentará uma crise humanitária e dependerá de ajuda financeira para sobreviver.
Do lado ucraniano, o Ministério das Relações Exteriores criticou duramente Fico, acusando-o de "fraqueza, dependência e miopia", características que, segundo eles, representam "ameaças para toda a Europa".
Fico também revelou que Zelensky propôs compensações financeiras, provenientes de ativos russos, em troca de apoio à Ucrânia. “Oferecemos soluções sobre possíveis compensações para os eslovacos (...) Fico não queria nenhuma compensação para os eslovacos. E não quer cooperar com a Comissão Europeia”, afirmou Zelensky em uma publicação na plataforma X (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Leonardo Sobreira

O presidente russo, Vladimir Putin, aperta a mão do primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, durante uma reunião em Moscou, Rússia, em 22 de dezembro de 2024

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Mundo

Geopolítica energética: a batalha pelo gás russo transitando pela Ucrânia

247 – O vice-presidente Geraldo Alckmin recebeu, nesta terça-feira (10), o primeiro-ministro da República Eslovaca, Robert Fico, em Brasília. O encontro oficial resultou na assinatura de importantes acordos entre os dois países, abordando áreas como defesa, segurança, inteligência e comércio. A notícia foi divulgada pela Agência Gov, por meio do portal do Planalto.
Entre os destaques das assinaturas, estão um memorando de entendimento entre o Instituto Rio Branco e o Ministério de Negócios Estrangeiros e Assuntos Europeus da Eslováquia, além de um protocolo que atualiza a Convenção Brasil-Tchecoslováquia, de 1986, voltado para evitar a bitributação e prevenir a evasão fiscal. “Os acordos que assinamos trarão novas oportunidades, como a cooperação em defesa e segurança cibernética, além de garantir mais previsibilidade para o comércio bilateral e investimentos recíprocos”, afirmou Alckmin.
Parceria estratégica e Mercosul 
O vice-presidente ressaltou a conclusão das negociações entre o Mercosul e a União Europeia, que contou com apoio eslovaco. Ele destacou o impacto do acordo, que reúne economias com um PIB combinado de cerca de US$ 22 trilhões. “Representa muito mais do que um acordo comercial. Simboliza a aproximação de duas regiões capazes de influenciar a governança global”, disse Alckmin, enfatizando o compromisso com o comércio multilateral e a proteção ambiental.
Robert Fico, por sua vez, destacou a relevância do Brasil como ator global e celebrou a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Parabenizamos o Brasil pela presidência exitosa do G20 e pela adoção do documento sobre combate à fome e pobreza. É uma honra sermos uma das partes fundadoras da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, declarou Fico.
Relações bilaterais e perspectivas econômicas 
Desde o estabelecimento das relações diplomáticas em 1993, após a dissolução da Tchecoslováquia, Brasil e Eslováquia têm aprofundado sua cooperação. A inauguração da Embaixada do Brasil em Bratislava, em 2008, marcou um passo significativo nesse processo.
O comércio bilateral alcançou US$ 432 milhões entre janeiro e outubro de 2024, com destaque para exportações brasileiras de couro e produtos industriais e importações eslovacas de automóveis e equipamentos eletrônicos. “Esperamos que os laços entre o Brasil e a Eslováquia continuem se fortalecendo em benefício de um mundo de paz e prosperidade”, concluiu Alckmin.

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Brasil

Brasil e Eslováquia ampliam cooperação estratégica com acordos em defesa e comércio

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava previsto para receber no Palácio do Planalto o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, nesta terça-feira (10), a partir das 10h. No entanto, um exame de imagem detectou um hematoma no crânio do presidente, em decorrência do acidente doméstico que sofreu em outubro, quando bateu a cabeça ao cair no banheiro do Palácio da Alvorada.
Segundo comunicado do Palácio do Planalto, estavam previstas reunião bilateral, cerimônia de assinatura de atos e declaração à imprensa. Na sequência, as autoridades seguiriam para almoço no Palácio Itamaraty.
Com a ausência de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin reuniu-se com Robert Fico, assumindo a agenda do presidente, que está internado no Hospital Sírio-Libanês.&nbsp;
Segundo postagem oficial, a visita de Fico a Brasília busca "fortalecer laços diplomáticos e discutir parcerias em comércio, defesa e relações bilaterais".&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🇧🇷🤝🇸🇰 Nesta terça-feira (10), o Vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, recebe o primeiro-ministro da Eslováquia no Palácio do Itamaraty para fortalecer laços diplomáticos e discutir parcerias em comércio, defesa e relações bilaterais. Acompanhe! 📲 Digital/PR <a href="https://t.co/gSFOFJqlxt">pic.twitter.com/gSFOFJqlxt</a>&mdash; Governo do Brasil (@govbr) <a href="https://twitter.com/govbr/status/1866506263108125174?ref_src=twsrc%5Etfw">December 10, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

