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      Judiciário peruano prorroga prisão preventiva de ex-presidente Pedro Castillo

      A prorrogação, pedida pelo Ministério Público, será contada de 7 de junho deste ano até 6 de agosto de 2025

      Pedro Castillo (Foto: Reuters)

      247 - O Judiciário peruano prorrogou nesta segunda-feira (10), por 14 meses, o período de prisão preventiva do ex-presidente Pedro Castillo (2021–2022), investigado após sofrer um golpe que o destituiu do poder em 2022. 

      A prorrogação, pedida pelo Ministério Público, será contada de 7 de junho deste ano até 6 de agosto de 2025. Castillo está preso desde dezembro de 2022, após tentar estabelecer um governo de emergência em resposta às ações do Congresso, do Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal Constitucional que levaram à sua destituição.

      Em decorrência desse fato, o Congresso peruano o destituiu e o Ministério Público abriu investigação por suposta rebelião e abuso de autoridade, entre outras acusações. O ex-presidente também enfrenta investigações por supostos atos de corrupção, pelos quais também cumpre prisão preventiva.

      Desde que Castillo assumiu a presidência, em julho de 2021, após vencer um segundo turno apertado contra Keiko Fujimori, ele enfrentou constante oposição do Congresso e da Procuradoria-Geral do Peru.

      Com sua saída, a vice-presidente da República, Dina Boluarte, assumiu a presidência e também vem enfrentando ações e processos por parte do Congresso e da Procuradoria. Em maio, a Procuradoria-Geral do Peru apresentou queixa constitucional contra Boluarte por um suposto esquema de corrupção envolvendo o uso de relógios de luxo. Em novembro de 2023, o procurador-geral apresentou uma queixa contra a presidente pela forma como lidou com a agitação social após a destituição de seu antecessor.

      Boluarte reprimiu, com crueldade, os manifestantes que se rebelaram contra o golpe que derrubou Castillo. A repressão resultou em mais de 60 pessoas mortas, a maioria durante os protestos sociais, e também teve como consequências centenas de feridos e muitos presos políticos.

      [Com informações da Sputnik Brasil]

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