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    Luciana Santos ressalta recorde de investimentos em ciência, tecnologia e inclusão digital no Brasil

    Neste ano, o MCTI destinou mais de R$ 26 bi do FNDCT a programas estratégicos em áreas como saúde, educação, segurança alimentar e transição energética

    Ministra Luciana Santos (Foto: Diego Campos/Secom)
    Guilherme Paladino avatar
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    247 - A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou os avanços históricos e estratégicos promovidos pelo MCTI em 2023 durante o programa “Bom dia, Ministra” desta quarta-feira (18). Entre os principais tópicos abordados, Luciana fez um balanço sobre os recordes de investimento, as iniciativas voltadas à transformação digital e inclusão social, e os avanços na formação de profissionais para atender à crescente demanda do mercado de tecnologia.

    Desde o início do ano, o MCTI destinou mais de R$ 26,3 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para programas estratégicos em áreas como saúde, educação, segurança alimentar e transição energética. “Nós alocamos esses investimentos em dez programas, que são programas decididos pelo Conselho Diretor do FNDCT. Só foi possível bater esses recordes graças a uma decisão do presidente Lula no ano passado de fazer a reintegração completa do nosso fundo”, disse a ministra Luciana.

    Entre os projetos destacados, estão o Pró-Amazônia, que destina R$ 3,4 bilhões para fomentar a bioeconomia e o desenvolvimento sustentável na região amazônica, e a inclusão do MCTI no Novo PAC, com iniciativas como a expansão de banda larga pública para hospitais e escolas.

    Inclusão de mulheres e diversidade na ciência
    Luciana também abordou o compromisso do ministério com a redução das desigualdades e o incentivo à inclusão de mulheres e minorias na ciência. A chamada pública Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, no valor de R$ 100 milhões, busca ampliar a participação feminina nessas áreas dominadas por homens. Outros editais, como o Atlânticas e o Mulheres Inovadoras, reforçam o empreendedorismo e a permanência de mulheres negras, indígenas, quilombolas e ciganas na ciência.

    “Toda a nossa política pública tem que, necessariamente, prever o processo de enfrentamento à desigualdade que vive o nosso país. Quanto às mulheres, a primeira ministra mulher de Ciência e Tecnologia, se não cuidarmos de uma política pública que garanta tanto o acesso, a ascensão, quanto a permanência das mulheres na ciência, quem o fará? Temos que fazer jus a essa condição”, disse Luciana", enfatizou.

    Inteligência artificial e supercomputadores
    Outro tema central foi o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). A ministra destacou o fortalecimento da infraestrutura tecnológica, incluindo a modernização do supercomputador Santos Dumont, em Petrópolis (RJ).

    O programa também abordou a formação de desenvolvedores por meio do Programa Residência em TIC, que oferece aulas teóricas e práticas para atender à demanda por profissionais no setor tecnológico.

    Protagonismo internacional
    A entrevista evidenciou o papel do Brasil como líder em ciência e tecnologia na América Latina, com investimentos alinhados às melhores práticas globais. Para 2024, o Conselho Diretor do FNDCT já aprovou a execução de R$ 12,7 bilhões, consolidando o protagonismo do país no desenvolvimento científico.

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