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Dino faz firme defesa de Alexandre de Moraes e se diz "impactado" diante das acusações contra o ministro (vídeo)

"O TSE exerce o poder polícia, manda elaborar relatórios acostados em autos existentes e isso é tido como violação de rito”, afirmou o ministro do STF

(Foto: ABR)

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247 - O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o primeiro a manifestar publicamente apoio ao ministro Alexandre de Moraes, alvo de acusações publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo sobre um suposto uso "fora do rito" do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para promover uma espécie de perseguição contra bolsonaristas. Durante um evento promovido pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (IEJA) nesta terça-feira (14), segundo o Estado de S. Paulo, Dino defendeu a atuação de Moraes, enfatizando que o colega estava apenas cumprindo seu dever.

Em seu discurso, Dino criticou as acusações feitas contra Moraes, afirmando que ele foi "acusado de um crime gravíssimo, qual seja: cumprir o seu dever". Segundo Dino, as ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em monitorar e elaborar relatórios sobre a atividade de aliados de Jair Bolsonaro (PL) envolvidos em campanhas de desinformação eram legítimas e faziam parte do "estrito cumprimento do dever legal" por parte de Moraes.

"Estamos diante da inusitada situação de se questionar o direito de ofício do poder de polícia", declarou Dino. Ele ainda afirmou não ter encontrado, até o momento, qualquer violação da ordem jurídica nas ações de Moraes, destacando que o TSE tem o direito de exercer o poder de polícia e que a elaboração de relatórios baseados em autos existentes não deveria ser vista como uma violação de procedimentos.

Dino mostrou-se "impactado" com os ataques à atuação de Moraes. Para ele, os questionamentos são infundados e carecem de embasamento jurídico.

Além de Dino, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, também demonstrou apoio a Moraes, embora de forma mais sutil. Antes de iniciar sua palestra no evento do IEJA, Cármen Lúcia fez um gesto de solidariedade ao parar em frente a Moraes e beijar sua mão, num claro sinal de apoio ao colega de tribunal.

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