TV 247 logo
    HOME > Brasil

    Bolsonaristas intensificam ataques a Moraes como estratégia de defesa

    Tática busca mobilizar apoiadores e reforçar a narrativa bolsonarista de perseguição política contra o ex-mandatário

    Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: ABR)

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    247 - Os aliados de Jair Bolsonaro (PL) definiram como principal linha de defesa atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A estratégia segundo a coluna do jornalista Valdo Cruz, do g1, visa desqualificar Moraes para manter a base bolsonarista mobilizada nas redes sociais, apresentando o ex-mandatário como vítima de uma perseguição orquestrada pela Corte.

    Nesta linha, após ser indiciado nesta quinta-feira (21) pela Polícia Federal pelos crimes de atentado contra o Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa, Bolsonaro disse que “o ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei.”

    Além de Bolsonaro, figuras próximas ao ex-mandatário também estão na mira. Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e atual deputado federal pelo PL, seguiu a mesma linha de ataque ao STF. “A base do ordenamento no Brasil passou a ser mesmo a criatividade. STF é a lei. Não importa construção da segurança jurídica”, afirmou Ramagem, ecoando a narrativa de perseguição política.

    Para aliados de Bolsonaro no Congresso, o indiciamento já era esperado. Parlamentares alinhados ao ex-mandatário dizem que tudo faz parte de uma suposta política de perseguição. No entanto, a PF e o STF ressaltam que as investigações estão embasadas em depoimentos e provas concretas.

    Também nesta quinta-feira (21)o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, prestou um novo depoimento ao ministro Alexandre de Moraes. Na oitiva, Cid confirmou que o general Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022, participou de reuniões onde foi discutido um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

    Além disso, Mauro Cid forneceu novos detalhes que podem complicar ainda mais a situação de Bolsonaro, incluindo a elaboração de estratégias para minar a democracia durante o governo passado.

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

    Relacionados