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    "Assédio é intolerável", afirma o PT, ao apoiar a demissão de Silvio Almeida

    O partido, comandado por Gleisi Hoffmann, também expressou solidariedade a Anielle Franco

    Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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    247 – Em meio às acusações de assédio sexual contra o agora ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, o Partido dos Trabalhadores (PT) manifestou apoio à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de demitir o titular da pasta. O partido reforçou sua posição de intolerância contra qualquer tipo de assédio, além de expressar solidariedade às vítimas e à ministra Anielle Franco, que segue à frente do Ministério da Igualdade Racial.

    Silvio Almeida foi afastado do cargo após uma reunião com o presidente Lula no Palácio do Planalto, na noite de sexta-feira (6). A decisão veio na esteira das denúncias de assédio sexual que vieram a público, gerando comoção e demandas por uma resposta firme do governo.

    Em nota oficial, o PT destacou a importância de apurar os fatos e responsabilizar os envolvidos, reafirmando seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres e com a continuidade das políticas públicas de justiça, inclusão e direitos humanos.

    Leia a íntegra da nota emitida pelo PT:

    "Expressamos nossa solidariedade a todas as mulheres vítimas de assédio sexual e esperamos a apuração rigorosa e responsabilização das denúncias que vieram ao conhecimento público nas últimas horas. Assédio sexual é intolerável e este é o sentido da decisão do presidente Lula, de afastar o ministro Silvio Almeida. Desejamos força à ministra Anielle Franco para continuar executando seu importante trabalho. Cabe a nós, defensores das causas das mulheres, da igualdade racial e dos direitos humanos, seguirmos firmes em nossa luta, manter e aprofundar as políticas públicas de justiça, inclusão e direitos humanos deste governo. É com ações efetivas, combatendo a violência, o preconceito e a hipocrisia, que vamos transformar este país."

    A decisão de Lula foi corroborada pela abertura de investigações tanto pela Polícia Federal quanto pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Segundo nota oficial do Planalto, a gravidade das denúncias tornou a permanência de Silvio Almeida no cargo insustentável. O governo reitera que "nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada".

    Além disso, o governo reafirma seu compromisso com a luta pelos direitos humanos, destacando que as investigações seguirão rigorosamente, visando esclarecer os fatos e garantir a justiça.

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