Municiado pela Folha, Novo apresenta queixa-crime à PGR contra Moraes
Com base em uma matéria da Folha que ataca Moraes, o partido acusa o ministro de cometer falsidade ideológica e formação de quadrilha
247 - Municiado por reportagem da Folha de S. Paulo que sugere - de maneira equivocada - que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teria extrapolado suas prerrogativas para 'perseguir' bolsonaristas, o Partido Novo apresentou uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Moraes e acusa o ministro de falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Segundo a peça enviada à PGR, conforme relata a própria Folha, o partido alega que Moraes teria utilizado informações obtidas por ele mesmo, por meio de pedidos informais feitos via WhatsApp, supostamente disfarçando a origem desses dados para justificar as investigações contra apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Essa prática, segundo o Novo, configuraria falsidade ideológica, pois teria como objetivo evitar que Moraes fosse impedido de atuar como relator dos inquéritos.
O documento, assinado pelo procurador do partido, Jonathan Mariano, também aponta para a possível formação de quadrilha, envolvendo o juiz auxiliar Airton Vieira e Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da assessoria de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "As mensagens vazadas comprovam que o país deixou de ser uma democracia liberal em que direitos são respeitados. À medida que abusos se acumulam, é forçoso concluir que o Brasil vive sob a sombra da atividade autoritária de Alexandre de Moraes, um Supremo inquisidor", afirmou Mariano.
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