10-12-2024 - Vice-presidente Geraldo Alckmin durante visita oficial do primeiro-ministro da Eslováquia Robert Fico ao Brasil

Brasília

Com Lula internado, Alckmin lidera reunião com primeiro-ministro da Eslováquia e discute parcerias

CMG – Em 31 de outubro de 2024, o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, chegou a Beijing para uma visita oficial à China. Na véspera da sua visita à China, Robert Fico disse que esta visita é a sua viagem mais importante em 2024.&nbsp;
Em 1º de novembro, o presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se com o primeiro-ministro eslovaco no Grande Palácio do Povo em Beijing. Os dois lados decidiram estabelecer uma parceria estratégica entre a China e a República Eslovaca e promover as relações bilaterais para um novo patamar.&nbsp;
Repórter: Um dos principais focos da sua visita à China é o encontro com o presidente chinês, Xi Jinping. Durante a reunião, ambas as partes concordaram em transformar as relações bilaterais em parceria estratégica. Como você interpreta a importância de elevar as relações bilaterais?&nbsp;
Robert Fico: A parceria entre a China e a Eslováquia abre novas oportunidades para nós. Podemos ter diversos mecanismos e ferramentas de cooperação, especialmente as plataformas de vários comitês. Gostaria de sublinhar que pouco depois desta visita, o governo eslovaco terá uma agenda, que vai definir os trabalhos concretos após o estabelecimento da parceria estratégica Eslováquia-China. Sou amigo da China, todo mundo sabe disso. Da mesma forma, todos conhecem o princípio ao qual sigo, ou seja, não interfiro nos assuntos internos de outros países. A China é um grande país respeitado, por isso fizemos declarações, tais como aderir firmemente à política de “Uma Só China” e que a China é uma participante no processo global. Respeitamos a China e respeitamos o caminho de desenvolvimento escolhido pela China. Respeitamos esse caminho porque funciona muito bem. Isto se reflete nas conquistas do desenvolvimento econômico, nos padrões de vida das pessoas e na influência da China na política mundial. Achei que isso era verdade e por isso iniciamos esta visita.&nbsp;
De 5 a 10 de novembro foi realizada em Shanghai a 7ª edição da Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, na sigla em inglês), com a participação de um total de 77 países e organizações internacionais. A Eslováquia participou pela primeira vez do evento.&nbsp;
Repórter: Que tipo de oportunidades econômicas e de negócios espera obter através da plataforma da CIIE?&nbsp;
Robert Fico: Nossos dois países têm escalas muito diferentes. A Eslováquia é um país pequeno, com uma população de 5,5 milhões de habitantes e uma pequena área territorial. É naturalmente incomparável com a China, mas valorizo muito o respeito mútuo que demonstramos na nossa cooperação. Trabalhamos muito bem como parceiros iguais, explorando juntos diversas oportunidades de colaboração. Portanto, participar de uma exposição como a CIIE, &nbsp;especialmente com tantas empresas participantes, é uma grande oportunidade de negócio para a Eslováquia. Precisamos de trabalhar arduamente para encontrar oportunidades que permitam envolver mais os nossos empresários eslovacos na China.

