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Acusado de mandar matar Marielle, Chiquinho Brazão se defende: 'sou inocente'

Em reunião do Conselho de Ética da Câmara, o parlamentar disse esperar uma retratação dos colegas quando "provar inocência"

Chiquinho Brazão (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)

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Sputnik Brasil - A declaração foi dada nesta quarta-feira (24), durante uma reunião do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que julga a cassação do seu mandato.

Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) disse esperar uma retratação dos colegas quando "provar inocência". A participação do deputado, acusado de mandar matar a ex-vereadora carioca Marielle Franco, durou menos de 3 minutos.

Ao começar a sua fala, Brazão garantiu reconhecer a gravidade do assunto e sinalizou que "não há muito o que fazer" quanto à pressão em torno do caso. "Ao final de tudo — eu provando, e provarei minha inocência —, que se retratem com a minha família, que está sofrendo muito com tudo isso", destacou.

EXPULSO DO UNIÃO BRASIL - Após a repercussão do caso, no final de março, o União Brasil decidiu, por unanimidade, expulsar Chiquinho da sigla.

De acordo com a Polícia Federal (PF), a morte da vereadora Marielle Franco foi um crime idealizado pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão.

APREENSÃO - Os agentes da PF apreenderam documentos e levaram eletrônicos para perícia, uma vez que os investigadores ainda trabalham para definir a motivação do crime, durante uma operação conjunta realizada na manhã do dia 24 de março. Até o momento, de acordo com a apuração, a motivação está relacionada com a expansão territorial da milícia no Rio de Janeiro.

A inteligência da polícia indicava que eles já estavam em alerta nos dias anteriores à operação, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter homologado a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, preso desde 2019 sob acusação de ser um dos executores do crime.

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