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Ex-assessor de Moraes no TSE foi preso e demitido por violência doméstica

Eduardo Tagliaferro foi preso em 9 de maio de 2023 por violência doméstica e disparo de arma de fogo. Ele foi exonerado no mesmo dia

(Foto: Reprodução/Facebook)

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247 - Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi preso em 9 de maio de 2023 por violência doméstica e disparo de arma de fogo. O incidente ocorreu em Caieiras, na região metropolitana de São Paulo, quando Tagliaferro, segundo o boletim de ocorrência, chegou em casa "alterado" e atirou contra a vítima. No mesmo dia, ele foi exonerado do cargo.

Tagliaferro trabalhava desde agosto de 2022 como chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Ele está no centro de uma recente reportagem da Folha de S.Paulo, que aponta um suposto uso indevido da estrutura do Tribunal Superior Eleitoral para perseguir aliados de Jair Bolsonaro no inquérito das fake news, do qual Moraes é o relator no Supremo Tribunal Federal (STF).

A reportagem gerou reações entre os apoiadores de Bolsonaro, que pediram o afastamento de Moraes e protocolaram um pedido de impeachment do ministro no Senado. Contudo, segundo o Metrópoles, senadores acreditam que Moraes atuou dentro dos limites legais, e o pedido não deve prosperar.

Nesta linha, três ministros do STF, incluindo o presidente Luís Roberto Barroso, defenderam a atuação de Moraes, com Barroso descrevendo o caso como uma "tempestade fictícia". Gilmar Mendes e Flávio Dino também apoiaram Moraes, afirmando que os procedimentos seguiram o dever legal.

Durante a sessão desta quarta-feira (14), Moraes afirmou que as reportagens não o preocupam, pois tudo foi oficializado nos autos, e destacou que, como presidente do TSE, ele estava no comando da produção dos relatórios.

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