Entrevista exclusiva com o primeiro-ministro da República Eslovaca

China

CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se nesta sexta-feira (1º), hora local, no Grande Salão do Povo, em Beijing, com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, que faz visita oficial ao país. Xi Jinping destacou que este ano marca o 75º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países. Após três quartos de século de desenvolvimento, a tradição na amizade entre as duas nações continua vibrante e a cooperação em várias áreas tem gerado resultados frutíferos, beneficiando efetivamente os dois povos. “Decidimos elevar os laços China-Eslováquia à parceria estratégica, o que está alinhado com as necessidades de desenvolvimento futuro das duas nações e trará um novo e forte impulso à cooperação bilateral", destacou Xi Jinping. O líder chinês enfatizou ainda que as duas partes podem promover continuamente a elevação das relações bilaterais em quatro aspectos. O primeiro deles envolve a necessidade de aprofundar a confiança política mútua, manter os contatos de alto nível e fortalecer a comunicação estratégica, aderindo ao respeito mútuo, à igualdade e aos ganhos recíprocos, além de considerar os interesses centrais e as principais preocupações de cada um. Segundo item se refere à expansão que os dois países precisam fazer na cooperação prática e intensificar esse relacionamento em áreas como novas energias, logística de transporte, construção de infraestruturas e gestão de recursos hídricos. Terceiro ponto importante é promover os intercâmbios culturais, com diálogos entre partidos políticos, regiões, jovens, think tanks e mídias. A China decidiu conceder aos cidadãos eslovacos a isenção de visto para entrada no país por até 15 dias. O quarto aspecto envolve o fortalecimento da cooperação internacional entre os dois lados, insistindo no verdadeiro multilateralismo e defendendo o sistema da Organização das Nações Unidas (ONU) em seu núcleo, bem como a ordem baseada no Direito Internacional.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241103171120_8218d49a13d1297ce7bb42c3c9a3e7751cbdde11c82023fd56c9b427ddc3f731.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241103171120_8218d49a13d1297ce7bb42c3c9a3e7751cbdde11c82023fd56c9b427ddc3f731" data-rendition-name="original" width="900" height="600" loading="lazy" alt="Xi Jinping se reúne com primeiro-ministro da Eslováquia em Beijing"></figure>  O próximo ano marcará o 50º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e a União Europeia. Espera-se que as novas instituições da UE mantenham a posição de parceria com o país asiático, adotem políticas positivas e pragmáticas em relação à China e gerenciem as divergências adequadamente, evitando a politização das questões econômicas e comerciais. Fico afirmou que a Eslováquia adota firmemente a política de Uma Só China e considera o governo da República Popular da China o único governo legítimo que representa toda a nação asiática. O primeiro-ministro eslovaco &nbsp;manifestou oposição ao unilateralismo e hegemonismo e expressou a disposição de fortalecer a cooperação e comunicação multilateral com a China, promovendo melhorias na governança global para o bem-estar da humanidade. A autoridade do país europeu acrescentou que a Eslováquia está disposta a intensificar os intercâmbios entre partidos e compartilhar experiências de governança de Estado, além de apoiar os esforços da UE para resolver divergências por meio do diálogo e da consulta. Tradução: Zhao Yan Revisão: Patrícia Comunello&nbsp;

Xi Jinping se reúne com primeiro-ministro da Eslováquia em Beijing

(Sputnik) - O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, que foi hospitalizado com ferimentos após uma tentativa de assassinato a tiros na semana passada, permanece consciente e se comunicando com outras pessoas, informou o hospital onde o político foi internado nesta terça-feira (21). 
"O paciente ainda está consciente e se comunicando", disse o hospital em um comunicado.
Na segunda-feira, o hospital informou que a condição de Fico estava melhorando.
Na última quarta-feira, Fico, de 59 anos, que já se manifestou várias vezes contra a entrega de armas à Ucrânia e sua adesão à Otan, foi baleado após uma reunião do governo na cidade eslovaca de Handlova, localizada a 190 quilômetros a nordeste de Bratislava. O primeiro-ministro foi levado às pressas para um hospital onde passou por várias cirurgias.
O atirador, Juraj Cintula, de 71 anos, foi detido imediatamente após o ataque e acusado de tentativa de homicídio premeditado. O Ministério do Interior da Eslováquia afirmou que o ataque foi politicamente motivado, pois Cintula não concordava com as ações do governo, em particular, com a suspensão do fornecimento de armas à Ucrânia.

Após sofrer atentado a tiros, primeiro-ministro da Eslováquia está consciente e é capaz de falar

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou como “inadmissível” o ataque realizado na quarta-feira (15) contra o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. O político europeu foi atingido por tiros enquanto deixava um compromisso oficial.
“É inadmissível o que aconteceu ontem na Eslováquia com o primeiro-ministro Robert Fico, baleado quando saía de uma reunião de governo na cidade de Handlová”, escreveu Lula em rede social nesta quinta-feira (16). “Situações como essas, de intolerância e violência, merecem nosso repúdio e afetam a todos, pois atentam contra nossos valores de defesa da democracia e da paz. O ódio não pode prevalecer. Minha solidariedade a Robert Fico e família e ao povo eslovaco. Desejo sua pronta recuperação”.
O primeiro-ministro segue hospitalizado após o ataque. O estado de saúde do político é crítico, mas está estável.&nbsp;

