Cúpula da CELAC em Honduras buscará fortalecer a unidade latino-americana
O foco principal será revitalizar a integração dos 33 países-membros da CELAC
Prensa Latina - Honduras sediará na próxima semana uma cúpula presidencial da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que buscará fortalecer a unidade regional e o diálogo com outros blocos continentais, disse hoje o chanceler Enrique Reina.
Durante uma entrevista coletiva, o ministro das Relações Exteriores de Honduras confirmou que Tegucigalpa sediará a 9ª Cúpula de Chefes de Estado da CELAC em 9 de abril, na qualidade de presidente pro tempore do bloco.
Reina e o vice-ministro das Relações Exteriores, Gerardo Torres, compareceram à Casa Presidencial para fornecer detalhes da reunião de líderes, que será precedida por reuniões de coordenadores nacionais (7 de abril) e chanceleres (8 de abril).
O foco principal será revitalizar a integração dos 33 países-membros da CELAC, ratificar a Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz e manter o diálogo apesar das diferenças de pontos de vista que possam existir, enfatizou o ministro das Relações Exteriores.
Ele enfatizou que este evento, que acontecerá no prédio do Banco Central de Honduras, marca o retorno do país como sede de um fórum desta magnitude, após a Assembleia Geral da OEA de 2009, sob o então presidente Manuel Zelaya.
Tanto Reina quanto Torres enfatizaram que, durante a presidência pro tempore do país centro-americano, foram promovidas inúmeras iniciativas, especificamente voltadas para fortalecer a presença do mecanismo de integração em nível global.
Sob a liderança da presidente Xiomara Castro, a CELAC fortaleceu sua posição internacional ao promover reuniões e acordos em áreas como agricultura, segurança alimentar, equidade de gênero e desenvolvimento social.
Além disso, ela facilitou reuniões com parceiros estratégicos fora da região, como China, Índia, Turquia, União Europeia, União Africana e o Conselho de Cooperação do Golfo.
Também foram discutidos temas de grande relevância política e diplomática, como a crise no Haiti e a situação entre México e Equador.
Desde o início, o governo de Xiomara Castro se manifestou em apoio ao Haiti e à profunda crise de segurança que o país enfrenta, contra o genocídio do povo palestino, a favor da paz e da integração latino-americana e exigindo respeito à soberania e à autodeterminação de seus povos.
No âmbito da presidência pro tempore, a CELAC recuperou sua força original, recuperando seu papel como facilitadora-chave de blocos sub-regionais e organizações multilaterais com interesses e trabalho na região, coordenando esforços para atingir objetivos comuns, observou Torres. Em Tegucigalpa, ocorrerá a transferência temporária do mecanismo de integração mais importante da América Latina e do Caribe para a Colômbia.
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