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    'Sem interferência, mas com opinião': Celso Amorim reafirma posição do Brasil sobre a Venezuela

    “Continuaremos acompanhando a situação na Venezuela, mas sem ingerência, o que não quer dizer que não se pode ter opinião”, disse o diplomata

    O assessor especial de Lula, Celso Amorim - 5/12/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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    247 - O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, reafirmou a postura do governo brasileiro em relação à Venezuela, destacando que o Brasil continuará acompanhando a situação interna do país vizinho, mas sem interferir em seus assuntos internos. “Continuaremos acompanhando a situação na Venezuela, mas sem ingerência, o que não quer dizer que não se pode ter opinião”, disse o diplomata, de acordo com o jornal O Globo.

    Amorim também se referiu ao fato de que, embora o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tenha reconhecido os resultados das eleições presidenciais realizadas na Venezuela, o Brasil enviou a embaixadora em Caracas, Glivânia Oliveira, à cerimônia de posse de Nicolás Maduro para mais um mandato de seis anos. No sábado, o governo brasileiro afirmou em nota que acompanhava a situação no país vizinho "com grande preocupação", especialmente em relação às denúncias de violações dos direitos humanos contra opositores de Maduro, e manifestou sua desaprovação quanto às prisões e ameaças contra esses opositores.

    No texto, o Itamaraty também reconheceu algumas ações de distensão do governo venezuelano, como a liberação de prisioneiros e a reabertura do Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas em Caracas. No entanto, o governo brasileiro enfatizou que é essencial garantir os direitos elementares dos líderes oposicionistas, como o direito de ir e vir e a liberdade de manifestação.

    Amorim também reiterou a posição contrária do Brasil às sanções impostas pelos Estados Unidos à Venezuela, destacando que essas medidas dificultam o processo democrático no país. “Enquanto houver sanções, fica muito difícil falar em democracia. Isso dificulta qualquer negociação”, destacou. Ele também preferiu não comentar sobre a possível postura de Donald Trump, que assume novamente a presidência dos EUA no dia 20 de janeiro.

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