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      Governo Lula descarta ‘pânico’ e vai investir em reação e comunicação para recuperar popularidade

      Ministros avaliam que mudanças na comunicação e uma provável queda no preço dos alimentos devem reverter o cenário

      Luiz Inácio Lula Da Silva (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - Em reunião convocada por Lula (PT) no último domingo (16), ministros próximos do presidente avaliaram que o governo não pode “entrar em depressão” com pesquisas ruins e deve investir em comunicação, informa o g1. O encontro foi marcado após a divulgação de uma pesquisa Datafolha que mostrou queda nas avaliações positivas do governo federal.

      O resultado do levantamento preocupou o Planalto, principalmente porque apontou uma piora no desempenho do presidente no eleitorado tradicional de Lula, eleitores do Nordeste, de baixa renda e mulheres. No entanto, segundo um ministro, a pesquisa não gera pânico porque ainda há tempo para reagir e fazer ajustes na comunicação das medidas do governo.

      Na reunião, foi destacado que pesquisas qualitativas encomendadas pelo governo mostram que grande parte da população não tem conhecimento de várias medidas adotadas no terceiro mandato de Lula. “A população, quando é perguntada, ainda não sabe o que o governo Lula fez”, disse um dos participantes da reunião. Nesse contexto, o governo investirá na comunicação.

      No entanto, aliados de Lula reconhecem que esse não é o principal problema no momento. Para eles, a alta dos alimentos é o principal motivo pela queda na popularidade da presidente. A avaliação é de que os preços subiram por fatores externos e internos, mas a equipe econômica acredita que a população já vai sentir no bolso uma queda nos preços a partir de março.

      “Um governante não pode nem entrar em euforia com pesquisa boa, nem entrar em depressão quando é uma ruim. O que ele precisa é fazer ajustes e se comunicar melhor, é o que vamos fazer”, completa o participante da reunião.

      Por fim, interlocutores de Lula reforçam que ainda faltam entregas neste mandato. “Nós não estamos fazendo entregas, o que temos até agora é pouco. São poucas unidades do Minha Casa, Minha Vida, o Pé de Meia, que é importante, vai começar a funcionar de fato a partir de agora, ainda estamos devendo à população”, analisa um aliado.

      Estavam presentes na reunião, além de Lula, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social), além do líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

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