"Inadmissível", diz Lula sobre ataque contra o primeiro-ministro da Eslováquia

Reuters - O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, estava em condição "muito grave", mas estável, nesta quinta-feira, segundo uma autoridade do hospital, depois de ter sido baleado cinco vezes em uma tentativa de assassinato que revelou profundas divisões políticas no país.
O ataque a tiros foi a primeira grande tentativa de assassinato de um líder político europeu em mais de 20 anos e provocou condenação internacional, com analistas políticos e parlamentares dizendo que é um indicativo de um clima político cada vez mais agitado e polarizado em todo o continente.
A presidente eslovaca, Zuzana Caputova, fez um apelo por calma nas tensões políticas e disse que convidaria todos os líderes dos partidos no Parlamento para uma reunião. O aliado de Fico e presidente eleito, Peter Pellegrini, instou os partidos a suspender ou moderar a sua campanha para as eleições ao Parlamento Europeu do próximo mês.
"Se há algo que o povo da Eslováquia necessita urgentemente hoje, é pelo menos um consenso básico e unidade entre os representantes políticos eslovacos", disse Pellegrini, que venceu as eleições de abril para o cargo primordialmente cerimonial de presidente.
O site de notícias tvnoviny.sk informou na quinta-feira que a polícia havia acusado o suspeito de tentativa de assassinato e que ele poderia pegar prisão perpétua.
Miriam Lapunikova, diretora do Hospital Universitário F.D. Roosevelt, em Banska Bystrica, onde Fico está internado, disse que o primeiro-ministro foi submetido a cinco horas de cirurgia com duas equipes para tratar de vários ferimentos a bala.
"Nesse momento, sua condição está estabilizada, mas é realmente muito grave, ele ficará na unidade de terapia intensiva", afirmou ela aos repórteres.
O suspeito atirou em Fico, de 59 anos, enquanto o primeiro-ministro cumprimentava apoiadores na rua após presidir uma reunião do governo na cidade de Handlova, na região central da Eslováquia.
A mídia eslovaca noticiou que o atirador de 71 anos era um ex-segurança de um shopping center, autor de três coleções de poesia e membro da Sociedade Eslovaca de Escritores. De acordo com a agência de notícias Aktuality.sk, o filho do suspeito disse que o pai era detentor legal de uma licença de porte de arma.
Não houve confirmação oficial da identidade e antecedentes do atirador.
Fico dominou a política eslovaca durante grande parte das últimas duas décadas, unindo visões econômicas de esquerda com nacionalismo e explorando o descontentamento generalizado sobre os padrões de vida. Mas ele também se revelou uma figura divisiva, com os críticos dizendo que as novas reformas ameaçam o Estado de direito e a liberdade dos meios de comunicação.
Os apelos dele ao fim das sanções à Rússia e à suspensão do fornecimento de armas à Ucrânia tornaram-no querido por Moscou, e o presidente Vladimir Putin e outros políticos russos têm sido proeminentes entre aqueles que condenaram a tentativa de assassinato.

Premiê eslovaco Robert Fico está em condição "muito grave" após cirurgia

Sputnik - O primeiro-ministro sofreu uma tentativa de assassinato, confirmou o Ministério do Interior eslovaco. Ele foi levado ao hospital em Bratislava de helicóptero. Há poucos momentos foi reportado que o premiê está em estado crítico e divulgado que o atacante do premiê foi Juraj Cintula, escritor eslovaco de 71 anos, disse a TV Markiza.
O escritor é conhecido como apoiador do partido de oposição pró-ocidental Eslováquia Progressista.
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Quatro tiros teriam sido ouvidos após uma reunião de governo na cidade de Handlova, a 190 km da capital. Um dos disparos atingiu o premiê no abdômen, disse a rede de TV TA3.
Segundo testemunhas, Robert Fico aproximou-se das pessoas que o acolheram, tendo sido esse momento dos disparos. Depois disso, o premiê caiu no chão.
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Relata-se que o local foi cercado e o suposto atirador neutralizado pela polícia. Imagens das redes mostram o momento da detenção do atirador.
A presidente do país, Zuzana Caputova, condenou em nota no X (antigo Twitter) o "brutal" ataque sofrido por Fico, e lhe desejou uma pronta recuperação.
O premiê da Hungria, Viktor Orbán, disse estar "profundamente chocado" com o "ataque hediondo" ao primeiro-ministro eslovaco.
Robert Fico prometeu parar de entregar a Ucrânia armas dos armazéns de suas próprias tropas e que o apoio militar ocidental não tem sentido e só multiplica as vítimas do conflito, declarando que a Eslováquia não apoiará a adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) visto que considera tal ação "o maior absurdo".

Incidente com tiros após reunião do governo da Eslováquia em Handlova

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