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Após fake news, extrema-direita colhe assinaturas por impeachment de Moraes no Senado, mas Pacheco deve barrar

A decisão é uma reação às acusações publicadas pela Folha de S. Paulo

Plenário do Senado (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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247 - Parlamentares bolsonaristas de oposição ao governo Lula anunciaram nesta quarta-feira (14) que irão protocolar um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, mas enfrentam a resistência do próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. 

A decisão é uma reação às acusações publicadas pela Folha de S. Paulo, de suposto uso indevido da estrutura do Tribunal Superior Eleitoral para perseguir aliados de Jair Bolsonaro no inquérito das fake news, do qual Moraes é o relator no STF. Segundo a reportagem, as ordens de Moraes teriam sido dadas de maneira informal, por meio de troca de mensagens no aplicativo Whatsapp, entre agosto de 2022 e maio de 2023, período em que o ministro presidiu o TSE. 

O senador Eduardo Girão, do Novo do Ceará, disse que os parlamentares recolherão assinaturas até 7 de setembro para que o pedido de impeachment seja protocolado no dia 9.

Em resposta às acusações, o gabinete de Moraes divulgou uma nota na noite desta terça-feira (13) esclarecendo que o ministro possui a prerrogativa de solicitar informações a outros órgãos públicos para fundamentar suas investigações, como o inquérito das fake news. Diversos ministros do STF, o procurador-geral da República, o advogado-geral da União, membros do governo Lula e juristas saíram em defesa de Moraes contra as fake news da extrema-direita. 

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