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    Centrais sindicais defendem Alexandre de Moraes contra ataques de extrema-direita e fake news

    Sindicatos enfatizaram que a defesa do STF é essencial para garantir a estabilidade institucional do país

    Alexandre de Moraes (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

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    247 - As principais centrais sindicais brasileiras emitiram uma nota nesta quarta-feira (14), em defesa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, rechaçando os ataques promovidos por setores de extrema-direita que buscam desestabilizar a democracia. As críticas a Moraes aumentaram após a divulgação de acusações em reportagens na Folha de S. Paulo, consideradas infundadas por ministros do STF, a Procuradoria-Geral da República e a Advocacia-Geral da União, que tentam minar sua atuação no combate às fake news bolsonaristas. 

    As centrais sindicais alertaram para a gravidade dos movimentos que atacam o ministro, afirmando que esses setores "inconformados" reagem ao importante papel desempenhado por Moraes na preservação da ordem democrática. "Os nefastos ataques que o ministro vem sofrendo, principalmente pelo seu papel de combate às chamadas 'fake news' produzidas em larga escala por milícias digitais, são demonstrações claras de que a sociedade brasileira precisa ficar vigilante contra os ataques que visam abalar os pilares da Democracia", afirmam.

    Os sindicatos enfatizaram que a defesa do STF é essencial para garantir a estabilidade institucional do país e que julgamentos precipitados e matérias apelativas apenas contribuem para a desestabilização. "Reafirmamos nossa posição de princípio de que o STF e todo o Poder Judiciário brasileiro devem atuar na defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito", reforçaram.

    A manifestação das centrais ocorre em meio a uma tentativa de parlamentares bolsonaristas de protocolar um pedido de impeachment contra Moraes, em resposta a acusações recentes de uso indevido da estrutura do TSE para investigar bolsonaristas no inquérito das fake news. No entanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já sinalizou resistência ao avanço desse pedido.

    Nota das Centrais Sindicais

    As centrais sindicais brasileiras, que sempre pautaram pela defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores (as), da democracia e da justiça social, consideram que a luta contra estranhas ameaças que o Brasil e suas instituições enfrentam continuam na ordem do dia.

    Alertamos a sociedade que os atuais movimentos visando atacar e fragilizar a Democracia, utilizando-se, como método, da desestabilização do Ministro do STF, Alexandre de Moraes, são reações de setores inconformados com o seu importante papel para salvaguardar a ordem constitucional e o bem-estar do País.

    Os nefastos ataques que o Ministro vem sofrendo, principalmente pelo seu papel de combate às chamadas “fake news” produzidas em larga escala por milícias digitais, são demonstrações claras que a sociedade brasileira precisa ficar vigilante contra os ataques que visam abalar os pilares da Democracia, na confusão deliberada entre opinião e mentira e entre fato e versão.

    As centrais sindicais, portanto, condenam julgamentos precipitados, matérias apelativas e reafirmam sua posição de princípio de que o STF e todo o Poder Judiciário brasileiro devem atuar na defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito, para que momentos de provocada turbulência do país sejam superados pela via Democrática.

    São Paulo, 14 de agosto de 2024

    Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
    Miguel Torres, presidente da Força Sindical
    Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
    Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

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