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    Gusttavo Lima é indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa, aponta o Fantástico

    Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, envolve cantor e outras figuras públicas em esquema de jogos ilegais

    Gusttavo Lima (Foto: Reprodução/Instagram)

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    247 – O cantor Gusttavo Lima foi indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa, segundo informações divulgadas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo, 29 de setembro, e reportadas pelo Estado de S. Paulo. A investigação faz parte da Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, que apura um esquema de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. A operação, que envolve 53 alvos, inclui nomes de empresários, bicheiros e figuras públicas, como a influenciadora digital Deolane Bezerra.Conforme o Fantástico revelou, o indiciamento de Gusttavo Lima ocorreu no dia 15 de setembro. Agora, caberá ao Ministério Público decidir se irá apresentar uma denúncia formal contra o cantor à Justiça. A operação se concentra em supostos esquemas de lavagem de dinheiro, realizados principalmente por meio de casas de apostas, com movimentações milionárias associadas ao uso da imagem e da voz do artista.

    Durante a operação, os policiais encontraram R$ 150 mil em espécie guardados em um cofre na sede da Balada Eventos, empresa de shows de Gusttavo Lima, localizada em Goiânia. Além disso, foram descobertas 18 notas fiscais emitidas no mesmo dia, todas sequenciais, por outra empresa do cantor, a GSA Empreendimentos, destinadas à PIX365 Soluções, conhecida como Vai de Bet. O valor total ultrapassa R$ 8 milhões.

    Em nota ao Fantástico, os advogados de Gusttavo Lima afirmaram que o dinheiro encontrado no cofre seria utilizado para pagamento de fornecedores. Sobre as notas fiscais sequenciais, a defesa argumentou que os valores foram devidamente declarados e os impostos, pagos. "O contrato com a PIX365 tinha cláusulas anticorrupção e foi suspenso", informou a defesa.

    A respeito das acusações de lavagem de dinheiro, os advogados do cantor sustentam que todas as transações financeiras entre as empresas envolvidas ocorreram de forma lícita, por meio de contratos formais. "O envio de dinheiro para empresas de Gusttavo Lima, com base em contratos assinados, não configura nenhuma irregularidade", enfatizaram.

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