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X remove vídeo manipulado de Celso Amorim e Maduro

Extrema direita passou a circular um vídeo gerado por inteligência artificial que mostra o assessor do presidente Lula abraçando Maduro

Celso Amorim e Nicolás Maduro (Foto: Miraflores Palare/Reuters )

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247 - A rede social X (antigo Twitter) removeu nesta quarta-feira (7) posts com vídeos que vinculavam o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, a Nicolás Maduro, informou a CNN Brasil.

A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou as plataformas X (antigo Twitter), Instagram e Facebook para removerem um vídeo manipulado que mostra o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, abraçando o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O conteúdo foi compartilhado em meio à crise envolvendo as eleições venezuelanas, cujo resultado foi contestado.

A AGU argumenta que o vídeo é desinformação e pode confundir a população sobre a posição do Brasil em relação ao pleito de 28 de julho na Venezuela. O órgão solicita que, se a remoção não for possível, os conteúdos recebam um rótulo indicando que foram gerados por inteligência artificial.

O governo federal emitiu uma nota afirmando que o vídeo é uma montagem criada com inteligência artificial. O texto destaca que Amorim negou o ocorrido, chamando o vídeo de “totalmente manipulado e falso”.

“A peça em questão mistura cortes de um encontro ocorrido no ano passado entre Amorim e Maduro como se fosse de agora juntamente com imagens geradas por inteligência artificial, criando uma narrativa completamente falsa e distorcida”, afirma a nota da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).

Celso Amorim viajou a Caracas para acompanhar as eleições venezuelanas no último dia 28, pleito que deu vitória a Nicolás Maduro e é contestado pela oposição. Brasil, Colômbia e México pediram maior transparência na verificação dos votos e “máxima cautela” durante manifestações na Venezuela para evitar uma escalada da violência.

O vídeo falso começou a circular nas redes sociais na última quarta-feira (1) e chegou a ser compartilhado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

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