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    Ex-juiz do TSE ajudou a produzir relatório com ataques às urnas eletrônicas, diz PF

    O documento foi usado pelo PL em uma representação contra o sistema eleitoral

    Urna eletrônica (Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE)

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    247 - O juiz Sandro Nunes Vieira foi citado no relatório final da Polícia Federal sobre o inquérito da tentativa de golpe de estado por estar envolvido na produção de um relatório com ataques às urnas eletrônicas, informa a jornalista Andréia Sadi, do g1. O documento em questão, produzido pelo instituto Voto Legal, foi usado pelo PL em uma representação contra o sistema eleitoral.

    Mensagens extraídas do celular do coronel e ex-assessor de Jair Bolsonaro, Marcelo Câmara, provam que Sandro atuou de maneira clandestina e ilegal ao assessorar o partido na representação contra as urnas. No entanto, o juiz não está entre os 37 indiciados no inquérito do golpe.

    Segundo a PF, o magistrado ainda tentou ocultar seu envolvimento no caso pedindo ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para que não fosse citado como colaborador do relatório. O pedido ocorreu após Valdemar mencionar Sandro em uma entrevista em novembro de 2022. Na ocasião, o juiz emitiu uma nota negando qualquer associação com o partido. 

    Sandro Nunes Vieira é juiz federal vinculado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2019 e agosto de 2022, incluindo como auxiliar da presidência da Corte em 2021, durante a gestão de Luís Roberto Barroso.

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