Líder do PCC, Marcola pediu indenização de R$74 mil por vídeos e áudios vazados em prisão federal
No entanto, a defesa retirou a ação antes que a Justiça pudesse analisar o caso
247 - O líder da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, solicitou uma indenização de R$74 mil à União por vídeos e áudios vazados de conversas com familiares na Penitenciária Federal de Brasília, revela reportagem do UOL. As gravações incluíam diálogos com seu filho adolescente e ocorreram entre novembro de 2021 e janeiro de 2022.
A defesa de Marcola alegaram que as conversas entre os presos e seus familiares não configuram crime e que o vazamento foi um desrespeito às instituições e aos direitos fundamentais. Além disso, a defesa destacou que também foram divulgados diálogos entre Marcola e uma de suas advogadas, o que foi considerado uma "violação ao Estado Democrático de Direito e aos princípios constitucionais".
Os advogados do líder do PCC mencionaram que ele está proibido de abraçar seus familiares durante as visitas e que não pode ter contato com o seu irmão , Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, conhecido como Marcolinha, que também está preso na Penitenciária Federal de Brasília. Essas restrições foram apontadas como uma violação à dignidade humana. A ação também alegava que a alimentação oferecida a Marcola era de péssima qualidade.
No entanto, antes mesmo que a Justiça pudesse analisar o caso, Marcola, por meio de seu advogado, optou por retirar a ação em dezembro do ano passado, um mês após apresentar a reivindicação, que estipulava uma indenização de R$74 mil.
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