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    Juscelino Filho só deve sair do cargo de ministro em caso de decisão própria, diz governo

    “Se ele considera que pode se defender, ocupando [o cargo], fazendo o bom trabalho que está fazendo, é óbvio que é uma questão individual dele", disse o ministro Alexandre Padilha

    Juscelino Filho (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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    247 – O ministro Juscelino Filho, das Comunicações, deve permanecer no cargo mesmo depois de ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF). A decisão foi informada pelo ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, no final de semana.

    De acordo com a corporação, Juscelino Filho teria cometido os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica, organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude em licitação enquanto ainda era deputado pelo União Brasil. Em resposta, o chefe da pasta alega que a PF realizou um “emaranhado de ilações” e solicitou, no fim de semana, o trancamento do inquérito junto ao Supremo Tribunal Federal.

    Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Padilha afirmou que Juscelino só deixará o Ministério caso seja uma decisão pessoal dele.

    “Se ele considera que pode se defender, ocupando [o cargo], fazendo o bom trabalho que está fazendo, é óbvio que é uma questão individual dele. Eu tenho o sentimento de que até agora ele foi se explicar, foi se defender ocupando e exercendo um bom trabalho no Ministério das Comunicações”, afirmou Padilha.

    “Nós vamos sempre primar pela presunção da inocência, até porque a gente já viu muita gente ser injustamente condenada publicamente e depois ser visto que não tinha qualquer responsabilidade sobre aquele fato”, continuou. “O ministro Juscelino conta, não só comigo, mas certamente com o presidente Lula, com todo o espaço para se defender, para poder provar sua inocência“.

    No dia seguinte ao indiciamento de Juscelino, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também defendeu o direito do ministro de provar que é inocente. (Com informações de CartaCapital).

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