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    Três Poderes se unem em um Pacto pela Transformação Ecológica

    Executivo, Judiciário e Legislativo se comprometem a atuar de forma harmoniosa para definir um novo rumo de desenvolvimento para o país

    (Foto: Tarciso Augusto/Semas)

    247 - O presidente Lula (PT) assina nesta quarta-feira (21) o Pacto pela Transformação Ecológica, em uma cerimônia que reúne os presidentes dos Três Poderes do Estado brasileiro. Ao lado de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), governo, Congresso e Judiciário formalizam um compromisso em torno da agenda ambiental. 

    O Pacto pela Transformação Ecológica surge como uma resposta coordenada dos Três Poderes para enfrentar os desafios ambientais, climáticos e sociais do Brasil, ao mesmo tempo que busca posicionar o país como um protagonista global em segurança ambiental, climática e alimentar. A iniciativa visa integrar a biodiversidade rica e os recursos naturais abundantes do Brasil em um novo paradigma de desenvolvimento sustentável.

    A transformação ecológica proposta pelo pacto representa uma mudança nos paradigmas econômicos, tecnológicos e culturais do Brasil. Essa mudança busca promover o desenvolvimento sustentável através de uma relação harmoniosa com a natureza e seus biomas, garantindo que a geração de riqueza ocorra de forma justa e que os benefícios sejam amplamente distribuídos. Além disso, o pacto visa assegurar a melhoria da qualidade de vida tanto das gerações presentes quanto das futuras.

    O Pacto pela Transformação Ecológica se estrutura em torno de três grandes eixos: ordenamento territorial e fundiário, transição energética, e desenvolvimento sustentável com justiça social, ambiental e climática. Dentro destes eixos, foram estabelecidas 26 medidas específicas, que serão acompanhadas por um comitê gestor conjunto dos Três Poderes.

    Os objetivos centrais do pacto incluem:

    • Sustentabilidade ecológica: Proteção dos biomas, combate ao desmatamento ilegal, regeneração da biodiversidade e promoção de cidades sustentáveis.
    • Desenvolvimento econômico sustentável: Fomento à inovação tecnológica, economia circular, bioeconomia e uso de energias renováveis.
    • Justiça social, ambiental e climática: Redução das desigualdades, medidas de adaptação às mudanças climáticas e defesa das comunidades vulneráveis.
    • Direitos das crianças e gerações futuras: Integração dos interesses das futuras gerações em todas as políticas públicas.
    • Resiliência a eventos climáticos extremos: Implementação de estratégias para prevenção e mitigação de riscos climáticos.

    Entre as principais ações do pacto, destacam-se:

    1. Ampliação do financiamento e redução do custo de crédito para práticas sustentáveis pelo Executivo.
    2. Priorização de projetos de lei no Legislativo, como o marco legal do mercado de carbono e a produção de energia eólica no mar.
    3. Agilização das demandas judiciais relacionadas a questões ambientais e climáticas pelo Judiciário.
    4. Integração de bancos de dados imobiliários e ambientais entre Executivo e Judiciário para garantir segurança jurídica sobre terras.
    5. Adoção de medidas de gestão sustentável pelos Três Poderes para reduzir impactos ambientais diretos.

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