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      Governo Lula lança programa para melhorar resposta a desastres naturais

      Com a integração das forças de segurança e defesa civil, o Respad promete agilidade e eficiência nas operações de socorro

      Enchente no Rio Grande do Sul (Foto: Lauro Alves-Secon-RS)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou, nesta quinta-feira (13), o programa Resposta em Operações Integradas para Atuação em Situações de Desastres (Respad), com o objetivo de aprimorar a resposta do Brasil em situações de desastres naturais, informa a CNN. A iniciativa busca promover a integração entre os Corpos de Bombeiros Militares, as forças de segurança pública, a Defesa Civil e outras instituições envolvidas na gestão de crises, com o intuito de garantir uma atuação mais rápida e eficiente em momentos de emergência.

      O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, destacou que a principal meta do Respad é criar uma rede de ação coordenada, capaz de atuar de forma imediata em situações de calamidade. “Se acontecer uma enchente num determinado local do Brasil, por exemplo, essa rede estará pronta para atuar. Ela atuará de forma imediata, porque nós já estaremos coordenados, alinhados, e cada um já saberá seu papel naquele contexto. A resposta mais rápida. Na nossa visão, isso poupará vidas, além da integridade física e do patrimônio das pessoas”, afirmou Sarrubbo.

      Além de promover uma coordenação mais eficaz, o programa Respad também prevê apoio logístico para transporte de recursos e equipamentos, aporte financeiro para diárias e passagens, e a aquisição de equipamentos para unidades especializadas. O financiamento virá do Fundo Nacional de Segurança Pública, uma medida que visa garantir que as forças envolvidas possam atuar sem obstáculos financeiros.

      O lançamento do programa ocorre em um momento de crescente preocupação com o aumento da incidência de desastres naturais no Brasil, como as enchentes no Rio Grande do Sul e as queimadas que devastaram o Pantanal e a Amazônia em 2024. Sarrubbo enfatizou que é fundamental que o governo federal se antecipe a esses eventos, considerando os impactos das mudanças climáticas.

       “Nós temos que nos adiantar, o passado mostra que tudo pode se repetir, a mudança climática está fazendo com que a sociedade pague um preço muito alto. Portanto, o governo federal tem o dever de se preparar para isso, de se articular, para que a gente tenha financiamento, coordenação, para que a gente possa dar uma resposta muito mais rápida para a população”, concluiu o secretário.

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