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    Haddad sinaliza interesse em tributação de penduricalhos do Judiciário para ampliar isenção do IR

    Ministro destacou a proposta como parte do PL; auxílios a membros do Judiciário frequentemente ultrapassam o teto constitucional de salário

    Ministro da Fazenda, Fernando Haddad 20/12/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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    247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (20) que não descarta incluir, no projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR), a tributação dos chamados "penduricalhos" pagos pelo Poder Judiciário.

    "Há interesse em tocar na questão da tributação de penduricalhos", disse o ministro antes de uma reunião na sede nacional do PT, em Brasília. Haddad também destacou a necessidade de mais debates com a sociedade sobre o projeto de isenção do IR e mencionou a intenção de revisar a tributação desses benefícios extras.

    Os "penduricalhos" referem-se a benefícios adicionais concedidos a membros do Judiciário, como auxílio-moradia, alimentação e vestimenta, que frequentemente elevam os salários dos magistrados acima do teto constitucional, atualmente fixado em R$ 44.008,52 por mês.

    A proposta de ampliar a isenção do IR para R$ 5 mil mensais tem um impacto fiscal estimado em R$ 27 bilhões. Para compensar esse efeito, o governo planeja aumentar a tributação sobre os contribuintes de maior renda, incluindo a revisão dos benefícios extras dos magistrados. (Com informações de O Tempo). 

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