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Delação de Mauro Cid apontou Bolsonaro como mandante do cartão de vacina falso

Ex-ajudante de ordens foi peça-chave nos inquéritos da Polícia Federal que levaram ao indiciamento de Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: ABr | Agência Senado )

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247 - Partiu de Jair Bolsonaro (PL) uma ordem para o ex-ajudante de ordens Mauro Cid falsificar um cartão de vacinação contra Covid-19 do ex-mandatário, segundo contou o próprio tenente-coronel em delação à Polícia Federal (PF). 

Nesta quinta-feira (4), a PF deve remeter o inquérito indiciando Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ocupante do Palácio do Planalto foi indiciado no caso. 

Segundo a delação de Cid, obtida em março deste ano e divulgada incialmente pelo portal G1, Bolsonaro ordenou a emissão de dois documentos, que foram impressos no Palácio da Alvorada. 

A PF disse que os dados também eram enviados a autoridades de Duque de Caxias (RJ), onde supostamente ocorria a inserção de dados falsos no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), do Ministério da Saúde. Os suspeitos então imprimiam certificados de vacinação pelo sistema oficial do ConecteSUS, de acordo com as informações divulgadas à época. 

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