Após a farsa de Glenn, Bolsonaro se diz perseguido por Moraes e prevê "novidades" em meio a articulação por anistia
Segundo relatos, ele teria festejado a divulgação das reportagens falaciosas da Folha acusando Moraes de irregularidades processuais
247 - O ex-mandatário Jair Bolsonaro voltou a se ver como alvo de perseguição após a divulgação de mensagens pelo jornal Folha de S.Paulo envolvendo o ministro Alexandre de Moraes. Segundo Bolsonaro, o problema de Moraes com ele seria de ordem "pessoal". Durante entrevista à Rádio 96 FM de Natal, ele declarou: "Talvez a partir de hoje à tarde, amanhã, já tenhamos novidades. Agora, o que é claro é que é algo pessoal do Alexandre de Moraes comigo. É claro. Só não enxerga quem não quer."
Apesar de suas alegações, Bolsonaro preferiu não detalhar os motivos de sua acusação, mantendo um discurso evasivo. "Mais importante do que você ter uma informação é saber como utilizá-la, e eu sou o elo mais fraco dessa corrente aí, não sou nada", afirmou. Ele se mostra ansioso por novas revelações das reportagens da Folha, sugerindo que novos materiais surgirão em breve.
Bolsonaro, que contou com o apoio de extremistas para tentar um golpe de estado em janeiro de 2023, enfrenta articulações da extrema-direita global em busca de sua anistia, que agora tentam desqualificar as investigações conduzidas por Moraes. O ex-mandatário tem apostado nesse discurso de perseguição para fortalecer suas bases e justificar os processos judiciais que pesam contra ele e seus apoiadores.
O ministro Alexandre de Moraes, por sua vez, refutou todas as alegações de irregularidade. Em nota, o gabinete do ministro reiterou que "todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República".
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