Militares são expulsos de avião da Azul após tentativa de abrir porta de emergência antes da decolagem
Sargento e capitão do Exército estavam a caminho de curso no Rio de Janeiro; ação causou atraso de duas horas em voo da Azul
247 - Dois militares do Exército Brasileiro foram retirados de um voo comercial na manhã deste domingo (6), após um deles tentar abrir a porta de emergência da aeronave pouco antes da decolagem, ainda em solo. O episódio aconteceu no Aeroporto de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, e causou um atraso de aproximadamente duas horas na partida da aeronave da Azul Linhas Aéreas, que seguia para Campinas (SP). As informações são do portal Metrópoles.
O incidente ocorreu por volta das 11h30, quando o avião modelo ATR 72 — com capacidade para até 74 passageiros — já estava taxiando para a decolagem. Segundo relatos de passageiros nas redes sociais, o sargento do Exército teria acionado uma das portas de emergência da aeronave, interrompendo imediatamente os procedimentos da tripulação e forçando a paralisação do voo.O militar estava acompanhado por um capitão, e ambos se deslocavam ao Rio de Janeiro, onde participariam de um curso. Ao ser questionado pela tripulação sobre a atitude, o sargento teria alegado que apenas "se encostou" na porta, o que, segundo ele, teria causado a abertura acidental. A justificativa, no entanto, não convenceu o comandante da aeronave, que ordenou o desembarque imediato dos dois militares.
A Polícia Federal foi acionada e compareceu ao local. Os militares prestaram depoimento e, após os esclarecimentos, foram liberados.Em nota oficial, a Azul confirmou o ocorrido e classificou o caso como uma ação de passageiro indisciplinado: “A decolagem foi atrasada após um passageiro indisciplinado acionar, deliberadamente, uma das saídas de emergência da aeronave”, afirmou a empresa.
“O cliente em questão e um de seus acompanhantes foram retirados do voo e encaminhados às autoridades competentes para procedimentos de segurança.”Com a situação controlada e a equipe técnica liberando a continuidade da operação, o voo foi reautorizado e partiu por volta das 13h40, com aproximadamente duas horas de atraso. Até o momento, o Exército Brasileiro não se manifestou publicamente sobre a conduta dos militares envolvidos.4o
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